sábado, 28 de junho de 2014

My Princess - Chapter Thirteen



_ Use a trompa! Use a trompa! _ o soldado ao lado de Joseph gritou desesperado para aquele que estava em cima da carroça, enquanto ele e o príncipe desembainhavam suas espadas.
Todas os civis entraram em suas casas sem precisar de uma ordem e Joe começara, juntamente com o soldado ao seu lado, a lutar. Seus adversários não tinham um treinamento com espadas, o que puderam perceber, e se moviam lentamente. Do mesmo jeito, estavam em maior número e, mais cedo ou mais tarde acabariam por ferir os oponentes. E fora o que aconteceu.
O soldado levara um corte na coxa e Joseph no braço, mas diferente ao do príncipe, o do soldado fora profundo. A sorte deles fora que, mesmo antes do soldado ter soado a trompa – pois se atrapalhara com o instrumento – um grupo de soldados de Aurum começaram a aparecer. Eram os homens de Parménio.
Dois dos que chegaram pegaram o soldado ferido e o abrigaram em cima da carroça, logo voltando para a batalha que ocorria logo a frente deles, com Joseph liderando a formação. Por fim o soldado soara a trompa repetidas vezes e logo os sinos da igreja começaram a tocar sem parar durante um minuto, indicando um ataque.
Levou vários minutos a fio, mas Joe e os cinquenta homens de Parménio derrotaram os adversários. Com um pano rasgado, Joseph enrolou o corte para estancar o pouco sangue que saía. Aqueles que se machucaram foram ajudados e então o príncipe começou a caminhar por entre os corpos do atacantes.
_ Escravos, alteza.
_ Como? _ Joe se virou para o soldado atrás dele. A armadura negra, como a de todos os outros, continha um pouco de sangue a sujando.
_São escravos. Possivelmente antes eram civis.
_ Assim dificulta saber de qual reino são.
_ Creio que sim, mas acho que todos sabem...
Ela não pode terminar a frase, não quando ouviram o som de cascos de cavalos se aproximando. Era o rei e sua escolta. Junto também estavam os lordes e, é claro, Morrigan. Chegando perto deles, o rei desceu de seu garanhão branco, olhando estupefato os corpos no chão.
_ O que houve aqui?!
_ Um ataque, majestade. _ o mesmo soldado que falava com Joseph, se dirigia agora ao rei _ Poucos homens, mas o suficiente para causar um estrago. Teriam seguido até o centro do povoado se não fossem impedidos.
_ Surgiram do bosque, nenhum sinal anterior fora ouvido, apenas quando atacaram. _ Joseph disse.
_ Está bem, meu filho? _ Rupert chegou mais perto, analisando o braço com o pano enrolado.
_ Sim, apenas um corte superficial. _ dispensou _ Pai, isso serviu de aviso. Vamos armar o exército!
_ Exército... _ o olhar de Rupert se virou para os soldados de Parménio _ Quem lhes deu ordens de estarem a postos?! _ ele gritou.
_ Fui eu, majestade. _ surpreendentemente, Parménio logo se pronunciou _ Depois de sua recusa de armar o exército, mandei essa frota ficar em vigilância.
_ Perdeu os estribos, Parménio?! Eu não autorizei frota nenhuma a ficar a postos!
_ Sei disso, majestade. Mas não poderia ficar sem fazer nada vendo que nosso território estava protegido apenas pelos poucos guardas da fronteira.
_ Não cabe a você a decisão de quantos homens devem proteger nosso território. _ o rei disse estridentes _ Sua afronta não será esquecida, Parménio. Pela lei, deveria ser punida com a morte, mas em respeito a nossos anos de amizade, isso não será feito. _ Rupert caminhou até ele, ficando frente a frente _ A partir de hoje retiro de você o título de Lorde de Arryn.
A espada com o símbolo do cervo prata num fundo preto foi tirada de Parménio pelo rei, e os protestos de seus soldados foram ouvidos, mas logo cessaram a mando de Rupert.
_ Pai, não pode fazer isso!
_ Se um lorde não consegue acatar as ordens de seu rei, não poderá comandar uma frota. _ durante anos, uma reação desse tipo nunca foi precisa. Havia pelo menos uma década desde que um lorde foi deposto, e depor Parménio, justo um lorde da mais alta honra pessoal, era algo sério _ Encontrarei alguém que seja capaz de me obedecer.
O rei voltou a caminhar, desta vez lentamente, mas com a cabeça erguida, para seu cavalo. Darius estava atônito e Joseph também, porém Parménio continuava com seu semblante calmo, honroso, como o general que fora, sem deixar tombar a cabeça mesmo com a derrota.
_ Dê para mim, pai.
Todos os olhos se voltaram para o príncipe. Joseph não queria tomar o lugar que era de Parménio, longe disso, somente queria garantir que os homens de Parménio, que eram muito bem treinados e disciplinados, ficassem sob a ordem de alguém adepto ao pensamento de defesa do reino, não de recuo.
_ Perdão majestade, _ Morrigan começou, falando com Rupert _ mas penso que será mais prudente dar a responsabilidade desse título a alguém mais adepto. Se concordar, estarei pronto para assumir este cargo.
_ Pois eu acho, _Joseph iniciou, antes de mais ninguém _ que está na hora de me dar a responsabilidade que mereço e que devo ter.
_ Concordo com vossa alteza, meu rei. _ Darius interviu _ Dar a Morrigan o comando das tropas de Parménio não seria proveitoso. Já da ao príncipe seria uma boa oportunidade de treinamento militar, aquele que todo rei dever ter.
_ Parménio. _ Rupert voltou-se novamente a ele _ Deposto ou não, fora você quem comandou essas tropas por anos a fio. Cabe a você a decisão.
Expectativa banhava o lugar. A maioria dos lordes esperava que fosse dado a Joe essa honra, assim como a escolta do rei. Os homens de Parménio, por mais que fossem leais ao seu senhor, prefeririam ter a Joseph como líder, pois lhes inspiraria confiança e liderança. Diferente de Morrigan, que suspeitavam não ser o melhor dos comandantes.
_ O poder deve ser dado àquele que tem o destino de governar. Será uma honra ver minha antiga tropa ser comandada por vossa alteza, meu príncipe. _ disse com uma pequena reverencia, e um sorriso no rosto.
