terça-feira, 25 de junho de 2013

Shadows - Capítulo 3

         Imensas agulhas espetavam todo o meu corpo, eu caia em um poço de sangue frio, uma gárgula me perseguia e uma dor agonizante vinha de meu pescoço, então estou sendo queimada viva e depois mergulhada em uma piscina de gelo.
         Pelo menos esta era a sensação que eu estava sentindo. Era como estar em um pesadelo meio acordada, como se pudesse sentir cada tortura.
         Uma porta trancada, uma bola de gude e um sorriso sangrento.
         Então o mundo começa a clarear.
         Minha cabeça ainda gira, quanto tempo dormi? Por que Jessy deixou isto acontecer? Quem era ele? Onde estou?
         Então sinto uma mão acariciando meu rosto, não como o assombroso homem de antes, mas alguém mais sensível, com mãos trêmulas, posso sentir que está próximo, de certa forma isso me acalma, me faz sentir protegida.
         Vou abrindo os olhos lentamente, um homem (Ou devo dizer, rapaz?) está me observando, cabelos negros curtos, olhos amendoados, a barba suave, teria minha idade, mais velho talvez, 24 ou 25 anos, muito difícil distinguir, realmente bonito, com um olhar duro, mas pareceu relaxado.
         Vou tentando me levantar, mas estou dolorida demais, quando ele percebe que estou acordando se afasta rapidamente, fica corado e fala com uma voz meio constrangida.
         -Você me disse que ela ia demorar a acordar, Jessy!
         Jessy? Onde está aquela desgraçada?
         -Fica assim não, Joe!- Ouço a voz de Jessy dizer, mas ainda não posso vê-la- Aposto que ela te adorou.
         Em seguida ela começa a rir com deboche, o tal Joe se levanta e sai apressado, de uma forma estranha não quero que ele se afaste, a forma como ele estava me observando, com tanto carinho.
         Posso perceber que estou deitada em um sofá de três lugares de couro preto, que fica totalmente deslocado no aposento, um quarto de quatro paredes pintadas de cores claras e neutras, na parede em que meu sofá está encostado também há uma porta de madeira, a parede oposta é completamente de vidro com uma cortina leve e branca, no quarto também há uma cama de casal que o lado direito fica virado para o sofá, do lado esquerdo da cama há outra porta.
         Jessy percebe que estou acordada e entra em minha frente.
         -Heeey!- Ela aprece animada- Finalmente você acordou! Eu pensei que o Lecter tinha pegado pesado com você. Quer alguma coisa? Você tá bem? Você tá com cara de quem vai vomitar, isso é normal, então relaxa.
         Ela falava tantas coisas ao mesmo tempo, que me sentia mais tonta a cada palavra, mas por fim peço um copo d’água, ela pega uma bandeja com um jarro com água e um copo, em quanto eu bebo copos e mais copos, para tentar saciar uma sede terrível que estou sentindo, ela senta na cama de frente para mim e por fim fala, mas não tão animada quanto antes:
         - Lamento! Muito mesmo!
         Eu simplesmente a encaro friamente, mil perguntas se formam em meus lábios, mas não consigo dizer nada, apenas continuo tomando água e olhando para o chão.
         -Fui instruída para te dar um banho,- Diz ela me vendo esvaziar o jarro- e a te responder certas coisas, mas em troca você deve falar mais sobre você. Se abra comigo, Demi! 
         Esta é a última coisa que quero, mas preciso saber o que está acontecendo, então simplesmente começo o jogo de perguntas.
         -O que está havendo?
         -Seja mais específica!- Jessy faz uma careta e depois ri.
         Por onde começar?
         -Quem era aquele homem?
         -Sério que essa é sua primeira pergunta?- Diz ela com certo tédio- Enfim, ele é o Dr. Hannibal Lecter, psiquiatra renomado, que teoricamente está em sua casa tratando de jovens problemáticos.
         -Mas não é bem assim, né?
         Ela assente com certa tristeza, aquela sensação do sangue quente escorrendo por meu corpo gelado, as palavras que ele pronunciou com a boca coberta de meu sangue.
         -Comece a acreditar nas lendas.
         -Venha!- Jessy se levanta e estende a mão para mim, relutante eu a pego.
         Minhas pernas ficam doloridas em quanto ela me direciona para a porta ao lado da cama, é um banheiro simples e razoavelmente grande, com uma banheira no fundo, uma pia e um vaso sanitário branco, nenhuma janela é visível.
         Jessy me deixa esperando na porta em quanto liga a banheira e joga algumas essências que encontra em um pequeno armário.
         -Não precisa ficar envergonhada, venha!- Diz Jessy olhando com compaixão para mim e apontando para minhas roupas.
         É estranho perceber que ainda estou com a minha camiseta xadrez e minha calça velha, mas agora estão manchadas de sangue, o meu sangue.
         Retiro lentamente minha roupa, não gosto do meu corpo, pelos anos que vivi na rua estou pele e osso, pálida, sem falar de meu cabelo seco e quebradiço, mas aposto que não poderia estar melhor contando com minha situação.
         Entro na banheira já cheia, a água perfumada em quente me faz estremecer, o sangue seco em meu corpo se dilui na água e então some, provavelmente é uma daquelas banheiras modernas que drenam a sujeira.
         Jessy pega uma esponja e começa a esfregar minhas costas, é estranha a forma como ela cuida de mim, levando em consideração o que ela fez comigo, mas por quê?
         -Por que está fazendo isso comigo?
         -Porque agora você é uma de nós, - Ela suspira e passa a esponja em meu pescoço- então após você se transformar, é como se fosse minha irmãzinha.
         Eu nunca tive irmãos, mas aposto que eu faria isso também, ela começa a molhar meu cabelo com um recipiente e então passar diversos cremes, em quanto continua falando:
         -Um humano só se torna um vampiro se um de nós beber cada gota de seu sangue, se não for assim, então a pessoa apenas fica doente pela falta de sangue dependendo da quantidade que foi sugada.- Ela faz uma longa parada até voltar a falar, desta vez com uma certa dúvida- Geralmente o Lecter bebe de uma vez o sangue, apenas mordendo uma vez, mas com você...você tem diversas marcas em seu pescoço, como se ele tivesse indeciso...
         Sua voz falha e ela não fala nada até terminar o banho e me entregar um roupão macio e branco, ela me dirige até o sofá, senta ao meu lado e começa a secar meus cabelos com uma toalha.
         -Quem era ele?Aquele que estava aqui agora pouco.
         -O nome dele é Joe- Diz Jessy se segurando para não rir- Ele é mega chato, mas parece que gostou de você!
         Sinto minhas bochechas ficarem quentes, ninguém jamais reparou em mim, e Joe era realmente bonito. 
         AARGH!! Por que tinha que ser nestas condições???????
         O sol começa a se por pelo que posso ver pela janela, desisto de perguntar alguma coisa á Jessy, pois ela sempre falava mais do que o necessário.
         Então Jessy se levanta e abre a outra porta, e me surpreendo quando meia dúzia de garotas entram no quarto, elas parecem ser um pouco mais velhas do que eu, todas tem cabelos castanhos, exceto uma que tem cabelos vermelhos, elas mal olham para mim, trazem nas mãos bolsas pequenas, cabides e algumas coisas que parecem instrumentos de tortura.
         A última a entrar traz junto uma cadeira e a coloca de frente para o pé da cama, elas abrem as bolsas retirando de seu interior diversas escovas, cremes, diversos cosméticos e maquiagem, por fim olham para mim.
         Só então entendo que devo sentar na cadeira, assim eu faço, elas mal esperam eu me ajeitar e já começam a trabalhar em mm.
         Não há espelho algum e Jessy saiu do quarto, então apenas posso sentir elas passando diversos produtos em meu corpo, sem nenhum sendo de privacidade, mas aposto que não consigo lutar contra todas elas.
         Em algumas horas, sou massageada, meus cabelos hidratados e escovados, minhas unhas pintadas de preto e maquiada diversas vezes.
         Por fim, todas se afastam me contemplando, em algum momento elas retiraram meu roupão e me entregaram uma roupa íntima, estranhamente não estou com frio, apesar de todos os dias em Intence Hill serem gelados.
         Então uma delas me entrega um vestido, não olho para ele, simplesmente o coloco, elas o ajustam ao meus corpo e então trazem um espelho.
         Aquela não era eu.
         A pessoa que vejo no espelho é linda, usando um vestido longo e negro, a parte inferior do vestido era composta por camadas de um tecido preto, a parte de cima também preta era semelhante a aqueles corpetes antigos, que havia uma fita preta que o deixava firme, as mangas iam até os pulsos com um tecido meio transparente e suave, meu rosto está com uma maquiagem escura mas que destaca meus olhos e por fim, meus cabelos estão soltos, mas com alguns fios dourado juntos.
         Mal consigo me admirar quando Jessy entra novamente, desta vez com um vestido bege, bem simples, mas que fazia seus olhos azuis brilharem.
         -Você está linda, Demi- Diz ela me contornado, mas então começa a me empurrar para fora - Mas está atrasada!
         As garotas continuam no quanto em quanto ela me orienta por corredores escuros e sombrios, até que descemos uma escada e dou de cara com um enorme salão de baile.
         -Bem vinda ao seu primeiro desafio. - Diz Jessy admirando meu espanto.
         E o salão está completamente vazio. 

