domingo, 31 de março de 2013

Chapter Three


          Eram mais ou menos três da tarde. Eu estava em meu quarto agora arrumando minhas malas junto com Demi. Meu chefe, Bill, havia me liberado mais cedo para poder preparar as coisas para a viagem. Sairíamos amanhã de manhã.
Joe: Acha que já está bom, meu amor? _ perguntei referindo-me a quantidade de roupas na mala _
Demi: Está sim. Já terminei a minha também. Vou lá arrumar a de Matthew. Me ajuda?
Joe: Claro.
          Seguimos para o quarto de Matthew e começamos a arrumar juntos sua mala, enquanto ele brincava.
Matthew: Papai, quando eu fizer quatro anos me dá de presente a África?
Joe: A África? _perguntei confuso com a pergunta _ Por que quer ela, filho?
Matthew: Pra poder guardar meus brinquedos.
Joe: Vai ter tantos brinquedos que precisará da África para guardá-los?
Matthew: Sim!
          Eu e Demi rimos com isso e continuamos a arrumar a mala. O fato de seus pais virem jantar aqui hoje perturbava minha cabeça toda hora e agora não era diferente.
Joe: Que horas seus pais vão vir?
Demi: Provavelmente sete horas. Tenha paciência com eles, okay?
Joe: O que eu não faço por você, meu amor?
Demi: Você faz tudo porque você me ama, meu lindo! _ beijou meus lábios _ E eu também te amo muito! _ selinho _ Muito! _ selinho _ Muito! _ selinho _ Mui... _ interrompida _
Matthew: Parem com isso, é nojento! _ fez uma carinha estranha _
Joe: Daqui a uns anos você não vai achar nada nojento, filho.
Demi: Daqui a muitos anos, okay pequeno? _ beijou a cabeça dele _ Acho que já está bom, amor.
Joe: Okay. Agora, acho que vou descansar um pouco.
Demi: Vou com você.
(...)
          Os pais da Demi já haviam chegado. Eu estava me esforçando para ser educado com eles, mas já haviam me provocado algumas vezes. Agora eu estava sozinho na sala com o pai de Demi, que me encarava com um olhar nada amigável. Por sorte Matthew veio para a sala também e conversava com o avô.
Patrick: Está aprendendo muito na escola, pequeno?                 
Matthew: Lá as tias deixam a gente desenhar, brincar com os bonecos e brincar de massinha!
Patrick: Não está aprendendo a ler e escrever?
Joe: O ensino de verdade só começa quando eles têm seis anos de idade. _ falei o mais amigavelmente possível _
Patrick: E você, como pai, não tem a capacidade de pedir para que já comecem a ensiná-lo?
Joe: É a lei do país, não posso fazer nada para mudá-la. E, além disso, Matthew é muito novo. Tem que ir a escola para brincar.
Patrick: Eu já acho o contrário. Quanto mais cedo ele aprender, mais inteligente será no futuro. Tal por isso eu mandei ensinarem Demi quando ela tinha três anos de idade.
Joe: Eu e Demi já conversamos sobre isso e decidimos deixá-lo aprender na hora certa, junto com as outras crianças.
Patrick: Você tem de pensar no melhor para o seu filho!
Joe: Eu penso, e vejo que fazendo isso ele estaria perdendo essa fase para brincar. Quero que meu filho aproveite tudo com calma e não tenha pressa em nenhum momento.
Patrick: É um tolo por pensar assim.
Matthew: Papai, pega um suquinho pra mim?
Joe: Claro. _ levantei-me _ Com licença.
          Fui seguindo para a cozinha para pegar suco até que ouço a voz de Demi e da mãe dela conversando. Pelo tom de voz de Demi, a conversa não estava sendo boa.
Demi: Mãe, pare de insistir. Isso não vai acontecer!
Dianna: Por que não, filha?
Demi: Se a senhora não percebeu, eu sou casada com o Joe.
Dianna: Não vejo como um problema.
Demi: Como não vê como um problema? A senhora não percebe que está falando para eu sair com outro homem sendo que sou casada com Joe?!
          Como assim sair com outro homem? Do que Demi está falando?
Dianna: Mas o Sterling gostaria tanto que você aceitasse jantar com ele.
Demi: Só que eu não vou! Bote na sua cabeça que eu amo o Joe! Não vou ficar saindo com outros homens, muito menos com o Sterling.
Dianna: Não vê que ele é homem certo pra você? Ele até disse que assumiria o Matthew.
       Como?! Assumir meu filho? Quem ele pensa que é para dizer isso? Esse cara nunca vai chegar perto do meu filho, NUNCA! Eu não vou deixar!
Demi: Eu não preciso que ele assuma o Matthew, o pai dele está aqui!
Dianna: Joseph não é um homem que preste.