Palmas foram ouvidas dos soldados que há pouco batalharam. Rupert, mesmo ainda de mágoa com o filho, sorriu orgulhoso e oi caminhando até ele. Fez ele se ajoelhar e tirou a própria espada da bainha, dizendo aquilo que faria de Joe um comandante de sua própria tropa.
_ Eu, Rupert VI da Casa Jonas, Soberano de Aurum, concedo a você, Joseph III da Casa Jonas, príncipe e herdeiro do trono de Aurum, o título de Lorde de Arryn. Levante-se, milord. _ de pé, Joe recebeu a espada, o cervo prata brilhando a luz do sol.
Depois disto, o rei, sua escolta e seus lordes voltaram, ficando apenas Parménio. Joseph fora até ele, querendo-lhe pedir desculpas, o mesmo tempo que prometeria que cuidaria bem daquela tropa.
_ Poupe suas palavras, meu príncipe. Como pode ver, já sou velho, não duraria muito mais neste posto. Somente posso agradecer por me dar este tempo para aproveitar minha família, antes que seja tarde demais.
_ Cuidarei de seus soldados, Parménio. _ disse dando a ele sua espada já limpa do sangue. Uma espada pela outra.
_ Sei que irá. Somente não os deixe treinar com Morrigan, podem voltar mais molengas do que gazelas. _ disse provocando risadas _ Agora, se não se importa, quero dar uma última palavra com meus homens.
_ Claro. Lhe deixarei a sós. Se puder me fazer este favor, diga para, por hoje, tirarem o resto do dia de folga em recompensa pela bravura que demonstram. E amanhã para estarem a postos para podermos treinar.
_ Claro, meu príncipe.
Sem se demorar, Joseph apenas acenou com a cabeça para os soldados, recebendo comemorações em troca. Admiravam a coragem do príncipe em ficar para lutar, mesmo estando em um número completamente menor. Isto era a fúria da bravura.
(...)
Uma das coisas que Joseph mais adorava em Demetria era a necessidade dela de ficar nos fundos da casa cuidando das tarefas do lado de fora. Facilitava em muito a vida dele para chamá-la. Mal ele sabia que ela trocara as tarefas com sua mãe justamente para ficar mais tempo do lado de fora, esperando por ele.
Depois do típico assovio, Demi sabia que ele estava ali. Sorriu para si mesma e levantou-se, limpando as mãos e caminhando para dentro do bosque, encontrando-o recostado em uma grande árvore.
_ Tem o resto do dia livre? _ perguntou sem rodeios, caminhando até ela e enlaçando-lhe a cintura.
_ Não, mas posso ficar um tempo aqui com você. _ o abraçou de volta, descansando sua cabeça em seu ombro. Mas ao segurar em seus braços, apertara o corte, e ele estremecera levemente _ O que foi?
_ Nada de mais.
Mas Demi não desistiu. Avaliou braço por braço e viu um deles com uma parte enfaixada. Tratou de abaixar o pano para ver o corte e logo o levantara novamente. Nunca tivera estômago para sangue.
_ O que aconteceu? _ perguntou preocupada, o enjoo repentino logo passando.
_ Nas últimas casas fomos surpreendidos por um ataque. Mas eram apenas escravos, sem realmente experiência em batalha.
_ Mesmo assim, poderia ter se ferido mais. _ disse lhe acariciando os braços, com uma cara tristonha que fazia dela muito fofa _ Não gosto de pensar que está correndo perigo.
_ Mas não estou, e nem tão cedo ficarei. Tenho uma tropa agora.
_ Uma tropa? _ ela perguntou surpresa.
_ Está agora na presença do Lorde de Arryn. _ sorriu para ela, que colocou as mãos na boca, admirada. Mas não tornou a se afastar, Joe a aproximou de volta com suas mãos novamente em sua cintura.
_ Mas... Como isso?
_ Meu pai depôs Parménio do posto, pois foram os homens dele que estavam a postos e nos ajudaram no ataque, isto sem uma ordem do rei. Para evitar que caísse em mãos erradas esses homens, me sugeri para liderá-los, e aqui estou. _ ela lhe sorriu e abraçou seu pescoço.
_ Estou muito orgulhosa de você! Deve ter lutado com muita bravura!
_ Acho que está na hora de você colocar seus lindos lábios nos meus, my lady.
_ Com todo o prazer, meu amor. _ ela iniciou o beijo, que logo foi assumido por ele.
Sim, ela havia falado “meu amor”. Havia escapado de sua boca e torcia para que ele não tivesse prestado atenção. Não sabia se era a hora de dizer. Estava indecisa quanto ao fato dele estar pronto ou não para ouvir. Pelo amor de Deus, nem sabia se estava pronta para dizer!
Mas estando prontos ou não, Joe ouviu. Ouviu e foi como música para seus ouvidos. Sim que não sabia ainda se amor estava dentre os sentimentos que nutria por Demi, mas sabia que forte eles eram. Essas duas palavras simples ditas por ela seriam de grande ajuda. Mesmo que não intencionalmente, estavam-o incitando a pensar no assunto e, por fim, decidir-se sobre seus sentimentos.
_ Pois bem, _ Demi começou _ acho que devo retornar.
_ Nem pensar, querida. _puxou os braços dela para lhe enlaçar a cintura, enquanto suas mãos continuavam em seus braços, acariciando. Beijou-lhe o topo da cabeça antes de continuar _ Disse que poderia ficar um tempo comigo. Pois então exigirei este tempo. Agora e hoje à noite.
_ Hoje à noite? _ ela tentou, mas o tom preocupado não lhe passou batido.
_ Veremos um vestido para você. Será a mais bela moça presente em meu baile. Depois de anunciada minha noiva, todos te olharam e cada homem sentira inveja de mim por ter em minha posse uma mulher tão bonita.
_ Está exagerando. _ ruborizou.
_ Duvida de minha palavra? Pois então verá na noite do baile. Mas antes precisamos providenciar um vestido. Sei onde encontrá-lo. E poderá escolhe-lo.
_ Escolher um vestido? _ o pensamento dela parecia longe diante desta possibilidade.
_ Sim, querida. Por que essa cara? _ beijou-lhe a bochecha.
_ Nunca escolhi um vestido antes. Sempre usei os que podíamos fazer, ou os antigos de minha mãe. _ Joe se comoveu. Nunca realmente parou para pensar no quanto a vida dela fora dura.
_ Não se preocupe, querida. De agora em diante tudo irá mudar. Cuidarei de você. _ e a abraçou como nunca antes, querendo realmente lhe passar abrigo. Agora que a tinha, cuidaria muito bem dela.