Continua...

Oi, oi gente! Desculpa não ter postado antes. Meu note (onde as fics estão salvas) não queria carregar as paginas da internet. Só agora que foi melhorar. Voces viram o que aconteceu com o pai biológico da Demi e da Dallas, né? Claro que viram. Sabe, eu não consegui ficar triste pelo Patrick. E fico triste pensando que a Demi e a Dallas estão mal, mas não consigo ficar triste por causa da morte dele em si. Mesmo eu colocando ele emalumas das minha fics (por causa do sobrenome Lovato), não consigo sentir nada. Acho que é por causa das coisas que eu sempre lia sobre ele que eram ruins. Não consiguia acreditar que ele queria o amor da Demi de volta. Era incrível que ele só voltasse a procurar ela quando ela se tornou rica e famosa. E, ainda por cima, eu nunca ouvi ele dizer algo sobre a Dallas. Até parecia que ela nao existia pra ele.(Eu não sei se ele falava dela ou não, mas eu nunca ouvi. Era sempre sobre a Demi). Como voces se sentem sobre isso? Quero saber as opiniões de voces. Beijos gente > <

terça-feira, 18 de junho de 2013

Shadows - Capítulo 2

                Eu realmente não sei o que esperava da sala, talvez um lustre, cristais, ouro ou qualquer coisa do tipo, mas não esperava isso.
                No lado esquerdo havia uma lareira acesa com um sofá de três lugares na frente, separados por uma pequena mesa retangular, a parede da direita uma enorme estante repleta de livros de todos os tipos e nenhuma janela.
                Então eu percebi a figura perto da estante.
                Um homem entre 40 e 50 anos, alto e magro, porém forte, pele branca, cabelos cor de areia bem penteados, usava um terno preto completo e pareceu não me notar, pois estava lendo um livro antigo e nem olhou para mim.
                Poucos segundos depois ele levanta os olhos para mim, prendo a respiração involuntariamente, como se não quisesse que ele me notasse.
                Ele fecha o livro e o joga em uma mesa próxima que eu não havia notado, ele me olha com indecifráveis olhos castanhos, até que estende a mão em direção ao sofá e com uma voz sinistramente calma.
                -Sente-se.
                Me mecho o mínimo necessário, mas sento no sofá, ele anda um pouco atrás de mim, até que por fim ele coloca uma bandeja de prata na mesinha e senta ao meu lado.
                Na bandeja há duas xícaras e um bule de porcelana, alguns talheres e um recipiente com cubos de açúcar, o que tornaria um agradável chá inglês se não fosse a situação atual.
                Ele serve um chá escuro nas xícaras, colocando certa quantidade de açúcar e me estende uma delas.
                Não a pego.
                Ele me dá medo, por mais que pareça sereno e inofensivo, por fim ele suspira e coloca a xícara de volta à bandeja.
                Como sou estúpida! Estive tão curiosa que nem consegui pensar nos riscos que correria em ir a um lugar desconhecido sozinha com a esperança de ganhar algo que sei que jamais receberei, agora estou ao lado de um homem estranho, em uma sala trancada.
                Eu vivi alguns meses nas ruas, com pessoas me perseguindo regularmente, pensando coisas horríveis de mim, mas sempre dei um jeito de escapar, mas aqui, não tenho nenhuma chance de fugir.
                Tem algo errado com esse homem! Ele é muito calmo e paciente, não é como se fosse tentar alguma coisa comigo. Mas minha intuição dizia “Corra! Ele vai te atacar se você ficar ai parada”
                Talvez se eu derrubasse o chá nele causaria uma distração para eu correr até a porta, que talvez eu consiga quebrar a fechadura com algum livro, sair, correr para fora, passar pelo portão e fugir para o mais longe que eu puder, tem algumas possíveis falhas em meu plano, mas vale a pena tentar.
                Porem, antes de conseguir coragem o suficiente para pegar o chá, o homem coloca seu chá na bandeja e pergunta com uma voz neutra:
-De onde você é, Demétria?
-De New York.-Respondo, talvez seja melhor manter ele ocupado em tentar tirar alguma informação de mim.- Meus pais ainda moram lá.
                Agora pego o chá, com as mãos trêmulas e finjo tomar alguns goles, o que é difícil se você está morrendo de fome, mas é melhor precaver.
                -Está com medo?- Ele pergunta com os olhos fixos em mim, mas eu ainda não o olho- Está com medo de mim?
                -Não!- Minto, tentando parecer ofendida.
                Ele dá uma breve risada.
                -Você não tem um dom para mentir.
                Então com um movimento rápido ele segura a ponta do meu queixo e me obriga a olhá-lo, nossos olhos se encontram e é como se uma batalha silenciosa estivesse acontecendo, ele tentando entrar em meus pensamentos, seus olhos são difíceis de encarar, mas me forço a não desviar o olhar.
                -Se isso te acalmar- Diz ele acariciando meu queixo- Prometo que jamais vou tocar em você!
                Sinto-me confusa, o que ele quer comigo então?
                Não há mais motivo para ficar aqui! Então afasto minha cabeça, coloco a xícara na bandeja, me levanto bruscamente e digo em quanto vou em direção á porta:
                -Tenho que ir, obrigada pelo chá!
                Mas quando tento abrir a porta me lembro que ela está fechada. E agora? Seria um bom momento para surtar?
                Me afasto um pouco da porta a encarando, pensando em alguma possibilidade de fuga, mas não vejo nenhuma, percebo que ele se levantou também, mas se move lentamente, sem pressa nenhuma.
                -Esse era seu plano?Fugir correndo?
                Me viro para encará-lo e me assusto ao ver que ele está a poucos metros de mim, ele retira o terno e a gravata, me deixando mais desconfortável do que já estou.
                -Acredita em lendas?- Pergunta ele jogando o terno no sofá.
                -Depende.- Respondo indiferente.
                -Acredita em lobisomens?
                -Talvez.
                -Fantasmas?
                -Sim.
                -Zumbis?
                -Não.
                A cada pergunta suas mãos ficavam cada vez mais inquietas, percebo que ele está segurando uma pequena bolinha de gude.
                -Vampiros?
                -Não!
                Ele joga suavemente a bolinha de sua mão no chão, que vem rolando em minha direção, eu a sigo com os olhos até ela bater inofensiva na porta.
                Qual o significado disso?
                Mas quando descubro, já é tarde de mais.
                Ele me agarra por trás, seus braços me envolvem prendendo meus cotovelos, minha adrenalina sobe e realmente entro em desespero, me debato como louca, tento me jogar no chão, mas ele me segura cada vez mais forte, fuás mão são firmes de modo que não tem nenhum jeito de escapar.
                -Nããão!!!- Grito- Me solta!!! 
                Ele solta uma das mãos, mas ainda sim não consigo me livrar, com mão livre ele segura minha cabeça e faz que a vire, esticando meu pescoço do lado esquerdo.
                A única coisa que consigo ver é o chão e nossos pés, mas ouço um ganido apavorante e sinto seus dentes penetrarem minha jugular.
                -Vampiro?
                -Não!
                Estas palavra ecoam em minha mente em quanto vejo meus sangue escorrer por meu corpo até começar a formar uma poça no chão, a dor é agonizante, de forma que continuo tentando lutar.
-PARA!!! POR FAVOR!!! ME SOLTA!!! NÃÃÃÃÃOO!!!!
                Então ele para. Apenas para respirar. Antes de me virar de frente para ele, seu lábios estão manchados de sangue, algumas gotas escorrem por seu queixo.
                -Comece a acreditar nas lendas.
                Meus braços estão livres, mas estou tão tonta que mal consigo deixar meus olhos abertos, ele está me mantendo de pé em um abraço desconfortável, então ele me deixa deitar no chão e apoia minha cabeça em sua mão.
                Então vira minha cabeça e me morde novamente.
                Sinto a vida saindo de meu corpo, me deixando lentamente, observo a poça de sangue cada vez maior, então ela começa a ficar preta e percebo que morri.
                Só que não.

