sexta-feira, 7 de junho de 2013

Chapter Sixteen

               Estávamos dentro do avião já. Ele decolaria dentro de poucos minutos.  Eu já havia ligado para meus pais dizendo que tudo estava bem e que estávamos indo para casa. Devo dizer que a felicidade deles foi imensa. Havia também feito o que Sol me pedira em seu leito de morte. Assim que voltei à África do Sul procurei sua mãe e disse o que ele havia falado. Ela ficou arrasada ao saber do ocorrido, mas agradeceu-me por ter contado a ela.
Joe: Não vai ligar para seus pais? _ perguntei a Demi _
Demi: Hum, o avião já vai decolar. Vou só mandar uma mensagem. _ digitou rapidamente no celular e depois o desligou _ Prontinho.
Joe: Minha mãe disse que é bom trocarmos de roupa quando estivermos chegando. Já começou o inverno em Nova York e está bastante frio, segundo ela.
Demi: Acho que vou adorar sentir frio. Tanto tempo nesse calor. _ rimos _
Joe: Vai ser um ótimo contraste. Ah, meus pais também disseram que vão nos esperar no aeroporto.
Demi: Estou com saudades da Denise e do Paul.
Joe: Eles também estão com muitas saudades de você.
             Depois disso o avião decolou e continuamos conversando. Dormimos uma parte da viagem também e quando finalmente estávamos chegando em Nova York, nós três trocamos de roupa. Colocamos roupas bem mais quentes e pra Demi, claro, não poderia faltar seu amado sobretudo preto.
(...)
Denise: Ali! São eles, Paul! São eles! _ vi minha mãe gritando quando nos viu desembarcando _
               Sorrimos para eles e Matt foi correndo abraçar os avós.  Assim que chegamos perto deles fizemos o mesmo.
Denise: Ah meu filho, que bom que estão bem! _ falou me abraçando _ Eu fiquei muito preocupada com vocês. Nunca mais que vocês viajam praquele lugar, ouviram? _ disse autoritária e nós rimos _
Demi: Senti saudades da senhora, Denise. _ se abraçaram _
Denise: Eu também, Demi. Muitas saudades.
Paul: Vamos indo. Algo me diz que vocês tem muito a nos contar sobre essa viagem.
(...)
Denise: Não acredito que ela fez isso! _ disse incrédula depois de Demi contar o que Katie havia feito com ela na cabana quando estavam em chamas _ Eu seria capaz de dar uma surra nessa cachorra.
Demi: Eu não saí de lá sem dar pelo menos um tapa naquela mulher. Além de tentar me matar ainda dar em cima do Joe? Ela queria me ver louca de raiva mesmo.
               Ri ao ouvir Demi falar assim. Estávamos na cozinha de nossa casa fazendo um lanche com meus pais enquanto contávamos tudo o que acontecera nessa viagem.
Denise: Se fosse eu bateria mais, mulher nenhuma deve...
               Minha mãe fora interrompida com o som da campainha. Levantei e fui até a sala e abri a porta. Lá se encontravam os pais de Demi e uma pessoas que eu sinceramente não esperava encontrar. Sterling.
Patrick: Onde está minha filha? _ disse raivoso e entrando sem ser convidado. Dianna e o loirinho azedo o seguiram. Vi então Demi, Matt e os meus pais saindo da cozinha, vindo para a sala _
Demi: Mãe? Pai?
Dianna: Filha! _ a abraçou _ Ficamos tão preocupados com você!
Demi: Mãe, calma. Eu estou bem. _ tentou acalmar Dianna _
Patrick: O que aconteceu com você lá? Te bateram? O que fizeram?
Demi: Não fizeram nada comigo pai.
Sterling: Demi,que bom que está bem! Fiquei muito preocupado com você! Explodi de alegria quando soube que estava bem.
Demi: Sterling? O que faz aqui? _ estranhou _
Sterling: Vim te ver, oras. Achou que eu iria deixar de vir ver você depois da preocupação que me deu?
Joe: Na verdade tínhamos certeza que você não teria a cara de pau de vir, mas pelo visto estávamos enganados.
Patrick: Você. _ olhou pra mim raivoso _ É tudo culpa sua! _ veio pra cima de mim, mas Demi se colocou no meio _
Demi: Pai, para.
Patrick: Saia da minha frente Demi, não quero te machucar.
Dei: Só saio se você para de querer agredir o meu marido.
Patrick: Ele te levou para a morte. Eu devia acabar com a vida desse infeliz.
Matthew: Papai não teve culpa vovô.
Patrick: Calado Matthew. Você não sabe de nada. _olhou para mim novamente _ Agora venha cá, vamos acertar as contas!
Demi: Pai, por favor. Já chega.
Joe: Não Demi, tudo bem. Se ele quiser “acertar as contas”, assim vai ser. _ me movi para frente, mas Demi me impediu _
Demi: Não! Ninguém vai brigar aqui! Nem hoje e nem nunca mais. Mãe, pai, parem de colocar a culpa no Joe, está bem? Ele não é culpado de nada.
Sterling: Como pode dizer que ele não é culpado? Por causa dele você quase morreu!
Demi: O que aconteceu foi por acaso. Estávamos no lugar errado na hora errada.
Sterling: Não acredito nisso. _ cruzou os braços _
Joe: Você não tem que acreditar em nada. Nem deveria estar aqui pra começo de conversa.
Sterling: Se o assunto for a respeito da Demi eu me interesso e devo estar no lugar sim!
Joe: Você é um idiota mesmo! O marido dela sou eu!Será que da pra entender isso?
Sterling: Só continuará sendo o marido dela por pouco tempo.
Demi: Como é que é? E quem é que disse que eu vou me separar do Joe? Saibam que isso nunca vai acontecer.
Dianna: Você quer mesmo estragar sua vida mais do que ela já está? Ainda dá tempo de se salvar. Vamos filha. Você e Matthew podem vir conosco para casa.
Demi: Matthew e eu já estamos em casa, mãe. E minha vida não está estragada. Muito pelo contrário, ela não poderia estar melhor. Eu estou muito feliz aqui com Joe, Matt e... E o meu bebê. _ sorriu acariciando a barriga _
Todos (menos Joe e Matt): Bebê?
Demi: Sim, eu estou grávida de três meses.
Sterling: Olha, na vou mentir dizendo que não estou arrasado por isso, mas não importa. Concordei em assumir Matthew, posso assumir esse também.
Joe: Agora passou dos limites.
              E no instante seguinte eu já tinha acertado um soco no meio da cara desse infeliz. Ele caiu no chão com a mão no nariz, onde saia sangue. O peguei pelo colarinho e o arrastei pra fora de casa.
Joe: Nunca mais volte aqui! _ e bati a porta _
Dianna: Seu bruto! Como você expulsa uma pessoa assim? Não passa de um animal!
Denise: Olhe lá como fala do meu filho!
Patrick: Como conseguem chamar isso de filho?
Paul: Joe é nosso filho e temos orgulho disso. E não queremos que o fiquem insultando desse jeito.
Dianna: Pararemos se ele sumir da vida de nossa filha!
Demi: Olha, quer saber... _ disse completamente irritada _ Se continuarem a falar assim os próximos a serem expulsos daqui serão vocês!
Patrick: Como é que é?
Demi: Mãe, pai, eu amo vocês. Amo muito vocês e sou completamente grata por tudo o que fizeram por mim. Mas acontece que há muito tempo eu já sou capaz de tomar minhas próprias decisões. Se eu estou com o Joe é porque eu amo ele e sei que ele é o melhor pra mim. E se vocês não quiserem aceitar isso, sinto muito, mas não podem mais conviver comigo.
Dianna: Está falando sério filha?
Demi: Estou, mãe. Eu sei o que é melhor pra mim. E o Joe é. Se for de uma prova que vocês precisam, vejam o que aconteceu na viagem. Ele poderia ter ido embora ou deixado qualquer um me procurar, mas ele ficou lá e foi sozinho atrás de mim. Tudo por que ele me ama. _ disse a última frase sorrindo pra mim, que retribuí e a abracei de lado _ Eu quero compartilhar minha vida com vocês sem brigas nem insultos. Mas isso só será possível se colaborarem conosco.
Patrick: Vamos embora, Dianna. _ foi indo para a porta _
Dianna: Como?
Patrick: Vamos embora.
Demi: Pai...
Patrick: Adeus filha.
               Assim que a porta se bateu Demi deixou cair algumas lágrimas e eu a abracei sussurrando palavras de conforto.
Matthew: Mamãe, o vovô e a vovó vão voltar? _ perguntou puxando a saia dela. Demi o olhou e pegou-o no colo _
Demi: Eu não sei bebê. Espero que sim.
Denise: Querida, sentimos muito. _ se aproximou com meu pai _ Imaginamos como deve ser ruim isso.
Demi: Foi ruim, mas era preciso que isso acontecesse. Se meus pais não podiam aceitar minha união com Joe, não seria possível conviver com eles.
Paul: Bom, pelo menos uma coisa boa nisso tudo. Vamos ter mais um membro na família! _ todos sorrimos _ Como devem saber, queremos muitos netos, já que Joe foi filho único.
Joe: Por enquanto dois estão bom, né pai. _ rimos _
Denise: Nada disso! Quero pelo menos quatro netinhos!
Demi: Ai dona Denise, coitada de mim!
Matthew: Eu quero oito irmãos!
Denise: Agora sim você deveria dizer “cotada de mim”. _ rimos e votamos a cozinha _