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Heey pessoal.
Com os 8 coments no cap onze e 5 (que na vdd foram 3) no doze (uma queda, hein. Estou sobrevivendo com isso, mas queria mais coments :( ) achei que mereciam ler mais um pouco depois dessa vitória sufocada do Brasil haha'
 E resposta aos coments de novo ^^

Mariana: Sim, seria uma boa ideia a Dem cuidar dele kk' Mas acho que está se confundindo com a Candace e a Catherine. Catherine é a filha do Harold, o rei inimigo, e Candace uma recalcada do mesmo reino que Jemi kk' Que bom que ficam felizes kkk' Beijos~

Jubs: Olha, pra falar a verdade, postando esse capítulo fico só com  dois parágrafos do quatorze kk' mas procurarei me adiantar hoje. E não escrevo duas ao mesmo tempo, na verdade são treze ou quatorze kk', por isso minha falta de criatividade as vezes, pq tenho que dividi-la em tudo isso de história. E que bom que pode voltar a escrever ^^ Gostei disso de meio que dar motivação haha' Quando voltar a escrever e quiser dicas, pode me chamar que funciono coo leitora VIP haha' Beijos~

Juh: Bom, seu palpite tava meio longe, mas acertou que nada de ruim aconteceu, Ao contrário, coisas boas haha' Continue comentando, oks ^^ Beijos.

