segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Chapter Eleven - Love Is Greater


     Caminhou calmamente até chegar ao lado da maca onde Demi se encontrava. Sem conseguir resistir, segurou a mão dela que se encontrava mais gelada e pálida do que antes.
Joe: Ah, meu amor. Me desculpe. Eu sou um idiota. Se eu tivesse me declarado antes, você não estaria aqui. Mas será que ainda posso abrir meu coração? _ segurou mais fortemente a mão dela _ Eu te amo. Eu te amo muito, mais do que qualquer coisa. Você é meu amor, minha pequena, minha vida, e agora que você se foi, eu estou acabado. Não tenho mais razão para viver. Por favor, me leve junto de você. Eu não consigo ficar em um mundo em que você não exista. _ soltou algumas lágrimas _ Daqui a pouco terei que ir. Levaram você para algum lugar que eu não sei onde é. Mas posso te dar um abraço antes?
     Lentamente e se aproximou. Levantou um pouco o corpo sem vida dela e o colocou dentro de seu abraço. Afundou o rosto nos cabelos dela tentando sentir o perfume maravilhoso que ali tinha.
     Ficou no abraço por vários minutos, imaginando ela correspondendo... Imaginando-a colocar os braços ao redor de seu pescoço e sentindo as batidas do coração e a respiração dela.
     Estranho. Realmente ele estava sentindo uma respiração que não era a sua e uma calma, quase inexistente, batida de coração. Calmamente ele desencostou-a de seu corpo segurando sua nuca com uma mão e a cintura com a outra.
     Assim que viu o rosto dela, seu coração falhou na batida. Demi estava com os olhos semi-abertos e respirando com dificuldade.
Joe: Demi? _ perguntou na esperança de que ela respondesse _
Demi: Joe... _ com dificuldade, ela consegui pronunciar o nome dele _
Joe: Ah meu Deus! Você está viva! Vou te levar até um médico!
     Ele, então, a pegou no colo estilo noiva e saiu as pressas da sala. No corredor todos olhavam assustados. Isto não era surpreendente, afinal, ele estava andando desesperado no corredor segurando em seu colo uma pessoa que todos julgavam estar morta.
     Continuou procurando por alguém que pudesse ajudar até que viu o médico que a atendera conversando com seus pais e Dianna.
Joe: Doutor! _ gritou desesperado _
Paul: Joseph! O que esta fazendo?
Joe: Ela está viva!
Doutor: Rapaz, isto é impossível.
Joe: Não, não é! Olhe! _ colocou Demi mais perto para que o doutor visse ela respirando _
Doutor: Santo Deus! ENFERMEIRA!
     Logo veio uma enfermeira com uma maca. Joe colocou Demi na mesma e a levaram para a UTI.
     Joe e Dianna acompanharam o doutor e as enfermeiras em todos os passos. Colocaram em Demi a máscara de ar enquanto a conectavam novamente aos aparelhos. Depois disso tiveram que sair, então ficaram esperando com os outros na sala de espera.
     Uma hora depois o doutor retorna, com um sorriso no rosto, até onde estavam.
Doutor: Ela ficará bem. Podem vê-la daqui à uma hora, uma hora e meia. E tudo graças a você rapaz! _ estende a mão para Joe _
 Joe: _ apertou a mão do doutor _ Eu... Eu... _ não conseguia falar, pois estava emocionado demais _
Doutor: Se você não tivesse reparado e nos avisado que ela ainda estava respirando, teríamos concluído de vez que a Srta. Lovato estava morta. Bom, agora preciso ir. Até mais. _ retirou-se _
Dianna: Joe, muito obrigada. _ o abraça _
Denise: Filho... _ o abraçou também e logo falou _ Eu estou orgulhosa de você.
Joe: Orgulhosa? Por quê?
Denise: Porque você não desistiu dela. Você acreditou que ela conseguiria resistir. Acreditou até o último momento. Isto se chama fé. Você teve fé, muita fé. Por isso estou orgulhosa de você. Pois sei que meu filho é forte. Capaz de suportar todos os obstáculos que vierem em sua vida.
Paul: Eu também estou orgulhoso, filho.
Joe: Obrigado. _ abraçou os pais _