...



Então galera, ostei que teve mais coment no ultimo capítulo que eu postei. Mas vamos lá! Coments é bom e todo mundo gosta!! Beijinhos!!

Lembrete: Essa história não e minha. Quem está escrevendo ela é minha melhor amiga.

sábado, 15 de junho de 2013

Shadows - Capítulo 1

               Então galera, confesso que fiquei chatiada por apenas duas pessoas comentarem no post do último capítulo de Diamonds. Vocês diziam que estavam gostando... Tipo, eu não peço uma quantidade X de comentários porque não acho lá muito conveniente, mas seria bom se mais pessoas comentarem. Com poucas pessoas comentando por capítulo vai saindo aquela animação que a gente tem de postar e da vontade de parar as vezes porque parece que vocês não tão gostando das histórias. Eu realmente gostaria de mais coments né...
                   Mas deixe. Vou postar o primeiro capítulo de Shadows agora.

Shadows - Capítulo 1

         Sombras.
         Todo ser humano já questionou pelo menos uma vez na vida estas formas escuras que nos imitam.
         Sempre nos seguindo.
         Até um dia em que percebi que mais do que minha sombra estava me seguindo.

         Eu estava encolhida em um banco do parque, minhas mãos massageando meus braços para me aquecer, joelhos na testa e dentes cerrados.
         Faz alguns dias desde que perdi meu emprego e estou vagando sem rumo por Intense Hill, uma pequena cidade ao norte de New York, praticamente desconhecida para o resto do mundo.
         Apesar de ser uma cidadezinha isolada, diversos fazendeiro tem imensas propriedades aqui, tanto par cultivo quanto para lazer, o que faz ser uma cidade rica, se bem que existem diversos moradores de rua, assim como eu.
Não foi minha intenção acabar assim, sozinha, sem dinheiro, ou para onde ir.
         Uma leve chuva castigava a cidade, o céu escuro e o vento que sopra das colinas próximas me fazia tremer de frio.
         Então percebi a estranha figura do outro lado da fonte, uma mulher alta, com cabelos louros curtos que pareciam brilhar perto das luzes dos postes, usava um sobre-tudo preto que a camuflava na noite, por causa disso demorei a notá-la.
         Ela olhava diretamente para mim. A quanto tempo será que estava ali? Estava me esperando? Mas por quê? Não tenho ninguém aqui.
         A lua está alta no céu quando ela caminha ate mim, não tento fugir, até porque se tentasse provavelmente não teria forças para correr, não como algo decente faz alguns dias.
         Ela se senta ao meu lado no banco, a observo pelo canto do olho e percebo que apesar de parecer jovem, algumas leves rugas definem seus olhos azuis e assombrosos.
         -Está com fome?- Pergunta com uma voz agradável acolhedora- Posso te pagar um lanche?
         Em poucos minutos estou devorando um hambúrguer gigantesco e uma porção monstruosa de batatas fritas.
         Sei que deveria suspeitar, uma pessoas que você não conhece do nada te leva a uma lanchonete e ainda te oferece porções e mais porções dos mais diversos tipos de comida, mas estava prestes a desmaiar quando ela apareceu.
         Ela não disse nada desde que chegamos e sorrindo cada vez que eu mordia algo, e de certa forma me senti meio constrangida em estar fazendo ela gastar tanto, mas isso pareceu não a incomodar.
         Quando pedi um refrigerante para terminar ela finalmente disse algo:
-Você tem família, Demétria?
-Como sabe meu nome?
         Ela ri docemente e fico me perguntando qual a graça.
-Eu ouvi aquela voluntária que ajudava os sem-teto te chamar de Demi, e assim supus que seu nome fosse Demétria.
-Estava me espionando?
-Apenas observando.
         Isso me deixa um pouco desconfortável, saber que todos os meus pequenos furtos à latas de lixo foram vistas.
-Por que está me ajudando?- Pergunto cautelosa, porque poucas pessoas foram gentis comigo desde que cheguei aqui.
         Meu refrigerante chega eu vou bebericando nos poucos minutos em que ela demora a responder.
-Percebi que você estava sozinha na cidade e com fome,- Diz ela lentamente, com seu sorriso cada vez maior- Então queria propor para você um acordo que pode te salvar.
-Que tipo de acordo?- Estou curiosa apesar de desconfiada.
         Seus olhos se estreitam de modo maligno e posso perceber que está pensando em como me convencer de algo.
-Te ofereço comida, abrigo, uma família, proteção, amigos...- Suas palavras morrem no ar ao perceber meu interesse.
         A palavra ‘amigos’ me atinge no peito com uma dor que vai me fazer chorar, eu não vou à escola, não moro em lugar nenhum, então realmente não tenho ninguém.
-O que  tenho que fazer?- As palavras pulam da minha boca ao sentir o conforto de estar alimentada- O que preciso te dar em troca?
-Venha a esse endereço amanhã- Ela me estende um cartão preto- pode vir a qualquer hora, e se arrume o melhor que puder.
         Ela me lança um último olhar confiante e se levanta, paga a conta e vai em direção á porta, mas antes de sair, ela se vira, tira seu casaco e o joga para mim.
-Boa noite, Demi! Sonhe com a sua vida como ela é agora e diga adeus à ela.
         Demoro um pouco até absorver o que acontece, até que uma garçonete me empurra para fora, volto para meu banco e me enrolo no casaco da mulher, me sentindo meio mal por não ter perguntado seu nome.
         A manhã seguinte não poderia ter amanhecido mais fria, mas não perco tempo, vou até uma lan-house, corro até o banheiro para tentar me arrumar um pouco.
         Lavo minhas mãos e rosto, penteio meus cabelos castanho-escuros com as mãos, minha pele está tão pálida que pareço um fantasma, coloco uma camiseta xadrez que levei quando fugi, uma calça desgastada e o casaco da mulher.
         A propriedade é do outro lado da cidade, de formas que demoro algumas horas para encontrar o local, minha barriga começava a ficar roncando novamente, até que chego ao local e não pude deixar de ficam impressionada.
         Era um castelo, ou pelo menos uma mansão enorme, com paredes negras, janelas estilizadas, uma porta prateada e bem polida, torres circulares em cada ponta da construção e enormes gárgulas, criatura humanoides com asas de morcego com garras afiadas e dentes pontiagudos, ocupavam cada canto disponível.