Ah galera, mais uma coisa. Queria saber se alguém aqui é boa com layout do blogger. Pra próxima fic quero ter um layout que seja como fixo para todas as histórias. Queria um tipo o do blog Paradise Fics (claro que antes pedirei autorização pra ter um parecido) e queria saber se alguma de vocês não tem esse dom mágico :D Se tiverem, me avisem por favor!! Dae adiciono no whatsapp pra conversarmos com mais facilidade.
Ah, e mais uma coisa, queria meio que fazer uma dinâmica com vocês. Faz tempo que não faço nenhum cap dedicado a ninguém, então queria fazer o seguinte: a cada capítulo, cada leitora coloca no seu comentário duas coisas que acham que vai acontecer no próximo cap. A que mais me agradar vencerá. A ideia de ser duas opções é pra ainda assim ter um mistério, pois colocaria a dedicação, mas vocês não saberiam qual das duas opções. Isso seria só uma ideia e começaria no cap fifteen, se concordarem. Falem aí o que acham e até já deem as duas opções, se der ^^
Agora que já falei demais, vou indo kk'
Beijos~ 

terça-feira, 24 de junho de 2014

My Princess - Chapter Twelve


Era período da tarde e Morrigan ajudava no treinamento de novos soldados que serviriam de vigias do castelo. Nenhum seria colocado já no exército. Não estavam prontos nem fisicamente e nem psicologicamente para uma batalha.
Os novos soldados treinavam longe do palácio, num campo onde se dividia o espaço entre o treinamento e entre o replante das árvores que abasteciam a vila e o castelo. Morrigan apreciava a oportunidade do serviço braçal no treinamento, e isso incluía o cortar da lenha e plantio das árvores. Ele dizia que não se conseguia um soldado perfeito de ele na conseguisse realizar todo o serviço que lhe era imposto.
E onde o rei e sua autoridade entram nisso? Se pensou que Rupert aprovava a opinião do amigo e conselheiro, estava certo. Um bom soldado só será perfeito se for moldado por boas mãos e um bom pensador. E quem melhor do que um oficial amigo para isso?
_ Vamos! Mais força com esse machado! Como espera derrotar um inimigo se não consegue nem ao menos cortar uma árvore?
_ Desculpe senhor! _ o soldado respondeu tentando aplicar o máximo de força possível no machado em suas mãos.
_ Morrigan! _ era Joseph chamando. Dando uma última olhada nos homens que cortavam as árvores, ele se afastou.
Diferente do comum, Joseph não estava sorrindo.
_ Que surpresa, meu príncipe. _ Morrigan cumprimentou fazendo sua costumeira reverencia.
_ Faz tempo que não nos vemos.
_ Se me lembro bem, não sou eu que andei me afastando.
_ Precisei de um tempo sozinho. _ o príncipe começou a andar, numa ordem muda para Morrigan o acompanhar _ Sabe como é, momentos importantes estão por vir e muitas coisas rondam minha cabeça.
_ Sim, compreendo. Seu baile, a possível coroação e, é claro, a noiva misteriosa. _ diferente do que teria acontecido antes, Joe não ficou surpreso. Obviamente fora seu pai que contara.
_ Parece que meu pai não consegue se segurar para contar a notícia.
_ Meu rei confia plenamente em mim e não guarda seus segredos. _ como esperado, pensou Joseph.
_ Está certo. Então, como sabe, faltam poucos passos para eu estar completamente apto ao trono, isto seria somente meu aniversário e a realização do casamento. Por isso fui até meu pai e concordamos em me integrar em algumas atividades dos oficiais que me ajudariam a entender melhor essa dinâmica de rei – exército. Não fique confuso por não saber de nada, conversei com meu pai agora há pouco.
_ Pensei que Vossas Majestades estavam desentendidas.
_ Pois estamos, mas minha integração no governo é mais importante que qualquer desentendimento familiar. Portanto, ajudarei e comandarei essas tarefas pelo dia de hoje até meu aniversário.
_ Se me permite a intromissão, que atividades dos oficiais irá se integrar, meu príncipe?
_ Não é intromissão, pois você estará junto, sendo essa uma das suas atividades. A entrega dos suprimentos ao povo.
Quando ainda estava em seus estudos, Joseph fora ensinado por seu tutor a ler todas as expressões corporais de uma pessoa e decifrar suas emoções sem precisar perguntar-lhes absolutamente nada. Na época achara besteira, mas agora vê que, para um governante, isso é incontestavelmente útil. Saber se Morrigan estava ou não nervoso o ajudaria a saber se o mesmo estaria mentindo.
_ A entrega dos suprimentos? _ oh, havia sim um tom nervoso nessa voz _ Creio que não precisemos de ajuda, majestade. Os oficiais e seus homens são capazes de realizar esta tarefa com sucesso.
_ Sei disso, mas insisto. A maior alegria de um rei é ver seu povo feliz, então quero ver seus rostos ao receberem esta ajuda.
_ Como quiser, alteza.
Joe sabia que Morrigan não estava contente, mas insistir mais seria como entregar que algo errado estaria acontecendo. Então o príncipe, ao invés de delatar o roubo – o que poderia levar Morrigan a convencer seu pai de que o príncipe mentira -, resolvera ir junto, o que garantiria que nada fosse roubado e que aquelas pessoas que realmente precisam estariam recebendo sua ajuda.
