sábado, 25 de maio de 2013

Chapter Thirteen


          Com a chegada de Matthew e Katie, o tal chefe decidiu repensar os planos do que iria fazer conosco. Enquanto pensava, ele nos deixou presos na mesma sala onde estavam todas as mulheres.
          Durante algumas horas, alguns homens ficaram de guarda, para que eu não me mexesse, mas sabendo que não tinha utilidade isso, que não havia nenhum jeito de fugir, eles foram embora. Assim que saíram, fui para perto de Demi, que tinha dormido. Katie estava num canto mais afastado e Matthew dormindo. Assim que toquei o braço de Demi, ela acordou.
Demi: Joe... _ ela sussurrou sorrindo e agora com lágrimas caindo de seus olhos _ Você veio me salvar! Você não se esqueceu de mim.
Joe: Como poderia me esquecer de você? _ limpei suas lágrimas com o polegar e beijei sua testa _ Eu te amo.
Demi: Eu também te amo.
         Então nos beijamos. Foi a melhor sensação que já senti. Tanto tempo longe dela e agora podia beijá-la. O beijo foi lento e doce. Um dos mais significativos que já demos. Quando nos separamos ela estava com a mão em minha cabeça, acariciando meu cabelo curto.
Demi: Pensei que nunca mais iria te ver.
Joe: Eu não te deixaria. Não seria capaz. _ a abracei _ Quase fiquei louco quando voltei a flat. E quando vi as fotos que você tirou, fiquei com mais raiva anda desses homens.
Demi: Eu sabia que você as veria. _ se aconchegou em meu abraço _ Tentei fugir ou me esconder com Matthew, mas eles chegaram de surpresa. Não pude fazer mais nada.
Joe: Foi bom você não ter tentado mais nada. Poderiam ter machucado vocês dois.
Demi: Como você encontrou Matthew?
Joe: Ele estava na África do Sul mesmo. Procurei nos três campos de refugiados que tinha lá, mas não encontrei vocês. Sol me disse que tinha outro lugar que era um tipo de campo, então o  encontrei lá.
Demi: Sol?
Joe: Era o piloto do helicóptero que Bill mandou para me ajudar a achá-los. Sol infelizmente morreu a dias atrás. Então Matt e eu tivemos que continuar a pé.
Demi: Vocês devem ter sofrido.
Joe: Não mais do que você aqui. Por favor, me diga que não machucara você de algum jeito. _ pedi segurando sua mão _
Demi: Não se preocupe, meu amor. O máximo que eu fiz foi limpar e limpar.
Joe: E nosso bebê, como está?
Demi: Eu sinto que ele está bem. Não tive nenhum sangramento.
Joe: Pelo menos uma notícia boa. _ sorriu e a beijei mais uma vez _ Mas agora temos que ver como sairemos daqui.
Demi: Amor, eu já aceitei que não tem mais saída. Infelizmente acabou.
Joe: Não Demi. Não acabou. Nós vamos sair daqui.
Demi: Mesmo se conseguíssemos, como iríamos sobreviver lá fora? Iríamos morrer de fome ou esses homens iriam nos alcançar com seus carros.
Joe: Querida, nesse tempo que estive perdido com Matt te procurando aprendi muitas coisas, e uma delas é não desistir. Eu não vou sentar e esperar pra morrer e não vou deixá-los machucar você e o Matt. Nós vamos sair daqui. Se caminharmos dois dias na direção leste vamos achar um vilarejo, onde eu já estive e me deram ajuda. De lá procuramos uma grande cidade ou algum meio de comunicação para conseguirmos falar com Bill.
Demi: Mas como vamos sair daqui e dentro e do campo de visão desses homens?
Joe: Ainda estou pensando nisso. Mas não se preocupe. Cuidarei de tudo. _ beijei sua testa e a aconcheguei melhor em meu abraço _ Agora durma. Precisa descansar.
Demi: Só me diga uma coisa antes. _ esperei ela falar _ Quem era aquela mulher que pegaram junto com o Matt?
Joe: Ela é a Katie. Achamos ela enquanto estávamos perdidos. Ela seguiu viajem conosco para não ficar sozinha.
Demi: Hum. Não fui muito com a cara dela. _ ri um pouco _
Joe: Só você mesmo, meu amor.
          Me aconcheguei com ela e tentei pegar no sono. Infelizmente não era tão fácil para mim. Estava totalmente alerta para o caso de alguém entrar aqui e tentar fazer algum mal para Demi ou Matt.
(...)
          Pela pequena e alta janela daquele cômodo notei a claridade e percebi que estava no começo da manhã. Senti Demi se mexer um pouco e, depois de alguns segundos, levantar o rosto para me olhar.
Demi: Bom dia. _ murmurou sonolenta _
Joe: Bom dia. _ beijei seu nariz _ Dormiu bem? _ ri de minha própria pergunta. Estávamos presos e podendo morrer a qualquer momento. Claro que ela não dormiu bem _
Demi: Por mais incrível que pareça, é a primeira noite que cosigo dormir bem e tranquila nesse inferno. Tudo porque estou nos seus braços.
Joe: Meu amor, eu... _ fui interrompido _
Katie: Joe, será que podemos conversar?
Joe: Claro. Já volto meu amor. _ beijei a testa de Demi e me levantei, afastando-me com Katie _ Pode falar.
Katie: Eu fiquei pensando durante a noite e tive uma ideia. Montei um plano na minha cabeça que tem 50% de chances de dar certo e 50% de dar errado.
Joe: Qual é? _ perguntei curioso _
Katie: Na sua mochila, naquela maleta de emergência, tinha um isqueiro. Aqui dentro está cheio de madeira, bebidas com álcool e coisas que se incendiariam fácil.
Joe: Espera, está sugerindo que botemos fogo neste lugar?