         A construção ocupava o meio de uma campina que acabava em um bosque para qualquer direção, exceto na direção do portão de entrada, onde muros negros e desgastados se uniam. 
         Fico contemplando por um bom tempo até que resolvo entrar, não há interfone, ninguém está de guarda e o portão está só encostado, engulo meu medo e sigo até as portas prateadas sem olhar para trás.
         Quando estou a poucos metros, as portas se abrem e a mulher de ontem está me esperando, não sei se me sinto melhor vendo um rosto familiar ou apreensiva por ela saber que eu vinha, ela está vestindo um sobretudo exatamente como o da noite anterior o qual estou vestindo agora.
-Demi!- Diz ela com seu sorriso confiante- Sabia que você vinha! Venha, pode entrar.
         Sua forma de saber o que vou dizer me deixa um pouco intimidada, mas aceno com a cabeça e entro sem maiores delongas.
         O hall de entrada é com toda certeza mais impressionante do que o exterior, tem um ar antigo, mas limpo, o chão e as parede são decorados com arenito branco com flores desenhadas com cobre, escadas levando para lugares diferentes, mas não vejo ninguém.
-Meu nome é Jessy- A mulher se apresenta, estranhamente esta era minha próxima pergunta- Seja educada com ele!
-Ele?
-Depois explicarei melhor, agora venha- Ela segura meu pulso e me arrasta para algum lugar.
         Fico tão impressionada com a riqueza das salas em que passamos que mal percebo quando ela para em frente a uma porta de madeira.
         Ela olha para mim sem esboçar seu sorriso confiante, ela me faz tirar seu casaco, prende meu cabelo em um rabo de cavalo com um elástico e limpa alguma coisa no meu rosto, eu não a impeço, pois tudo o que ela fez por mim até agora foi me ajudar, então ela deve saber o que faz.
         Mas mesmo assim, eu não aceitei nada, não sei o que vai acontecer, então todo o meu temor se une me deixando desesperada.
         Jessy percebe meu nervosismo e me abraça, não me sinto exatamente confortada, mas percebo outras características suas, ela tem um leve cheiro de nozes, sua pele é gelada e seus cabelos estão começando a ficar grisalhos, ainda sim, não consigo vê-la como uma pessoa ficando velha, ela deveria ser apenas alguns poucos anos mais velha do que eu.
-Relaxe, Demi! Tá tudo bem!- Ela se afasta um pouco e me olha nos olhos com um pouco de tristeza.- Me perdoe por isso.
-Isso o que?- Meu coração bate forte e minhas mãos suam.
         Ela abre a porta bruscamente e me empurra para dentro, caio no chão de madeira com um estrondo e tenho certeza que ela trancou a porta.
         Me levanto um pouco dolorida, observando a porta entalhada com desenhos de asas e ao mesmo tempo quase chorando por medo.
         Então me atrevo a me virar e olhar o aposento.
         Então enxergo outra figura, algo comum, mas perigoso.
         Algo como um predador, prestes a me atacar. 

Selo + Divulgação

Ganhei um selinho da Faanyh (Two Worlds Collide) > <

E queria divulgar um blog divo que é o Two Pieces Of a Broken Heart que ta no começo, mas a história já está muito boa!!

(Não vou postar a foto porque meu note ta louco e não quer carregar imagens)

Como funciona:
1. Escrever 11 coisas sobre seu próprio blog.
2. Responder 11 perguntas do blog que te indicou.
3. Indicar 11 blogs com menos de 200 seguidores.
4. Fazer onze perguntas para quem indicares.

11 coisas sobre meu blog:
1.Tenho ele desde janeiro de 2012.
2. Nele eu posso escrever o que eu penso sem pensar na opinião dos outros.
3. Mesmo depois de um ano e meio ainda tenho dificuldade em mexer nele (é, minha inteligencia é incrível).
4. Gosto de reler minhas fics pelo blog.
5. Sempre acho que ele não está legal.
6. Não gostei muito do último caoíulo de Diamonds, mas minha inspiração não tava muito legal.
7. A próxima fic não vai ser de autria minha, mas sim da mina melhor amiga.
8. Quem criou esse blog na verdade foi a Faanyh, mas ela deu ele pra mim > <
9. Geralmente minhas ideias para fics aparecem de todo o lugar, desde falas de personagens em filmes até situações do cotidiano.
10. Tento sinceramente deixar esse blog super legal pra todos os leitores.
11. Acho que agora que tenho ele, não gostaria de viver sem.

11 perguntas da Faanyh:
1. Inspirações da vida?  Me inspiro em qualquer coisa pra falar a verdade.
2. Sonhos? Conhecer o casal Jemi, claro, e ter um futuro brilhante.
3. Futuro? No futuro eu quero estar igual nas minhas fics, casada (poderia ser com um Jonas, mas isso é meio impossível) com meus filhinhos, exercendo a profissão que eu amo (quero ser perita criminal, caso alguem queira saber) e, se der, quero continuar a escrever.
4. Fics que te atraem? Eu geralmente gosto de fis não muito melosas, com algum misterio talvez e com uma pequena dose de comédia.
5. Citação ou trecho que mais gosta. Eu gosto da frase tema do filme Em Chamas, aquela "Toda revolução começa com uma faísca" eu acho muito incrível essa frase. Sei lá, acho que diz que pequenas coisas podem fazer uma grande mudança, ou algo do tipo.
6. Citação ou trecho que te descreve. Ah, acho que não tem nenhum que eu me lembre agora.
7. Se pudesse ter superpoderes, qual seria? Olha, eu sou muito indecisa, então achar só um superpoder é difícil, mas acho que sera transfiguração (acho que se chama assim) aquele poder que eu posso me transformar em qualquer pessoa e ter o poder dela haha
8. Como voce descreveria sua fic? Aco que como uma fic de persistencia onde o amor fala mais alto.
9. O que seu blog significa para voce? Muita coisa. Acho que é como minha casa virtual, onde tenho uma outras família que são mnhas lindas tortuguitas ^-^
10. Por que decidiu escrever? Pra poder er as minhas histórias sobre Jemi. Eu ainda quero muito que eles voltem, mas enquanto iss não acontece, eu posso imaginá-los juntos quando escrevo e me prender nesse meu mundo perfeito de sonhos.
11. Música favorita do momento? Olha, eu até falaria uma das novas da Demi, mas de uns dias pra cá eu fiquei com uma música na cabeça, que é Decode do Paramore. Não consigo parar de ouvir.