A partir dali tudo fora mais fácil. Em cavalos e carroças os oficiais e seus homens iam ajudando a distribuir a comida. Não passou despercebido a falta de organização dos homens, o que leva a crer que há muito tempo não faziam isso, e a felicidade do povo ao receber o percentual de cada família. Joe também ajudava na distribuição e seu coração se alegrou ao chegarem perto da casa de Demetria.
Demi estava na parte dos fundos da casa, fazendo suas habituais tarefas e sua mãe a ajudava. Seu pai estava trabalhando no mercado. Mas estavam ouvindo vozes na parte da frente da casa. Estranhando, levantaram-se e lavaram suas mãos, entrando na casa e saindo pela porta da frente. Viram então a aglomeração dos soldados distribuindo produtos em várias filas. Era a entrega de suprimentos! Há anos nãorecebiam essa ajuda. Claro que não era um banquete entregue, pois o rei e nem ninguém aceitaria que seu povo parasse de trabalhar e só esperasse receber ajuda. Só recebia quem trabalhasse de verdade. Mas ajuda era ajuda, e Demi desconfiava que sabia quem estava por trás disto.
E estava certa. De longe viu a silhueta de Joe em cima de uma carroça, ajudando a trazer os produtos para baixo para as pessoas. Fora nessa fila que Demi decidiu entrar com sua mãe. Demorou minutos a fio até que chegasse perto da estrutura da carroça. Distraído observando os soldados para que entregassem tudo corretamente, ele perguntou de modo automático quantos membros tinham na família, para dar a quantidade justa. Mas seu modo automático se desligou assim que ouviu aquela voz.
_ Três, alteza. _ Demi disse com um meio sorriso e Joseph desceu da carroça.
_ Todos adultos? _ perguntou segurando o impulso de sorrir abertamente e abraçá-la, como estava acostumado a fazer ao encontrá-la.
_ Sim, senhor. _ Joe sorriu fraco e se virou para um soldado que ainda estava em cima da carroça, pedindo-o para lhe passar os suprimentos. Enquanto isso Dianna apertava o braço de Demi. Nervosa do jeito que sempre fora, tinha medo de que qualquer um descobrisse antes da hora que o príncipe era o misterioso noivo de sua filha.
_ Aqui está. _ Joe segurava dois caixotes médios e entregou um nos braço de Demi e o outro nos da futura sogra. Acenou disfarçadamente com a cabeça para elas e assinou nos registros que ela já haviam pego sua parte enquanto saíam. Mas apaixonado do jeito que estava, não iria embora dali se não falasse com Demi por alguns minutos _ Aguarde alguns momentos aí sozinho, vou ali no bosque me aliviar. _ sim, podia ser um desculpa não totalmente higiênica, mas quem disse que homens não fazem isso? De qualquer modo, seus motivos eram outros mesmo.
Demi e a mãe ainda caminhavam calmamente até a porta de casa e ela olhou para trás um momento para ver Joseph, mas não o viu onde estava anteriormente. Preocupada, olhou em volta a sua procura. Encontrou-o a cinquenta metros de sua casa e ele olhava para ela. Com a cabeça, fez um gesto para o bosque e ela entendeu que deveria encontrá-lo lá, quando ele começou a andar.
Entrou rapidamente em sua casa e deixou o caixote na cozinha, saindo em disparada pela porta dos fundos. Sem avisar onde iria. Somente correu até o bosque e encontrou Joe lá segundos depois. Correu para abraçá-lo.
_ Como conseguiu isso? _ se referia a distribuição _ Mas espere, não disse nada que complique a mim e a minha família, não é? _ disse momentaneamente assustada.
_ Absolutamente. Na verdade não disse nada, apenas convenci meu pai de que, como príncipe e futuramente rei, era bom eu estar presente nesses momentos de contato direto com o povo. Então apenas tive de ir junto. Não teria como Morrigan ou qualquer oficial roubar nada, pois o que não for dado voltará ao palácio.
_ Você é incrível, sabia? _ ela disse enchendo seu rosto de beijos _ Muitas pessoas iram dormir hoje com um grande sorriso no rosto por causa disso.
_ Acho bom, e espero que você seja uma delas.
_ Claro que sim! Como acha que estou me sentindo ao ver que meu noivo é um homem justo e generoso?
_ Senhorita Demetria, por mais que seja ótimo ficar aqui com você acariciando meu ego, preciso voltar. Não quero que nenhum homem se aproveite de minha ausência para roubar um grão sequer.
_ Está certo, deve ir mesmo. Mas antes...
Um beijo era o que faltava. O que precisavam aquele dia para tudo ficar melhor. Ela colou os lábios nos dele de forma apaixonada e gentil. Então tudo estava bem.
(...)
_ Só faltam algumas famílias, majestade. _ um dos soldados avisou Joseph _ São as casas mais distantes.
_ Está tudo bem. Mande os outros soldados fazerem seu caminho de volta e nós três terminaremos. _ se referia a ele, o soldado que lhe informara e a outro soldado que guiava as rédeas da carroça.
_ Sim, alteza.
O soldado se fora e voltara segundos depois, tendo entregue a mensagem aos oficiais. Ele subira na carroça e continuaram o caminho até então chegar às casas das famílias que faltavam.
Eram casas pobres, algumas das mais pobres que Joseph já vira, por isso viviam longe. Algumas crianças que brincavam correram para chamar seus pais e anciãos apertaram o olho, tentando decifrar o porquê daqueles homens ali.
Joe e um dos soldados desceram da carroça e o outro ficou lá para passar os caixotes.
E então aconteceu. Gritos de homens, como gritos de guerras começaram a soar, não muito distantes. Na orla do bosque então um grupo de homens de várias idades corria em direção a eles com espadas empunhadas.