               É, foi um dia com várias surpresas. Finalmente aquele loirinho azedo infeliz foi embora e, aparentemente, os pais de Demi não vão mais nos incomodar. Sei que minha morena está triste, e eu também ficaria assim se fossem meus pais a não apoiarem nosso casamento, mas a única coisa que posso fazer para confortá-la é abraçá-la. E é isso que vou fazer sempre.

6 comentários:

  1. que lindoooooooooooooooo JEMI !!! NOSSA, esses "pais" da demi ? foi melhor mesmo ter saido da vida dela ... e o sterling ? affs

    possta logooooooo

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Aaahh que perfeitoo... Tô amando a sua fic.. Os pais da Demi.passaram dos limites. O sterling esse ridiculo..
    Posta logo
    bjos

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  4. Você é perfeita para escrever, sabia??
    Todos entram junto nas emoçoes das histórias^^
    ass:Sua Raposinha

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  5. Como sempre: AMEEEEEI hahaha
    nossa, to sem palavras!
    simplesmente maravilhoso!
    bjus
    xoxo

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  6. TA PERFEITO, você escreve muito bem scrrrrr
    Você pode divulgar meu blog?? twopiecesofaheart.blogspot.com
    Ta no comecinho mas sei la, acho que é uma boa historia...
    Enfim, xoxo

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