11 blogs:
 Nossa, acho que são só esses com menos de 200 seguidores que eu leio.

Minhas 11 perguntas:
1. Qual sua fic preferida no momento?
2. Voce gosta do que escreve?
3. Qual seu escritor de livros preferido?
4. Gostaria que alguma de suas fics se tornassem filmes?
5. Frase ou trecho de algum livro que ficou em sua cabeça.
6. Entre a paz mundial e a volta de Jemi, qual voce prefere?
7. Gostaria de ter nascido em algum outro lugar?
8. Qual das suas fics gosta mais?
9. De onde tira inspiração?
10. Música preferida da Demi?
11. Música preferida de qualquer outro cantor\banda?

Arigatou pelo selo Faanyh > <

terça-feira, 11 de junho de 2013

Chapter Seventeen - Último

Então né, acabou Diamonds mimi' Maaaaaas, uma nova história vai começar. Ela se chama Shadows e foi escrita pela minha amiga, minha raposinha, a Sofia *-*
Espero que vocês gostem dela! Pelo que eu li até agora, vai ser INCRÍVEL!!
Mas aora leiam o último capítulo e comentem bastante!! Vou adorar ler as opiniões de vocês.
Um beijo e um abraço pra cada uma > <
PS: Eu sei que ta meio curtinho, mas acho que mesmo assim ainda ta bom ^-^


Diamonds

         Seis meses se passaram e digamos que muitas coisas aconteceram. Três meses depois do episódio que aconteceu em nossa casa com os pais da Demi, eles voltaram lá.
           E foi mais surpreendente ainda quando soubemos que eles estavam lá para se desculparem.  Pediram desculpas a mim e disseram que iriam tentar melhoras como sogros.
          Foi extremamente chocante, mas obviamente eu aceitei as desculpas e não pude deixar de sorrir ao ver o sorriso enorme de Demi vendo a cena. Eu não poderia negar essa felicidade a ela, não é?
           E agora? Agora estamos no hospital. Não, nada de ruim aconteceu. Estamos aqui para o nascimento do nosso segundo filho, Andrew. Sim, é mais um menino. Eu fiquei radiante quando soube, mas claro que também adoraria ganhar uma menininha. Quem sabe mais pra frente Demi e eu não pensamos no assunto.
Demi: Vai demorar muito, amor? _ ela perguntou. Já haviam feito o parto, mas ainda não tinham trazido o bebê pra ela _
Joe: Calma querida. Eles ainda estão limpando ele.
Demi: Estão demorando muito, hein.
               E, assim que ela disse isso, a porta abriu revelando o médico com um bebê enrolado num manto azul claro. Nosso filho.
Doutor: Prontinho, mamãe. Aqui está seu bebê. _ o entregou a Demi, que sorria radiante _ Ele está muito bem e saudável E vocês dois receberam alta daqui a dois dias. Agora vou indo. Até mais.
Demi: Own, ele é muito lindo! _ acariciou a mãozinha dele, que se prendeu em volta do dedo dela _
Joe: Muito mesmo. _ acariciei o rostinho branco _ Andrew será nome, não é?
Demi: Sim. Nosso pequeno Andrew. _ sorriu pra ele que sorriu de volta _ Acho que vou amamentá-lo.
               Com minha ajuda ela abaixou parte da camisola do hospital, suficiente para Andrew começar a mamar.
Joe: Acho que vou chamar nossos pais e Matt. _ disse quando o pequeno largou o seio dela, satisfeito _
Demi: Tudo bem. _ ajeitou a camisola novamente e ficou ninando nosso bebê _
Joe: Volto já. _ beijei-a e sai do quarto _
               Fui caminhando pelo hospital até chegar à recepção. Assim que me viu Matt correu para o meu colo.
Matthew: Já podemos ver meu irmão papai?
Joe: Podemos sim. _ sorri e olhei para meus pais e de Demi _ Vamos lá!
               Quando voltei ao quarto, dessa vez com nossa família, Demi estava do mesmo jeito. Sentada ninando Andrew. Todos se aproximaram para ver melhor o pequeno.
Denise: Own, ele é tão fofinho! _ acariciou o rosto dele _
Dianna: Muito lindo mesmo, filha. Mas vocês não disseram ainda o nome dele para nós.
Demi: O nome vai ser Andrew.
Patrick: É muito lindo, filha.
               Fui até ela e peguei Andrew em meu colo, para nossos pais poderem vê-lo melhor. Estava tudo bem ali e todos eram só felicidades.
(...)
               Cinco meses de pura alegria. Só houve um desentendimento entre mim e Demi. Eu não queria que ela voltasse a trabalhar ainda, por cuidar de Andrew e ficar super cansada, mas ela insistia que deveria ir. Mas consegui convencê-la a ficar pelo menos mais dois meses sem trabalhar.
Demi: Somente dois meses, ok Joseph? _ disse apontando o dedo. Eu ri _
Joe: Claro morena. _ beijei seu pescoço e deitei na cama relaxando. Demi ficou sentada ainda, somente me olhando. Ele ficava linda daquele jeito. Sem maquiagem, usando sua camisola roxa de seda e com seus cabelos soltos _ O que foi? _ perguntei divertido _
Demi: Nada não. Só estou te olhando. _ disse sorrindo de canto _ Sabe, já que vou ter mais dois meses de descanso, né, poderíamos aproveitar um pouco mais. _ inclinou metade do corpo sobre mim e beijou o canto de minha boca _
               Sorri e começamos a nos beijar. É claro que tínhamos tido relações depois do nascimento de Andrew, mas foram todas apressadas, por conta dos dois filhos que tínhamos que cuidar.
               Mas agora estava sendo diferente. Não havia pressa alguma ou medo de termos alguma interrupção. No fundo sabíamos que iria nos atrapalhar nesse momento.
               Quando nossos corpos se uniram foi uma sensação deliciosa e ambos soltaram um suspiro pesado, aliviado. Fomos nos movimentando juntos até alcançarmos as contrações intensas. E em momento algum tivemos pressa.
(...)
Demi: Eles estão crescendo rápido. _ disse com um sorriso de canto _ Acho que não posso mais chamá-los de bebês.
               Demi, eu e as crianças estávamos agora no Central Park para um pique-nique. Andrew agora já estava com um ano e meio e, como já andava desajeitadamente, seguia o irmão pra onde quer que ele fosse.
             Senti Demi se aconchegar mais em mim. Eu estava sentado na toalha do pique-nique e ela entre minhas pernas.
Joe: Sabe... _ disse em seu ouvido _ ... Quero te dar uma coisa já faz um bom tempo, mas não sabia como moldá-la.
Demi: Do que você ta falando amor?
Joe: Calma, já digo. _ coloquei a mão na cesta de piquenique e puxei dela uma caixa média de veludo preto. Demi perguntou “o que é isso?”, mas ignorei sua pergunta e continuei falando _ Eu queria te dar isso agora, porque finalmente achei a forma perfeita pra ela. Pode parecer clichê, mas foi a melhor forma que encontrei.
               Dei a caixa a Demi e ela pegou sorrindo. Quando abriu fez uma cara de surpresa. Pegou o objeto na mão e virou metade do corpo para olhar pra mim.
Demi: Isso é... ?
Joe: Diamantes.
Demi: Onde conseguiu diamantes? Ainda mais esse tão grande! _ perguntou admirada _
Joe: Eu achei na África, quando estava no rio de diamantes. _ falei pegando o colar com a pedra de diamante em formato de coração _ Como eu disse, pode parecer meio clichê um coração, mas é o que simboliza o meu amor por você, que é precioso e inquebrável, como essa pedra. _ abri o colar e fui colocando em seu pescoço enquanto ainda falava _ É uma forma material de te mostrar que, desde que te conheci, entreguei meu coração a você.
               Ela olhou pra mim e abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu. Ela então simplesmente me abraçou forte e depois deu-me um beijo mais do que intenso, ignorando tudo a nossa volta.
Demi: Isso... Isso é muito lindo, meu Deus... _ disse secando poucas lágrimas que saíram de seus olhos e sorrindo radiante _ Saiba que meu coração também é inteiramente seu.
Joe: Eu sei que é meu amor. E mesmo sem essa pedra o meu continuaria sendo seu, mas eu queria demonstrar materialmente, de alguma forma.
Demi: Eu tenho o melhor marido do mundo! _ gritou e se jogou em cima de mim, fazendo-nos cair _
               Ficamos rindo de nós mesmo até que as crianças voltaram e se juntaram a nós no “sanduíche humano”. Ficamos brincando por toda a tarde. E, antes de irmos embora Demi se virou para mim.
Demi: Eu te amo meu herói! Você é a coisa mais importante pra mim em todo o mundo!
Joe: E eu também te amo minha linda! Mais preciosa que qualquer diamante!