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Hey meninas :)
Confesso que me animei um pouco com os comentários. Espero que continue assim isso aqui e que isso me de mais força pra continuar. Nossa, soou meio depre isso, não é? kkk'
Como uma forma de ser legal kkk' vou responder os comentário :D

Mariana Barrozo: kkk' Com certeza tem porrada por aqui!! Mas a Demi não é muito esse estilo, ela é calma e doce. Mas recalcada posso garantir que a Candace é e ficará mais ainda futuramente ;)

Vitória: Thanks pelos elogios, fiquei sorrindo boba aqui kkk. E vocês já me animarão a não desativar o blog ;)

Andreia Moreira: Não tem problema tortuguita ^^ (tentei esse apelido pras minhas leitoras antigamente, mas eu mesma esquecia de chamar vocês assim kkk). Entendo isso de ter problema, inclusive eu tenho kkk Mas obrigada por comentar agora ^^

Carol Marques: Amém! Reconhecimento é um coisa que eu particularmente gosto e nesse momento to precisando kkk' E não to desanimada por agora, graças a vocês ^^

Anônimo: Dei uma olhada sim, ainda não deu tempo de ler muito bem, mas li as sinopses e tem histórias que parecem bem legais :D

Jemi Lovato: Ah, o baile ~le suspiro... Ainda não planejei tudo que vai acontecer nele, mas talvez (só um talvez) esperem tretas haha'

Shirlene Leny: Respondendo a sua pergunta... Olha, se por acaso acontecesse isso acho que o Joe daria a louca e ia querer matar o desgraçado kkk' (Joe anjo, i like it kkkk)

 Jubs Littleddevonne: Uau, quando vi o tamanho do seu coment fiquei tipo assim: 'O'. Mas claro que gostei kkk' E sério, gostei muito dos elogios, mesmo eu não achando que sou tão boa assim. As vezes leio minha antigas fics e penso: "como pude escrever isso?" kkk' mas olhar pro passado e rir é uma dádiva, melhor do que olhar e chorar. Mas se voce gosta das histórias, acho que vai gostar de uma que to escrevendo. Tenho só um capítulo e uns parágrafos do segundo ainda, mas acho que vai ser fofa e acho que voce vai gostar ;) E o cap ta aqui kkk' Espero que goste.

