Então galera, confesso que fiquei chatiada por apenas duas pessoas comentarem no post do último capítulo de Diamonds. Vocês diziam que estavam gostando... Tipo, eu não peço uma quantidade X de comentários porque não acho lá muito conveniente, mas seria bom se mais pessoas comentarem. Com poucas pessoas comentando por capítulo vai saindo aquela animação que a gente tem de postar e da vontade de parar as vezes porque parece que vocês não tão gostando das histórias. Eu realmente gostaria de mais coments né...
Mas deixe. Vou postar o primeiro capítulo de Shadows agora.
Shadows - Capítulo 1
Sombras.
Todo ser humano já questionou
pelo menos uma vez na vida estas formas escuras que nos imitam.
Sempre nos seguindo.
Até um dia em que percebi que
mais do que minha sombra estava me seguindo.
Eu estava encolhida em um banco do parque, minhas mãos
massageando meus braços para me aquecer, joelhos na testa e dentes cerrados.
Faz alguns dias desde que perdi
meu emprego e estou vagando sem rumo por Intense Hill, uma pequena cidade ao
norte de New York, praticamente desconhecida para o resto do mundo.
Apesar de ser uma cidadezinha
isolada, diversos fazendeiro tem imensas propriedades aqui, tanto par cultivo
quanto para lazer, o que faz ser uma cidade rica, se bem que existem diversos
moradores de rua, assim como eu.
Não foi minha intenção acabar assim, sozinha, sem dinheiro, ou para onde ir.
Uma leve chuva castigava a
cidade, o céu escuro e o vento que sopra das colinas próximas me fazia tremer
de frio.
Então percebi a estranha figura
do outro lado da fonte, uma mulher alta, com cabelos louros curtos que pareciam
brilhar perto das luzes dos postes, usava um sobre-tudo preto que a camuflava
na noite, por causa disso demorei a notá-la.
Ela olhava diretamente para mim.
A quanto tempo será que estava ali? Estava me esperando? Mas por quê? Não tenho
ninguém aqui.
A lua está alta no céu quando ela
caminha ate mim, não tento fugir, até porque se tentasse provavelmente não
teria forças para correr, não como algo decente faz alguns dias.
Ela se senta ao meu lado no
banco, a observo pelo canto do olho e percebo que apesar de parecer jovem,
algumas leves rugas definem seus olhos azuis e assombrosos.
-Está com fome?- Pergunta com uma
voz agradável acolhedora- Posso te pagar um lanche?
Em poucos minutos estou devorando
um hambúrguer gigantesco e uma porção monstruosa de batatas fritas.
Sei que deveria suspeitar, uma
pessoas que você não conhece do nada te leva a uma lanchonete e ainda te
oferece porções e mais porções dos mais diversos tipos de comida, mas estava
prestes a desmaiar quando ela apareceu.
Ela não disse nada desde que
chegamos e sorrindo cada vez que eu mordia algo, e de certa forma me senti meio
constrangida em estar fazendo ela gastar tanto, mas isso pareceu não a
incomodar.
Quando pedi um refrigerante para
terminar ela finalmente disse algo:
-Você tem família, Demétria?
-Como sabe meu nome?
Ela ri docemente e fico me
perguntando qual a graça.
-Eu ouvi aquela voluntária que ajudava os sem-teto te chamar de Demi, e assim
supus que seu nome fosse Demétria.
-Estava me espionando?
-Apenas observando.
Isso me deixa um pouco
desconfortável, saber que todos os meus pequenos furtos à latas de lixo foram
vistas.
-Por que está me ajudando?- Pergunto cautelosa, porque poucas pessoas foram
gentis comigo desde que cheguei aqui.
Meu refrigerante chega eu vou
bebericando nos poucos minutos em que ela demora a responder.
-Percebi que você estava sozinha na cidade e com fome,- Diz ela lentamente, com
seu sorriso cada vez maior- Então queria propor para você um acordo que pode te
salvar.
-Que tipo de acordo?- Estou curiosa apesar de desconfiada.
Seus olhos se estreitam de modo
maligno e posso perceber que está pensando em como me convencer de algo.
-Te ofereço comida, abrigo, uma família, proteção, amigos...- Suas palavras
morrem no ar ao perceber meu interesse.
A palavra ‘amigos’ me atinge no
peito com uma dor que vai me fazer chorar, eu não vou à escola, não moro em
lugar nenhum, então realmente não tenho ninguém.
-O que tenho que fazer?- As palavras
pulam da minha boca ao sentir o conforto de estar alimentada- O que preciso te
dar em troca?
-Venha a esse endereço amanhã- Ela me estende um cartão preto- pode vir a
qualquer hora, e se arrume o melhor que puder.
Ela me lança um último olhar
confiante e se levanta, paga a conta e vai em direção á porta, mas antes de
sair, ela se vira, tira seu casaco e o joga para mim.
-Boa noite, Demi! Sonhe com a sua vida como ela é agora e diga adeus à ela.