     Depois disso, todos ficaram esperando ansiosamente por mais uma hora. A ansiedade para ver Demi era grande, muito grande.
     Finalmente a enfermeira apareceu, anunciando que poderiam vê-la, mas não todos de uma vez.
Denise: Vá primeiro, Dianna. Ela precisa de você.
Dianna: Tudo bem.
     Caminhado pelo corredor em direção ao quarto, Dianna sentiu seu coração acelerar. Não acreditava que, depois de tanta aflição, poderia ver sua filha bem.
     Entrou no quarto e viu Demi deitada, olhando para o teto e coberta de fios dos aparelhos.
Dianna: Filha...
     Devagar, Demi virou o rosto e viu sua mãe. Uma lágrima solitária caiu de seus olhos, mas logo foi limpa por Dianna.
Demi: Mãe... Me... Me desculpe... _ falou enquanto deixava mais lágrimas caírem _
Dianna: Querida, não chore. Não foi culpa sua. Talvez tivesse que acontecer, para nos mostrar alguma coisa.
Demi: Eu... Eu acho... Que sei o que é. Sei o que isso tinha que me mostrar.
Dianna: O que mostrou, querida?
Demi: Mostrou que eu... Que eu não posso fugir do... Do Joe.
Dianna: Você estava tentando fugir dele? Por quê?
Demi: Porque ele me beijou, mas ama outra.
Dianna: Joe? Amar outra?
Demi: Sim. No dia em que fomos cavalgar ele disse que estava apaixonado.
Dianna: Filha, por que não analisa novamente essa resposta?
Demi: Porque não tem o que analisar, mãe. Ele ama outra e pronto.
Dianna: _ suspirou _ Tudo bem. Agora vem cá. Quero um abraço seu. Estava com saudades.
     Dianna, então a abraçou, saindo do assunto. Deixaria Joe dizer que a Demi que a ama.
     Dianna ficou por pelo menos meia hora no quarto. Depois dela, todos foram, em casais, ver Demi. Menos Joe.
     Ficar com ela enquanto estava inconsciente era tão fácil, mas agora, com ela acordada, ele perdeu a coragem de ir até ela.
    Neste momento, estavam Denise e Paul no quarto conversando com Demi. Ela prestava atenção, mas estava nervosa.
Denise: Ainda bem que se recuperou Demi.
Paul: Todos ficaram muito preocupados.
Demi: _ sorriu _ Obrigada pela preocupação, mas... Onde está... Onde está Joe?
Denise: Joe? _ sorriu _ Ele está lá fora.
Demi: Não é que eu não queira vocês aqui, mas...
Paul: Você quer ver ele!
Demi: Bem... É.
Denise: Tudo bem. Vamos chamá-lo.
     Denise e Paul saíram da sala e chamaram Joe na recepção. Ele foi nervoso durante todo o caminho. Quando, finalmente, chegou ao quarto, bateu na porta e colocou a cabeça para dentro do quarto.
Joe: Oi.
Demi: Oi.
Joe: Posso entrar?
Demi: Claro.
     Então Joe entrou e fechou a porta atrás de si. Foi caminhando lentamente até chegar ao lado da cama. Os dois ficaram se olhando por alguns segundos até que ela fala.
Demi: Será que você podia... Podia me ajudar a sentar?
Joe: Claro! _ segurou-a pela cintura e a levantou, a deixado sentada _
Demi: Obrigada.
Joe: Por nada.
     Mais uma vez o silencio pairou no ar. Nenhum deles sabia o que dizer. Um estava mais nervoso do que o outro.
Demi: Hum... Joe?
Joe: Sim?
Demi: Foi você que viu que eu ainda estava viva? Minha mãe falou que foi você, mas eu queria ter certeza...
Joe: Fui eu sim. Eu estava me “despedindo” de você, e então eu vi você se mexendo.
Demi: Muito obrigada. Se não fosse por você, sabe-se lá onde eu estaria agora.
Joe: Eu só... Eu só...
Demi: Tudo bem, não precisa explicar nada. Mas muito obrigada mesmo.
     Joe apenas sorri.
Joe: Você não se lembra daquela hora que eu vi você acordada?
Demi: Tenho uma vaga lembrança, mas não parece real na minha cabeça. Talvez porque só sejam vultos.
Joe: Ah ta.
Demi: Está tudo bem com você, Joe?
Joe: Eu é que devia fazer essa pergunta, mas estou bem sim. Mas e com você? Está tudo bem?
Demi: Sim. Estou só com um pouco de dor de cabeça.
Joe: Hum... Entendo. _ fez-se silencio por alguns segundos, mas Joe logo disse _ Demi, eu... Hum... Posso te dar um... Um abraço?
Demi: Claro.