Katie: É uma boa chance pra fugirmos. Colocaríamos fogo à noite, quando todos estiverem dormindo e fugiríamos em direção a vila.
Joe: Mas não sei onde está o isqueiro. Acho até que perdemos as mochilas.
Katie: Na verdade não. Os homens pegaram seu filho e eu, mas não pegaram as mochilas. Elas ficaram debaixo de uma planta.
Joe: Katie, isso é incrível! É o melhor plano que eu já ouvi! _ sorri entusiasmado _
Katie: Obrigada! _ então ela me abraçou. Abracei-a de volta e depois de alguns segundos nos separamos _ Vou voltar a sentar.
Joe: Okay. Também vou. Depois conversamos mais sobre o plano.
Katie: Tudo bem. _ foi se sentar _
          Assim que ela se distanciou fui voltando para perto de Demi. Ela estava com Matthew no colo. Conversavam animadamente. Sentei-me ao lado deles e tratei de me interar da conversa.
Matthew: Né que nós pulamos do helicóptero direto pro rio, papai?
Joe: Foi sim.
Matthew: A gente pulou mamãe, mas quando saímos da água o nosso amigo dormiu e não quis acordar mais. O papai disse que ele tinha ido pro céu e virado um anjo. _ Matthew teve uma carinha triste enquanto contava isso e eu não pude conter minha tristeza relembrando da morte de Sol _ Um tempo depois disso a gente encontrou a Katie.
Demi: Ah sim, a Katie. _ murmurou seca _ Você foi muito corajoso, filho. Mamãe está orgulhosa de você.  _ o beijou no cabelo _
Matthew: E meu irmãozinho? Ele ta bem?
Demi: Ta sim. Assim que sairmos daqui ele...
          Demi fora interrompida pelo barulho da porta sendo aberta com força. Do lado de fora estava um homem armado.
Xxx: Todos saiam.
          Assim que ele falou, todas as mulheres começaram a se levantar. Conosco não foi diferente. Ajudei os dois a levantarem e seguimos o caminho até a empoeirada sala de estar.
Xxx: Todas as mulheres vão colher frutas. Voltem apenas com o cesto cheio.
          Vi todas as mulheres, inclusive Demi e Katie, seguirem para a porta, onde cada uma recebeu um cesto médio feito de palha. Três homens seguiam com elas para o lado de fora. Matthew e eu ficamos ali na sala.
Xxx: Você, garoto... _ aponto pra Matthew e senti ele ficar com medo _ Vai apanhar lenha pra nossa lareira. E você... _apontou para mim _ Vai para o rio de diamantes.
          Fomos seguindo para o lado de fora. Enquanto o homem procurava alguém para e acompanhar até o tal rio, me abaixei e falei para Matthew.
Joe: Filho, você sabe onde a Katie deixou nossas mochilas?
Matthew: Sei sim papai.
Joe: Então vamos fazer o seguinte. Enquanto estiver pegando a madeira, você vai até a mochila do papai naquela maleta laranja e pega o isqueiro prata, entendeu?
Matthew: Entendi.
Joe: E tente não chamar atenção. _ me levantei rápido assim que vi o homem voltando _
          O guarda me levou até o rio e me deu uma peneira. Minha tarefa seria procurar diamantes. Deixei meu tênis e minhas meias um pouco longe da beira e dobrei minha calça até o joelho.
          Assim que entrei na água comecei a procurar. Estava difícil, pois tinha um sol escaldante fritando minha cabeça e eu nem tive café da manhã, mas eu passava água na nuca e no rosto para aliviar um pouco o calor.
          Os diamantes que eu achava eram pequenos, e eu os colocava num saquinho amarado ao meu cinto. Mas então apareceram duas coisas maiores. Eram duas pedras grandes de diamante. Olhei pelo canto do olho o guarda. Ele olhava pelas redondezas. Então rapidamente coloquei as duas pedras em meu bolso da frente.
          Continuei meu trabalho até o sol escaldante do meio-dia. Aparentemente teria tempo para um almoço. Sequei meus pés rapidamente e calcei o tênis.
          Quando voltei para o nosso cômodo na cabana, todas as mulheres e Matthew estavam lá, já com um prato em mãos. Sentei-me entre Demi e Katie e peguei um prato. Assim que o guarda saiu fechando a porta, Matthew me entregou o isqueiro. Mostrei-o para Katie e ela sorriu. Guardei-o no outro bolso da frente.
Joe: Temos que contar para todos. Essa é a melhor hora.
Katie: Tem razão. Vamos contando de um em um, para não faze barulho.
          Contamos para todas as mulheres, uma de cada vez. Felizmente todas apoiaram a ideia. Mal podiam esperar o dia de deixar este inferno em que viviam.
Joe: Entendeu tudo, meu amor? _ perguntei a Demi _
Demi: Sim. _ respondeu seca _
Joe: Está tudo bem?
Demi: Por que não estaria?
Joe: Dem, por que está agindo assim comigo?
Demi: Por nada, Joseph.
          Vendo que não conseguiria extrair mais do que cinco palavras dela no momento, calei-me. Precisava agora me concentrar no plano que poderia nos tirar daqui.

2 comentários:

  1. Demi ciumenta!!!
    Ai meu Deus será que esse plano vai dar certo??
    Oh God!
    Continuaaaa o mais rapido possivel!
    Ansiosa pelo proximo!!
    AAAAAAAAAAHHH
    bjus flor
    xoxo

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  2. Ah meu bebe ta com ciumes

    Gente vejam esse blog e comentem muito bom,
    http://fanmadehistorias.blogspot.com.br/

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