               Nos beijamos e seguimos pra nossa casa com nossos filhos. Nunca estivemos tão felizes, e eu sei que mais felicidade está por vir se ficarmos juntos, unidos. Nossos laços são fortes. Fortes como diamantes.

The End

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Chapter Sixteen

               Estávamos dentro do avião já. Ele decolaria dentro de poucos minutos.  Eu já havia ligado para meus pais dizendo que tudo estava bem e que estávamos indo para casa. Devo dizer que a felicidade deles foi imensa. Havia também feito o que Sol me pedira em seu leito de morte. Assim que voltei à África do Sul procurei sua mãe e disse o que ele havia falado. Ela ficou arrasada ao saber do ocorrido, mas agradeceu-me por ter contado a ela.
Joe: Não vai ligar para seus pais? _ perguntei a Demi _
Demi: Hum, o avião já vai decolar. Vou só mandar uma mensagem. _ digitou rapidamente no celular e depois o desligou _ Prontinho.
Joe: Minha mãe disse que é bom trocarmos de roupa quando estivermos chegando. Já começou o inverno em Nova York e está bastante frio, segundo ela.
Demi: Acho que vou adorar sentir frio. Tanto tempo nesse calor. _ rimos _
Joe: Vai ser um ótimo contraste. Ah, meus pais também disseram que vão nos esperar no aeroporto.
Demi: Estou com saudades da Denise e do Paul.
Joe: Eles também estão com muitas saudades de você.
             Depois disso o avião decolou e continuamos conversando. Dormimos uma parte da viagem também e quando finalmente estávamos chegando em Nova York, nós três trocamos de roupa. Colocamos roupas bem mais quentes e pra Demi, claro, não poderia faltar seu amado sobretudo preto.
(...)
Denise: Ali! São eles, Paul! São eles! _ vi minha mãe gritando quando nos viu desembarcando _
               Sorrimos para eles e Matt foi correndo abraçar os avós.  Assim que chegamos perto deles fizemos o mesmo.
Denise: Ah meu filho, que bom que estão bem! _ falou me abraçando _ Eu fiquei muito preocupada com vocês. Nunca mais que vocês viajam praquele lugar, ouviram? _ disse autoritária e nós rimos _
Demi: Senti saudades da senhora, Denise. _ se abraçaram _
Denise: Eu também, Demi. Muitas saudades.
Paul: Vamos indo. Algo me diz que vocês tem muito a nos contar sobre essa viagem.
(...)
Denise: Não acredito que ela fez isso! _ disse incrédula depois de Demi contar o que Katie havia feito com ela na cabana quando estavam em chamas _ Eu seria capaz de dar uma surra nessa cachorra.
Demi: Eu não saí de lá sem dar pelo menos um tapa naquela mulher. Além de tentar me matar ainda dar em cima do Joe? Ela queria me ver louca de raiva mesmo.
               Ri ao ouvir Demi falar assim. Estávamos na cozinha de nossa casa fazendo um lanche com meus pais enquanto contávamos tudo o que acontecera nessa viagem.
Denise: Se fosse eu bateria mais, mulher nenhuma deve...
               Minha mãe fora interrompida com o som da campainha. Levantei e fui até a sala e abri a porta. Lá se encontravam os pais de Demi e uma pessoas que eu sinceramente não esperava encontrar. Sterling.
Patrick: Onde está minha filha? _ disse raivoso e entrando sem ser convidado. Dianna e o loirinho azedo o seguiram. Vi então Demi, Matt e os meus pais saindo da cozinha, vindo para a sala _
Demi: Mãe? Pai?
Dianna: Filha! _ a abraçou _ Ficamos tão preocupados com você!
Demi: Mãe, calma. Eu estou bem. _ tentou acalmar Dianna _
Patrick: O que aconteceu com você lá? Te bateram? O que fizeram?
Demi: Não fizeram nada comigo pai.
Sterling: Demi,que bom que está bem! Fiquei muito preocupado com você! Explodi de alegria quando soube que estava bem.
Demi: Sterling? O que faz aqui? _ estranhou _
Sterling: Vim te ver, oras. Achou que eu iria deixar de vir ver você depois da preocupação que me deu?
Joe: Na verdade tínhamos certeza que você não teria a cara de pau de vir, mas pelo visto estávamos enganados.
Patrick: Você. _ olhou pra mim raivoso _ É tudo culpa sua! _ veio pra cima de mim, mas Demi se colocou no meio _
Demi: Pai, para.
Patrick: Saia da minha frente Demi, não quero te machucar.
Dei: Só saio se você para de querer agredir o meu marido.
Patrick: Ele te levou para a morte. Eu devia acabar com a vida desse infeliz.
Matthew: Papai não teve culpa vovô.
Patrick: Calado Matthew. Você não sabe de nada. _olhou para mim novamente _ Agora venha cá, vamos acertar as contas!
Demi: Pai, por favor. Já chega.
Joe: Não Demi, tudo bem. Se ele quiser “acertar as contas”, assim vai ser. _ me movi para frente, mas Demi me impediu _
Demi: Não! Ninguém vai brigar aqui! Nem hoje e nem nunca mais. Mãe, pai, parem de colocar a culpa no Joe, está bem? Ele não é culpado de nada.
Sterling: Como pode dizer que ele não é culpado? Por causa dele você quase morreu!
Demi: O que aconteceu foi por acaso. Estávamos no lugar errado na hora errada.
Sterling: Não acredito nisso. _ cruzou os braços _
Joe: Você não tem que acreditar em nada. Nem deveria estar aqui pra começo de conversa.
Sterling: Se o assunto for a respeito da Demi eu me interesso e devo estar no lugar sim!
Joe: Você é um idiota mesmo! O marido dela sou eu!Será que da pra entender isso?
Sterling: Só continuará sendo o marido dela por pouco tempo.
Demi: Como é que é? E quem é que disse que eu vou me separar do Joe? Saibam que isso nunca vai acontecer.
Dianna: Você quer mesmo estragar sua vida mais do que ela já está? Ainda dá tempo de se salvar. Vamos filha. Você e Matthew podem vir conosco para casa.
Demi: Matthew e eu já estamos em casa, mãe. E minha vida não está estragada. Muito pelo contrário, ela não poderia estar melhor. Eu estou muito feliz aqui com Joe, Matt e... E o meu bebê. _ sorriu acariciando a barriga _
Todos (menos Joe e Matt): Bebê?
Demi: Sim, eu estou grávida de três meses.
Sterling: Olha, na vou mentir dizendo que não estou arrasado por isso, mas não importa. Concordei em assumir Matthew, posso assumir esse também.
Joe: Agora passou dos limites.
              E no instante seguinte eu já tinha acertado um soco no meio da cara desse infeliz. Ele caiu no chão com a mão no nariz, onde saia sangue. O peguei pelo colarinho e o arrastei pra fora de casa.
Joe: Nunca mais volte aqui! _ e bati a porta _
Dianna: Seu bruto! Como você expulsa uma pessoa assim? Não passa de um animal!
Denise: Olhe lá como fala do meu filho!
Patrick: Como conseguem chamar isso de filho?
Paul: Joe é nosso filho e temos orgulho disso. E não queremos que o fiquem insultando desse jeito.
Dianna: Pararemos se ele sumir da vida de nossa filha!
Demi: Olha, quer saber... _ disse completamente irritada _ Se continuarem a falar assim os próximos a serem expulsos daqui serão vocês!
Patrick: Como é que é?
Demi: Mãe, pai, eu amo vocês. Amo muito vocês e sou completamente grata por tudo o que fizeram por mim. Mas acontece que há muito tempo eu já sou capaz de tomar minhas próprias decisões. Se eu estou com o Joe é porque eu amo ele e sei que ele é o melhor pra mim. E se vocês não quiserem aceitar isso, sinto muito, mas não podem mais conviver comigo.
Dianna: Está falando sério filha?
Demi: Estou, mãe. Eu sei o que é melhor pra mim. E o Joe é. Se for de uma prova que vocês precisam, vejam o que aconteceu na viagem. Ele poderia ter ido embora ou deixado qualquer um me procurar, mas ele ficou lá e foi sozinho atrás de mim. Tudo por que ele me ama. _ disse a última frase sorrindo pra mim, que retribuí e a abracei de lado _ Eu quero compartilhar minha vida com vocês sem brigas nem insultos. Mas isso só será possível se colaborarem conosco.
Patrick: Vamos embora, Dianna. _ foi indo para a porta _
Dianna: Como?
Patrick: Vamos embora.
Demi: Pai...
Patrick: Adeus filha.
               Assim que a porta se bateu Demi deixou cair algumas lágrimas e eu a abracei sussurrando palavras de conforto.
Matthew: Mamãe, o vovô e a vovó vão voltar? _ perguntou puxando a saia dela. Demi o olhou e pegou-o no colo _
Demi: Eu não sei bebê. Espero que sim.
Denise: Querida, sentimos muito. _ se aproximou com meu pai _ Imaginamos como deve ser ruim isso.
Demi: Foi ruim, mas era preciso que isso acontecesse. Se meus pais não podiam aceitar minha união com Joe, não seria possível conviver com eles.
Paul: Bom, pelo menos uma coisa boa nisso tudo. Vamos ter mais um membro na família! _ todos sorrimos _ Como devem saber, queremos muitos netos, já que Joe foi filho único.
Joe: Por enquanto dois estão bom, né pai. _ rimos _
Denise: Nada disso! Quero pelo menos quatro netinhos!
Demi: Ai dona Denise, coitada de mim!
Matthew: Eu quero oito irmãos!
Denise: Agora sim você deveria dizer “cotada de mim”. _ rimos e votamos a cozinha _