   Lentamente, ele se pôs a frente dela. Olhando nos olhos de Demi ele foi se aproximando. Colocou os braços ao redor da cintura dela enquanto os braços dela iam para o pescoço dele. Demi afundou a cabeça no pescoço de Joe e ele se deliciou com o perfume do cabelo dela.
Joe: Senti sua falta. _ sussurrou _
Demi: Eu também. Muita. _ choramingou _
Joe: Ei, o que foi? _ olhou no rosto dela _ Por que está chorando?
Demi: É porque tenho medo de não poder vê-lo mais. Não poder ver minha mãe, minha família, meus amigos. Se eu tivesse realmente falecido, não teria chance nem de me despedir.
Joe: Agora tudo isso passou. Você está aqui conosco. E se for para falecer um dia, será daqui a sessenta anos. _riram _ Vai ser legal ver você com rugas.
Demi: Esqueceu que você vai ter rugas também?
Joe: Não vamos pensar nisso. Eu gosto de me imaginar desse jeito para sempre.
Demi: _riu _ Okay. _ bocejou _
Joe: Ta com sono, é?
Demi: Um pouco.
Joe: Okay. Vou sair pra deixar você descansar. _ afastou-se um pouco da cama _
Demi: Não. _ segurou a mão de Joe _ Deita aqui comigo. Por favor...
Joe: Eu... Ér... Tudo bem.
    Demi então deu um espaço para Joe deitar. Ele deitou-se e passou o braço ao redor do pescoço dela. A mesma encostou sua cabeça no ombro de Joe. Como a cama do hospital era um pouco estreita, eles ficaram praticamente com os corpos colados.
Joe: Posso fazer carinho no seu cabelo?
Demi: Pode.
Joe: Okay. _ começou a fazer carinho no topo da cabeça dela e enquanto fazia, seus dedos passaram pela cicatriz da cirurgia _ Demi... Por que você tentou ir embora?
Demi: Eu falo isso depois. Agora vou dormir.
      Então, Demi aconchegou-se mais em Joe e colocou a mão sobre o peito dele. Alguns minutos depois ela já se encontrava adormecida.
     Pelo menos uma hora se passou e Joe finalmente dormiu também.
     Na recepção ainda encontravam-se os pais de Joe e Dianna. Nick, Kevin, Dani e Delta haviam ido para a casa.
Denise: Pretende ficar quanto tempo, Dianna?
Dianna: Só até Demi receber alta. Depois vou levá-la para casa.
Paul: Se quiser, pode ficar lá em casa. Duvido que Joe irá querer sair daqui, então teremos um quaro livre.
Dianna: Quero sim, obrigada.
Denise: Vocês acham que levará muito tempo para Demi receber alta?
Paul: Acho que não. Ela estava muito bem quando entramos. Logo, logo poderá sair deste hospital.
Denise: Sim, e acho que está na hora de nós sairmos. Já são 19h47min. Ainda quero jantar e tomar um bom banho. Muitas emoções hoje.
Dianna: Com certeza. Eu só vou me despedir de Demi. Podem ir indo na frente. Se Joe quiser ir também eu levo ele.
Paul: Okay. Vamos indo. Até mais.
Denise: Até.
Dianna: Até.
     Dianna, então, foi caminhando até o quarto. Assim que chegou a porta, ela bateu, mas ninguém falou nada. Foi abrindo a porta letamente e assim que entrou sorriu vendo a cena. Joe e Demi deitados, colados um no outro. Ele a abraçando de forma protetora e ela com a cabeça afundada no pescoço dele e as mãos apoiadas no tórax dele.
     Chegou perto da cama e fez um carinho no braço de Demi e no de Joe. Não iria acordá-los. Rumou para a porta e foi embora.
     Hoje havia sido um dia exaustivo, cheio de emoções. Tantas emoções... Hoje um coração havia sido curado. Mas ainda há muitas coisas para acontecer. Será que tudo se ajeitará? E se não der tempo suficiente?

3 comentários:

  1. awnnnnnnnnnnnnnnnnnn
    que lindo véi
    perfeito demais
    posta logo viu?
    Xoxo
    Nathy

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  2. ai meu Deus amei !! que bom que a Demi viveu uhhu !!
    estou tao Feliz ..
    quase chorei lindo lindo lindo
    posta logo
    Love U xo

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  3. Tá lindo, Luu *-*
    Perfeito, como sempre ;).To amando tanto <3
    Dems e Joe, awwn *-*. Weeeee kkkkkk.
    Posta logo, viu?! :)
    Xoxo,

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