Caminhou calmamente até
chegar ao lado da maca onde Demi se encontrava. Sem conseguir resistir, segurou
a mão dela que se encontrava mais gelada e pálida do que antes.
Joe: Ah, meu amor. Me
desculpe. Eu sou um idiota. Se eu tivesse me declarado antes, você não estaria
aqui. Mas será que ainda posso abrir meu coração? _ segurou mais fortemente a
mão dela _ Eu te amo. Eu te amo muito, mais do que qualquer coisa. Você é meu
amor, minha pequena, minha vida, e agora que você se foi, eu estou acabado. Não
tenho mais razão para viver. Por favor, me leve junto de você. Eu não consigo
ficar em um mundo em que você não exista. _ soltou algumas lágrimas _ Daqui a
pouco terei que ir. Levaram você para algum lugar que eu não sei onde é. Mas
posso te dar um abraço antes?
Lentamente e se aproximou. Levantou um
pouco o corpo sem vida dela e o colocou dentro de seu abraço. Afundou o rosto
nos cabelos dela tentando sentir o perfume maravilhoso que ali tinha.
Ficou no abraço por vários minutos,
imaginando ela correspondendo... Imaginando-a colocar os braços ao redor de seu
pescoço e sentindo as batidas do coração e a respiração dela.
Estranho. Realmente ele estava sentindo
uma respiração que não era a sua e uma calma, quase inexistente, batida de
coração. Calmamente ele desencostou-a de seu corpo segurando sua nuca com uma
mão e a cintura com a outra.
Assim que viu o rosto dela, seu coração
falhou na batida. Demi estava com os olhos semi-abertos e respirando com
dificuldade.
Joe: Demi? _ perguntou na
esperança de que ela respondesse _
Demi: Joe... _ com
dificuldade, ela consegui pronunciar o nome dele _
Joe: Ah meu Deus! Você está
viva! Vou te levar até um médico!
Ele, então, a pegou no colo estilo noiva e
saiu as pressas da sala. No corredor todos olhavam assustados. Isto não era
surpreendente, afinal, ele estava andando desesperado no corredor segurando em
seu colo uma pessoa que todos julgavam estar morta.
Continuou procurando por alguém que
pudesse ajudar até que viu o médico que a atendera conversando com seus pais e
Dianna.
Joe: Doutor! _ gritou
desesperado _
Paul: Joseph! O que esta
fazendo?
Joe: Ela está viva!
Doutor: Rapaz, isto é
impossível.
Joe: Não, não é! Olhe! _
colocou Demi mais perto para que o doutor visse ela respirando _
Doutor: Santo Deus!
ENFERMEIRA!
Logo veio uma enfermeira com uma maca. Joe
colocou Demi na mesma e a levaram para a UTI.
Joe e Dianna acompanharam o doutor e as
enfermeiras em todos os passos. Colocaram em Demi a máscara de ar enquanto a
conectavam novamente aos aparelhos. Depois disso tiveram que sair, então
ficaram esperando com os outros na sala de espera.
Uma hora depois o doutor retorna, com um
sorriso no rosto, até onde estavam.
Doutor: Ela ficará bem.
Podem vê-la daqui à uma hora, uma hora e meia. E tudo graças a você rapaz! _
estende a mão para Joe _
Joe: _ apertou a mão do doutor _ Eu... Eu... _
não conseguia falar, pois estava emocionado demais _
Doutor: Se você não tivesse
reparado e nos avisado que ela ainda estava respirando, teríamos concluído de
vez que a Srta. Lovato estava morta. Bom, agora preciso ir. Até mais. _
retirou-se _
Dianna: Joe, muito
obrigada. _ o abraça _
Denise: Filho... _ o
abraçou também e logo falou _ Eu estou orgulhosa de você.
Joe: Orgulhosa? Por quê?
Denise: Porque você não
desistiu dela. Você acreditou que ela conseguiria resistir. Acreditou até o
último momento. Isto se chama fé. Você teve fé, muita fé. Por isso estou
orgulhosa de você. Pois sei que meu filho é forte. Capaz de suportar todos os
obstáculos que vierem em sua vida.
Paul: Eu também estou
orgulhoso, filho.
Joe: Obrigado. _ abraçou os
pais _
Depois disso, todos ficaram esperando
ansiosamente por mais uma hora. A ansiedade para ver Demi era grande, muito
grande.
Finalmente a enfermeira apareceu,
anunciando que poderiam vê-la, mas não todos de uma vez.
Denise: Vá primeiro,
Dianna. Ela precisa de você.