Demoro um pouco até absorver o
que acontece, até que uma garçonete me empurra para fora, volto para meu banco
e me enrolo no casaco da mulher, me sentindo meio mal por não ter perguntado
seu nome.
A manhã seguinte não poderia ter
amanhecido mais fria, mas não perco tempo, vou até uma lan-house, corro até o
banheiro para tentar me arrumar um pouco.
Lavo minhas mãos e rosto, penteio
meus cabelos castanho-escuros com as mãos, minha pele está tão pálida que
pareço um fantasma, coloco uma camiseta xadrez que levei quando fugi, uma calça
desgastada e o casaco da mulher.
A propriedade é do outro lado da
cidade, de formas que demoro algumas horas para encontrar o local, minha
barriga começava a ficar roncando novamente, até que chego ao local e não pude
deixar de ficam impressionada.
Era um castelo, ou pelo menos uma
mansão enorme, com paredes negras, janelas estilizadas, uma porta prateada e
bem polida, torres circulares em cada ponta da construção e enormes gárgulas,
criatura humanoides com asas de morcego com garras afiadas e dentes
pontiagudos, ocupavam cada canto disponível.
A construção ocupava o meio de
uma campina que acabava em um bosque para qualquer direção, exceto na direção
do portão de entrada, onde muros negros e desgastados se uniam.
Fico contemplando por um bom
tempo até que resolvo entrar, não há interfone, ninguém está de guarda e o portão
está só encostado, engulo meu medo e sigo até as portas prateadas sem olhar
para trás.
Quando estou a poucos metros, as
portas se abrem e a mulher de ontem está me esperando, não sei se me sinto
melhor vendo um rosto familiar ou apreensiva por ela saber que eu vinha, ela
está vestindo um sobretudo exatamente como o da noite anterior o qual estou
vestindo agora.
-Demi!- Diz ela com seu sorriso confiante- Sabia que você vinha! Venha, pode
entrar.
Sua forma de saber o que vou
dizer me deixa um pouco intimidada, mas aceno com a cabeça e entro sem maiores
delongas.
O hall de entrada é com toda
certeza mais impressionante do que o exterior, tem um ar antigo, mas limpo, o
chão e as parede são decorados com arenito branco com flores desenhadas com
cobre, escadas levando para lugares diferentes, mas não vejo ninguém.
-Meu nome é Jessy- A mulher se apresenta, estranhamente esta era minha próxima
pergunta- Seja educada com ele!
-Ele?
-Depois explicarei melhor, agora venha- Ela segura meu pulso e me arrasta para
algum lugar.
Fico tão impressionada com a
riqueza das salas em que passamos que mal percebo quando ela para em frente a
uma porta de madeira.
Ela olha para mim sem esboçar seu
sorriso confiante, ela me faz tirar seu casaco, prende meu cabelo em um rabo de
cavalo com um elástico e limpa alguma coisa no meu rosto, eu não a impeço, pois
tudo o que ela fez por mim até agora foi me ajudar, então ela deve saber o que
faz.
Mas mesmo assim, eu não aceitei
nada, não sei o que vai acontecer, então todo o meu temor se une me deixando
desesperada.
Jessy percebe meu nervosismo e me
abraça, não me sinto exatamente confortada, mas percebo outras características
suas, ela tem um leve cheiro de nozes, sua pele é gelada e seus cabelos estão
começando a ficar grisalhos, ainda sim, não consigo vê-la como uma pessoa
ficando velha, ela deveria ser apenas alguns poucos anos mais velha do que eu.
-Relaxe, Demi! Tá tudo bem!- Ela se afasta um pouco e me olha nos olhos com um
pouco de tristeza.- Me perdoe por isso.
-Isso o que?- Meu coração bate forte e minhas mãos suam.
Ela abre a porta bruscamente e me
empurra para dentro, caio no chão de madeira com um estrondo e tenho certeza
que ela trancou a porta.
Me levanto um pouco dolorida,
observando a porta entalhada com desenhos de asas e ao mesmo tempo quase
chorando por medo.
Então me atrevo a me virar e
olhar o aposento.
Então enxergo outra figura, algo
comum, mas perigoso.
Algo como um predador, prestes a
me atacar.
WOW!
ResponderExcluirJá amei!!!
continuaaa pq eu to amando!
vc é uma escritora maravilhosa, suas fics me encantam!!!
bjus,
xoxo
Desculpa ñ comenrar no último cap... eu ameeei o final. <3<3<3
ResponderExcluirbom tbm ameeei esse primeiro cap !!! nossa que mulher estranha é essa ??? :(
pooosta logoo
Nossa, amo esta historia, mas quem é mulher estranha??
ResponderExcluirPosta logo
beijos
AMEIII, vc me deixou curiosaaaa aaaaaaaahhhh posta logo sjbdkjbidsu
ResponderExcluirAmei o primeiro capítulo... Espero que o próximo capítulo seja postado o mais depressa possível...
ResponderExcluirBjs :D
LtBabyLéé