E beijos a todas que comentaram, as que não comentaram também kkk'
Até mais tortuguitas :D

quarta-feira, 18 de junho de 2014

My Princess - Chapter Eleven



Harold pensava sozinho em sua sala do trono, a coroa cintilando em sua cabeça com os raios do sol. Desde que fora coroado rei, e isso há muitos anos atrás, ele nunca mais quisera tirar a coroa, somente quando extremamente necessário. Ele acreditava que ela iria impor mais poder ao que já tinha.
Por anos a fio governara seu reino impondo sua magnificência a todos os habitantes e oferecendo sua raiva a todos que lhe convinha. Era cruel com que achava que deveria ser. Não poupava ninguém que ia contra a sua vontade. Bem, pelo menos não até agora.
Um único homem em todos esses anos se impôs a sua vontade. E infelizmente o único a quem não poderia punir imediatamente.
Somente ao lembrar-se do príncipe seus poros já suavam de raiva. Todos os seus planos, por água abaixo. Tudo pela rebeldia de um moleque inconsequente e impetuoso, aos olhos dele.
Por anos planejando algo do gênero, tentara deixar sua filha irresistível para os olhos de qualquer homem. Trouxera inúmeras pessoas capazes de aperfeiçoar sua beleza. Deixara-a preparada para agradar a um homem, fazendo-a treinar as táticas de sedução nos mais caros e luxuosos cabarés do reino. Tudo isso pra nada.
Se Joseph recusara sua filha por uma amasia qualquer, ele iria pagar. Ele e a mulher em questão. Forca, decapitação... Seria pouco para os dois. Sua mente já começara a trabalhar na melhor forma de torturar e matar uma pessoa. Só assim conseguiria dormir a noite.
(...)
Os boatos sobre Demi corriam soltos no vilarejo. Ela era uma garota meiga e gentil e todos gostavam dela. Claro que ficariam assustados em saber que ela tinha um noivo misterioso e a pergunta era: quem é ele?
Ela tentou ignorar todas as meninas que vinham lhe perguntar quem era e seguiu o dia fazendo suas tarefas no vilarejo. Nenhum comentário a afetou durante o dia, apenas um deles.
Ele iria à padaria comprar pães e ouviu Candace, uma menina que nunca gostara dela, comentar com a filha do padeiro.
_ Deve estar grávida com certeza. Jeremy não é bonito e nem charmoso, mas é um bom partido se contar o fato de dinheiro. Para estar rejeitando ele deve ter engravidado de um qualquer. Não seria nenhuma novidade se descobríssemos mais cedo ou mais tarde que ela mantém um emprego fixo no cabaré.
Demi já aguentara muitos insultos de Candace na sua vida, mas chamá-la de prostituta? Isso era demais. Saiu correndo por entre o vilarejo e, depois de deixar as coisas no fundo de sua casa, sem que seus pais percebessem, rumou para o bosque. Só então deixou que as lágrimas rolassem por suas bochechas.
Acabou parando perto do estábulo do palácio. Tentando não ser vista, andou pelo jardim e entrou pela porta dos fundos da cozinha. Apanhando uma toalha deixada por uma das empregadas, rumou pelos corredores e, assim que bateu com outra empregada, disse.
_ Estou procurando o quarto do príncipe. Mandaram-me entregar a ele a toalha.
A empregada parecia meio desconfiada depois de ver que Demi não usava o uniforme, mas depois de Demi dar-lhe uma desculpa de que ainda não tinham-lhe providenciado vestes, ela lhe indicou os aposentos do príncipe. Demi seguiu para lá com passos rápidos, quase correndo. Entrou no quarto sem bater, somente empurrou a porta e a fechou de volta logo em seguida. Joe, que estava deitado, se assustou ao ver seu estado. Demi apenas correu para ele, largando a toalha de lado e praticamente se jogando em seus braços, deitada na cama.
_ Demi, o que aconteceu? _ ele perguntou, mas inutilmente. Teria de acalmá-la antes de qualquer coisa.
Acomodou a cabeça dela em seu ombro e rodeou-a com os braços. Sua respiração estava ofegante e seus batimentos acelerados, ele pode perceber. Beijava seu cabelo de tempos em tempos, tentando fazê-la parar de chorar, mas só aconteceu alguns minutos depois.
_ Pronta pra falar? _ ele perguntou e ela assentiu _ Certo, então comece. Quero todos os detalhes.
_ Me chamaram de prostituta. _ disse o principal agora que estava mais calma, para não voltar a chorar depois.
_ Quem foi o desgraçado? _ Joe grunhiu, cheio de fúria.
_ Não foi um homem. Foi uma mulher, indiretamente. Eu ia para a padaria comprar pães, mas havia duas mulheres lá, conversando. O boato de que eu recusara Jeremy já havia chegado a elas. Uma delas dizia que eu deveria estar grávida de qualquer um, por recusar. Disse que não seria surpresa nenhuma que descobrissem que eu mantinha um emprego fixo no cabaré. _ disse cabisbaixa.