Dianna: Tudo bem.
Caminhado pelo corredor em direção ao
quarto, Dianna sentiu seu coração acelerar. Não acreditava que, depois de tanta
aflição, poderia ver sua filha bem.
Entrou no quarto e viu Demi deitada,
olhando para o teto e coberta de fios dos aparelhos.
Dianna: Filha...
Devagar, Demi virou o rosto e viu sua mãe.
Uma lágrima solitária caiu de seus olhos, mas logo foi limpa por Dianna.
Demi: Mãe... Me... Me
desculpe... _ falou enquanto deixava mais lágrimas caírem _
Dianna: Querida, não chore.
Não foi culpa sua. Talvez tivesse que acontecer, para nos mostrar alguma coisa.
Demi: Eu... Eu acho... Que
sei o que é. Sei o que isso tinha que me mostrar.
Dianna: O que mostrou,
querida?
Demi: Mostrou que eu... Que
eu não posso fugir do... Do Joe.
Dianna: Você estava
tentando fugir dele? Por quê?
Demi: Porque ele me beijou,
mas ama outra.
Dianna: Joe? Amar outra?
Demi: Sim. No dia em que
fomos cavalgar ele disse que estava apaixonado.
Dianna: Filha, por que não
analisa novamente essa resposta?
Demi: Porque não tem o que
analisar, mãe. Ele ama outra e pronto.
Dianna: _ suspirou _ Tudo
bem. Agora vem cá. Quero um abraço seu. Estava com saudades.
Dianna, então a abraçou, saindo do
assunto. Deixaria Joe dizer que a Demi que a ama.
Dianna ficou por pelo menos meia hora no
quarto. Depois dela, todos foram, em casais, ver Demi. Menos Joe.
Ficar com ela enquanto estava inconsciente
era tão fácil, mas agora, com ela acordada, ele perdeu a coragem de ir até ela.
Neste momento, estavam Denise e Paul no
quarto conversando com Demi. Ela prestava atenção, mas estava nervosa.
Denise: Ainda bem que se recuperou
Demi.
Paul: Todos ficaram muito
preocupados.
Demi: _ sorriu _ Obrigada
pela preocupação, mas... Onde está... Onde está Joe?
Denise: Joe? _ sorriu _ Ele
está lá fora.
Demi: Não é que eu não
queira vocês aqui, mas...
Paul: Você quer ver ele!
Demi: Bem... É.
Denise: Tudo bem. Vamos
chamá-lo.
Denise e Paul saíram da sala e chamaram
Joe na recepção. Ele foi nervoso durante todo o caminho. Quando, finalmente, chegou
ao quarto, bateu na porta e colocou a cabeça para dentro do quarto.
Joe: Oi.
Demi: Oi.
Joe: Posso entrar?
Demi: Claro.
Então Joe entrou e fechou a porta atrás de
si. Foi caminhando lentamente até chegar ao lado da cama. Os dois ficaram se
olhando por alguns segundos até que ela fala.
Demi: Será que você
podia... Podia me ajudar a sentar?
Joe: Claro! _ segurou-a
pela cintura e a levantou, a deixado sentada _
Demi: Obrigada.
Joe: Por nada.
Mais uma vez o silencio pairou no ar.
Nenhum deles sabia o que dizer. Um estava mais nervoso do que o outro.
Demi: Hum... Joe?
Joe: Sim?
Demi: Foi você que viu que
eu ainda estava viva? Minha mãe falou que foi você, mas eu queria ter
certeza...
Joe: Fui eu sim. Eu estava
me “despedindo” de você, e então eu vi você se mexendo.
Demi: Muito obrigada. Se
não fosse por você, sabe-se lá onde eu estaria agora.
Joe: Eu só... Eu só...
Demi: Tudo bem, não precisa
explicar nada. Mas muito obrigada mesmo.
Joe apenas sorri.
Joe: Você não se lembra
daquela hora que eu vi você acordada?
Demi: Tenho uma vaga
lembrança, mas não parece real na minha cabeça. Talvez porque só sejam vultos.
Joe: Ah ta.
Demi: Está tudo bem com
você, Joe?
Joe: Eu é que devia fazer
essa pergunta, mas estou bem sim. Mas e com você? Está tudo bem?
Demi: Sim. Estou só com um
pouco de dor de cabeça.
Joe: Hum... Entendo. _
fez-se silencio por alguns segundos, mas Joe logo disse _ Demi, eu... Hum...
Posso te dar um... Um abraço?
Demi: Claro.
Lentamente, ele se pôs a frente dela.