               É, foi um dia com várias surpresas. Finalmente aquele loirinho azedo infeliz foi embora e, aparentemente, os pais de Demi não vão mais nos incomodar. Sei que minha morena está triste, e eu também ficaria assim se fossem meus pais a não apoiarem nosso casamento, mas a única coisa que posso fazer para confortá-la é abraçá-la. E é isso que vou fazer sempre.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Chapter Fifteen

Heeey tortuguitas!!!! Como é que estão? Amando muito a Demi? Faz parte isso né. Aqui ta mais um capítulo pra vocês. Beijos~


Chapter Fifteen

             Depois de termos descansado e nos refrescado na água, decidimos seguir viagem. Demi e eu não nos desgrudávamos por nada e ficávamos sempre trocando carinhos. Grande tempo sem nos ver, isso era o mínimo que faríamos.
Demi: Amor, como vamos conseguir falar com Bill?
Joe: Teremos que seguir viagem depois de chegarmos à vila. Seguiremos até encontrarmos uma cidade.
Demi: Não é perigoso?
Joe: É a única opção que temos. Quando conseguirmos falar com ele voltaremos até a África do Sul para pegarmos nossos passaportes e as últimas coisas que deixamos. Depois disso é casa. _ senti Demi suspirar com a cabeça apoiada em meu ombro enquanto ainda caminhávamos _
Demi: Sinto tanta saudade de casa. Estou louca pra voltar para Nova York e voltar a minha vida normal. Nunca pensei que gostaria tanto assim dela. _ riu e eu ri também _
Joe: Meus pais ficaram super preocupados com você quando disse o que tinha acontecido.
Demi: Falou com seus pais?
Joe: Sim, com os meus e com... Os seus.
Demi: O que eles falaram?
Joe: O termo correto é gritaram. Disseram muitas ameaças a mim e disseram que iriam tirar a guarda do Matt de mim se não te encontrasse. Nada mais do que eu já esperava que dissessem.
Demi: Ai, eu não aguento mais isso! Vou ter uma conversa muito séria com meus pais quando voltarmos!
Joe: Não quero que se desentenda com seus pais por minha causa, anjo.
Demi: Mas acontece que assim não da mais pra viver, Joe! Quem não aguenta mais essas provocações, insultos e ameaças sou eu! Se eles quiserem continuar presentes na minha vida vão ter que aceitar que eu sou sua mulher!
          Sorrindo, virei o rosto dela de encontro ao meu e a beijei. O beijo era carinhoso e terno, mas eu não aguentei e comecei a passar a mão por seu corpo. Dias de desejo acumulado tinham que ser saciados de alguma forma.
Demi: Aqui não amor. _ disse emergindo do beijo e olhando em volta, verificando se alguém tinha visto _
Joe: Não consigo segurar, anjo. Tanto tempo sem te tocar...
Demi: E você acha que eu também não estou morrendo de vontade? Mas assim, nesse lugar, não dá. Além disso, nem proteção temos. _ não consegui me segurar e acabei rindo _
Joe: Ai princesa, esqueceu que você ta grávida? Por que precisaríamos de proteção?
Demi: _ riu um pouco _ Ta, não precisamos. Mas também não dá nessas circunstancias, né. Então segura o facho aí.
Joe: Eu até poderia, mas fica difícil com você toda gostosa e linda assim.
Demi: Meu amor, to toda suja. Nem sei o que você ta vendo em mim.
Joe: Pouco me importa se você ta suja ou não. Isso não muda a gostosura do seu corpo e nem a beleza do seu rosto.
Demi: Ai, para... Ta me deixando sem graça.
Joe: Okay, okay. Eu paro. _ ri e dei mais um beijo nela _
(...)
          Finalmente havíamos chegado à vila. Para a felicidade de alguns deles, algumas mulheres eram dessa mesma vila. Foi bom ver a felicidade daqueles que se reencontraram depois de tanto tempo.
          Assim como da última vez que estive aqui com Matt, eles nos acolheram de bom grado e agora agradeciam muito por termos trazido seus entes queridos de volta.
          Agora estávamos todos jantando. A comida era deliciosa e todas as mulheres, inclusive Demi, desfrutaram bastante dela.
Demi: Uma comida boa assim fazia falta.
Joe: Assim que voltarmos pra casa, vou cozinhar pra você. Tudo o que você fazer eu vou fazer, não importa o que seja.
Demi: Hum, coitado de você então, pois vou querer ser tratada igual à realeza.
Joe: Pode deixar, minha rainha. _ beijei sua bochecha _
(...)
          Estava na hora de ir. Demi e Matt, assim como eu, já estavam prontos para partir. Quando iramos começara caminhar ouvi alguém gritar meu nome. Era Katie.
Katie: Joe, por favor, não me deixa aqui! Você não pode ir sem mim!
Joe: Não posso? Não só posso como vou.
Katie: Por favor, não me deixa aqui. Eu preciso de você.
Demi: Olha, será que da pra parar?! _ exclamou raivosa olhando para Katie _
Katie: Como é que é?
Demi: Pare de ficar se jogando pra cima do Joe, ouviu? PARE!