_ Diga o nome e eu mando pra forca.
_ Não, Joe. Não foi nada demais.
_ Para você ficar desse jeito, foi sim. _ acariciou seu rosto.
_ Eu apenas fiquei triste da insinuação. Quis ver-te. Apenas isso. Não se preocupe quanto a ela, algum dia irá de pagar pelas próprias palavras.
_ E vai. Todas que ousaram pensar em algo ruim de ti vão pagar. Morrerão de inveja quando eu a apresentar como minha noiva. Creio que não há punição maior para uma mulher do que sentir inveja daquela que tanto menosprezaram.
Demi sorriu. Estava certa quando pensou que vir até Joe a faria sentir-se melhor. Ele era o seu calmante natural e o elixir da sua felicidade. Não poderia negar, estava cada vez mais apaixonada por ele. Amava-o.
_ Agradeço, Joe. Mas agora preciso voltar. Tenho muito o que fazer ainda.
_ Não, fique, por favor. _ prendeu-a no colchão, impedindo-a de se levantar.
_ Tenho trabalho. _ tentou empurra-lo, mas ele era mais forte.
_ Ele pode esperar. _ comentou coma voz rouca, enquanto beijava-lhe gentilmente o pescoço.
Ela começou a se sentir igual no dia do lago, as mesmas sensações. Quente, com desejo, mas apavorada. Esse era um passo muito grande em qualquer relacionamento, e ela não sabia se estava pronta para dar. Mas tinha medo da reação dele.
_ Joe, para... _ ela sussurrou, mas ele não parou _ Joe, para, por favor... _ falou um pouco mais alto, e diante da súplica dela, ele parou, se dando conta do que estava fazendo.
_ Desculpa. _ ele disse _ Estava acontecendo como no lago, não é? _ ela assentiu timidamente.
_ Desculpa Joe, mas eu acho que não estou pronta ainda para te dar o que você quer.
_ O que eu quero, Demi, é você, de todas as maneiras que eu puder ter. E eu esperarei o tempo que for para tê-la por inteiro. Seja um dia, um mês, um ano, não importa. Você me entende? _ ela acenou com a cabeça _ Ótimo. Assim é melhor. _ sorriu e lhe deu um beijo _ Então vou te deixar ir, mas depois quero um tempo com você. Vai lá.
Ela sorriu em agradecimento e beijou ele de forma demorada e carinhosa, mas se levantou e, apanhando a toalha novamente (o que o fez rir), ela saiu porta a fora, tentando não ser vista por ninguém. No fim, aquela visita fora boa para os dois.
Joe estava precisando mesmo de um tempo com Demi. Só não fora visitá-la porque não queria atrapalhar em suas tarefas. Claro que os afazeres durariam por pouco tempo. Não estava interessado em fazê-la trabalhar depois que o noivado fosse oficializado. Nem ela e nem a família. Se não conseguisse convencer seu pai de aceitar a família dela no castelo, os abrigaria depois que virasse rei. Aí sim seu pai não poderia contestá-lo.
O fato é que haviam brigado de novo, ele e seu pai. Contara a sua mãe que já havia arranjado uma noiva e ela deixara escapar para o marido. Seu pai ficou furioso por ainda não saber quem era. E ainda mais quando Joseph se recusou a contar-lhe.
Mais uma vez seu pai não queria lhe ouvir quando dizia que tinha seus motivos. Para Morrigan seu pai era todo ouvidos. Se Morrigan dissesse que era bom deixar o exército armado, ele armaria. Se dissesse que seria bom não deixar que fizessem o festival dos fundadores, ele não faria. Mas e se fosse Joseph? Seria totalmente o contrário. Se com seus próprios olhos Joe visse quem iniciou alguma briga, seu pai iria inventar motivos para dizer que quem Joe disse que era inocente, era culpado.
Estava cansado disso. Exigiria confiança do pai, a confiança que merecia. Mas agora estava decidido a outra coisa. Faria Morrigan colocar as cartas na mesa e confessar os crimes que cometera. Não prejudicaria Demetria, mas faria o amigo se retratar. Oficial nenhum tem o direito de roubar do seu povo.

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Oi pessoal.
Bom, eu vou fingir que não fiquei triste por ter apenas um comentário só. Eu sei que não sou legal postando de uma vez a cada década, mas ah... Sei lá, mas eu tento... Tento mesmo. Quando não escrevo é porque não consigo, e quando não posto é porque não quero ir postando muito e não ter o que postar depois.
Eu, sei lá... não sei se ainda tem gente que lê isso aqui, mas se tiver, me avisem por favor.
To até pensando em desativar o blog depois dessa história, e daí aconteça o que acontecer.
Até.