Olhando nos olhos de Demi ele foi se aproximando. Colocou os braços ao redor da
cintura dela enquanto os braços dela iam para o pescoço dele. Demi afundou a
cabeça no pescoço de Joe e ele se deliciou com o perfume do cabelo dela.
Joe: Senti sua falta. _
sussurrou _
Demi: Eu também. Muita. _
choramingou _
Joe: Ei, o que foi? _ olhou
no rosto dela _ Por que está chorando?
Demi: É porque tenho medo
de não poder vê-lo mais. Não poder ver minha mãe, minha família, meus amigos.
Se eu tivesse realmente falecido, não teria chance nem de me despedir.
Joe: Agora tudo isso
passou. Você está aqui conosco. E se for para falecer um dia, será daqui a
sessenta anos. _riram _ Vai ser legal ver você com rugas.
Demi: Esqueceu que você vai
ter rugas também?
Joe: Não vamos pensar
nisso. Eu gosto de me imaginar desse jeito para sempre.
Demi: _riu _ Okay. _
bocejou _
Joe: Ta com sono, é?
Demi: Um pouco.
Joe: Okay. Vou sair pra
deixar você descansar. _ afastou-se um pouco da cama _
Demi: Não. _ segurou a mão
de Joe _ Deita aqui comigo. Por favor...
Joe: Eu... Ér... Tudo bem.
Demi então deu um espaço para Joe deitar.
Ele deitou-se e passou o braço ao redor do pescoço dela. A mesma encostou sua
cabeça no ombro de Joe. Como a cama do hospital era um pouco estreita, eles
ficaram praticamente com os corpos colados.
Joe: Posso fazer carinho no
seu cabelo?
Demi: Pode.
Joe: Okay. _ começou a
fazer carinho no topo da cabeça dela e enquanto fazia, seus dedos passaram pela
cicatriz da cirurgia _ Demi... Por que você tentou ir embora?
Demi: Eu falo isso depois.
Agora vou dormir.
Então, Demi aconchegou-se mais em Joe e
colocou a mão sobre o peito dele. Alguns minutos depois ela já se encontrava
adormecida.
Pelo menos uma hora se passou e Joe finalmente
dormiu também.
Na
recepção ainda encontravam-se os pais de Joe e Dianna. Nick, Kevin, Dani e
Delta haviam ido para a casa.
Denise: Pretende ficar
quanto tempo, Dianna?
Dianna: Só até Demi receber
alta. Depois vou levá-la para casa.
Paul: Se quiser, pode ficar
lá em casa. Duvido que Joe irá querer sair daqui, então teremos um quaro livre.
Dianna: Quero sim,
obrigada.
Denise: Vocês acham que
levará muito tempo para Demi receber alta?
Paul: Acho que não. Ela
estava muito bem quando entramos. Logo, logo poderá sair deste hospital.
Denise: Sim, e acho que
está na hora de nós sairmos. Já são 19h47min. Ainda quero jantar e tomar um bom
banho. Muitas emoções hoje.
Dianna: Com certeza. Eu só
vou me despedir de Demi. Podem ir indo na frente. Se Joe quiser ir também eu
levo ele.
Paul: Okay. Vamos indo. Até
mais.
Denise: Até.
Dianna: Até.
Dianna, então, foi caminhando até o
quarto. Assim que chegou a porta, ela bateu, mas ninguém falou nada. Foi
abrindo a porta letamente e assim que entrou sorriu vendo a cena. Joe e Demi
deitados, colados um no outro. Ele a abraçando de forma protetora e ela com a
cabeça afundada no pescoço dele e as mãos apoiadas no tórax dele.
Chegou perto da cama e fez um carinho no
braço de Demi e no de Joe. Não iria acordá-los. Rumou para a porta e foi
embora.
Hoje havia sido um dia exaustivo, cheio de
emoções. Tantas emoções... Hoje um coração havia sido curado. Mas ainda há
muitas coisas para acontecer. Será que tudo se ajeitará? E se não der tempo
suficiente?
awnnnnnnnnnnnnnnnnnn
ResponderExcluirque lindo véi
perfeito demais
posta logo viu?
Xoxo
Nathy
ai meu Deus amei !! que bom que a Demi viveu uhhu !!
ResponderExcluirestou tao Feliz ..
quase chorei lindo lindo lindo
posta logo
Love U xo
Tá lindo, Luu *-*
ResponderExcluirPerfeito, como sempre ;).To amando tanto <3
Dems e Joe, awwn *-*. Weeeee kkkkkk.
Posta logo, viu?! :)
Xoxo,