Katie: Você não é ninguém para mandar em mim e eu estou falando com o Joe aqui.
Demi: Mas acontece que ele é meu marido, e tudo que diz respeito a ele diz a mim também. Então pare de se jogar pra cima do homem das outras e procure um só pra você. Entendeu? Ele é MEU!
Katie: Não pense que o que você diz vai mudar minha atitude, pois eu...
              Seja lá o que for que Katie queria ter dito, não conseguiu. A mão de Demi bateu estalada na cara dela antes de qualquer coisa. Todos que viram estavam espantados, inclusive eu. Era a primeira vez que eu via Demi bater em alguém.
Katie: Sua...
Demi: Não ouse falar de mim! Você não tem o direito de me insultar de forma alguma.
Katie: Você que não ouse mais encostar um dedo sequer em mi...
          Mais uma vez ela fora interrompida, e por mais um tapa de Demi, que parecia possessa.
Demi: Desde o momento que você começou a se insinuar para o meu marido eu tenho mais do que direito de dar uma bela surra na sua cara! Não ache que vou ir embora sem deixar uma bela de uma marca em você, vadia.
Katie: Você é louca! _ disse colocando a mão sobre a marca vermelha que Demi deixou em seu rosto _
Demi: Não, eu só estou grávida. Nunca aborreça uma mulher grávida. _ se virou para mim e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos _ Vamos amor. Não temos mais nada para fazer aqui.
              Começamos a caminhar e em nenhum momento olhamos para traz. Por mais que fiquei admirado com a atitude de Demi, achei correta. Se Katie não fosse mulher, seria eu quem daria uma surra nela por ter deixado Demi quase morrer. Mas isso agora passou. Nossa preocupação é encontrar uma cidade e falar com Bill. Assim teremos mais esperança.
(...)
               Eu e Demi suspiramos de alívio juntos. Dias de caminhada e, finalmente, havíamos achado uma cidade. Com meu cartão de credito, que eu consegui salvar mesmo depois de tudo que aconteceu, comprei roupas novas para nós três, que estávamos precisando e deixei paga uma noite em um hotel.
               Todos nós já havíamos tomado banho e Demi passava a toalha por seus cabelos um pouco úmidos. Eu ajeitava o jantar que havia comprado num restaurante na mesinha de centro que tinha no quarto. Comemos todos juntos e felizes.
Demi: E o que fazemos agora querido? _ perguntou sentando-se ao meu lado na beirada da cama. Matt já dormia profundamente na cama de solteiro que havia ali _
Joe: Agora vou pegar meu celular pra finalmente falar com Bill. Ele nos ajudará e por fim sairemos daqui.
               Me estiquei e peguei minha mochila em busca de meu celular. Fui tirando as coisas que lá havia e achei algo que me fez sorrir. Por sorte eu não havia perdido aquilo. Era a foto de Demi e Matthew no porta-retratos.
Demi: Você trouxe? _ perguntou sorrindo _
Joe: Isso aqui vai comigo pra onde eu estiver. _ sorri também e nos beijamos, mas logo voltei a procurar meu celular _ Aqui está.  _ disquei o número de Bill _
_ Joseph! Joseph,é você? _ a voz de Bill parecia aliviada _ Por onde andou? Por que não ligou nenhuma vez mais?
_ É complicado Bill. _ respondi.
_ Eu achei informações que podem te ajuda a encontrar sua esposa. São bem úteis. Eu...
_ Bill... _ o interrompi _ Eu já a encontrei.
_ Como? Meu Deus, que ótimo! _ exclamou animado _ Onde estão?
_ Em uma cidade ainda em Serra Leoa. Só aqui consegui sinal para ligar para você.
_ Tudo bem. Mande-me sua localização exata por mensagem. Um helicóptero estará aí amanhã mesmo para pegá-los e levá-los a Cidade do Cabo.
_ Tudo bem. Muito obrigada Bill.
_ Como eu disse, é o mínimo que eu posso fazer por ter colocado você nessa. Boa noite Joe.
_ Boa noite Bill.
Demi: E então? _ perguntou assim que desliguei _
Joe: Bill mandará um helicóptero pra cá amanhã e ele nos levará até Cidade do Cabo.
Demi: Cidade do Cabo? Não deveríamos ir para casa? _ perguntou confusa _
Joe: Nossos passaportes ainda estão lá. _ lembrei-a _ E também nossas malas. Além disso, nessa cidade não tem um aeroporto internacional. _ coloquei o celular na mesinha de cabeceira e me inclinei para trás recostando minha cabeça no travesseiro e relaxando meu corpo na cama macia _
Demi: Agora faz sentido. _ sorriu também se deitando na cama com a cabeça nos travesseiros. Virei-me de lado para olhá-la melhor _ Senti falta de uma cama macia assim. _ relaxou _
Joe: Eu também. O chão não é lá muito confortável. _ fiz careta e ela riu _
Demi: Vamos dormir. Precisamos muito disso agora.
Joe: Vamos.
               Desliguei o interruptor e entramos dentro das cobertas. Abracei-a e desejamos “boa noite” um para o outro. Finalmente o pesadelo havia acabado.