Demi: Como a senhora pode ter certeza disso? Você nem o vê direito, e quando vê se preocupa mais em provocá-lo do que ver suas qualidades.
Dianna: Ele não tem qualidades. Ele é horrível! Mal se casou com você e já a engravidou!
Demi: Você fala como se fosse ruim. Foi uma decisão de nós termos o Matthew. Não foi nada acidental ou por culpa de Joe. Nós dois queríamos. E pare agora com este assunto, não quero discutir com a senhora, mãe.
 Dianna: Depois não diga que eu não avisei.
          Esperei um pouco minha raiva passar e entrei na cozinha, como se não tivesse escutado. Peguei o suco de Matthew e voltei para a sala, entregando para ele. Pouco tempo depois Demi e sua mãe vieram para a sala também.
Patrick: Como vai o trabalho, filha?
Demi: Ótimo, pai. Meu chefe estava meio bravo com todos por não conseguirmos uma boa matéria, mas coma viagem que iremos fazer, com certeza conseguirei uma ótima.
Dianna: Viagem? Para onde irão?
Demi: África do Sul.
Patrick: Como? O que diabos irá fazer na África do Sul?
Demi: Joe tem de supervisionar uma obra de um hotel na Cidade do Cabo e resolvemos ir todos juntos para lá.
Dianna: Isso é loucura, minha filha. Você não deve ir!
Demi: Mãe é o trabalho do Joe. Se ele fosse sozinho ficaria de dois a três meses lá. Como não queríamos ficar tanto tempo longe um do outro, resovemos ir todos.
Patrick: Isso é loucura! Você sabe como é lá. É muito diferente daqui. Pense em Matthew.
Joe: Nós pensamos e, além disso, ele adorou a ideia da viagem.
Patrick: Você é um irresponsável querendo arrastar minha filha e meu neto para o fim do mundo.
Joe: A Cidade do Cabo é uma cidade como todas as outras.
Dianna: Não, não é! E você é um péssimo marido querendo levá-la para esse lugar horroroso!
Demi: Mãe, chega.
Dianna: Não, Demi! Não está vendo que este homem está te levando a fundo do poço?
Joe: Olha, já chega! _ levantei-me e virei para os pais dela _ Eu não sei por que vocês me odeiam tanto! Se for algo que eu fiz, me desculpe, mas não é por isso que eu vou ficar aqui ouvindo desaforo!
          Sai da sala e subi as escadas, indo para meu quarto e de Demi. Eu não sei o que os pais dela têm contra mim, eu nunca fiz nada para eles, mas não posso aguentar isso. Chega uma hora que a pessoa cansa de ser tão humilhada e maltratada.
          Um minuto depois de eu ter subido a porta se abre e entra Matthew no quarto. Ele veio até onde eu estava e me abraçou.
Matthew: Não liga pro que o vovô e a vovó dizem papai. Eu e a mamãe amamos você!
          Sorri com o que meu filho disse e o abracei fortemente. Eu tinha o melhor filho do mundo e tinha orgulho disso. Ele é esplêndido e eu o amo muito.
Joe: Papai também te ama filho. Muito.
          Depois de mais alguns minutos a porta se abre novamente e entra Demi desta vez. Deu para ver a expressão de tristeza em seu rosto assim que nos viu. Ela veio até nós e se juntou no abraço.
Demi: Filho. _ o separou de mim _ Vai lá pro seu quarto, está bem?
       Ele somente assentiu e saiu do nosso quarto. Demi voltou a olhar para mim e foi para acariciar meu rosto, mas eu me esquivei, dando as costas para ela e indo em direção à janela. Um tempo depois ela me abraçou por trás. Eu permaneci indiferente ao seu abraço.
Demi: Por favor, não fica assim.
Joe: Como você quer que eu fique, Demi? Seus pais ultrapassaram os limites dessa vez. _ virei-me pra ela _ Eu tentei, juro que tentei me dar bem com eles, mas não dá!
Demi: Eles só não querem que eu e Matthew vamos juntos com você nessa viajem.
Joe: Claro, porque comigo não estando aqui você poderia ir jantar com o Sterling sem ter problema de eu descobrir.
Demi: Como?
Joe: Eu ouvi a sua conversa com sua mãe. Agora me diga, como você quer que eu não de bola para isso, hein?! Ela falou para você me trair! _ exclamei mais alterado _ Ela está induzindo você a sair com outro pelas minhas costas e ainda tem a cara de pau de falar que o cara assumiria o Matthew!
Demi: Se você ouviu a conversa, também ouviu o que eu disse. Eu amo você, somente você. Nunca vou sair com outro. Nunca! Está me ouvindo? _ segurou meu rosto em suas mãos _ Eu sou incapaz de trair você.
Joe: Eu acredito em você, mas seus pais parecem que nunca vão desistir de nos separar. Eu não quero viver nessa guerra sempre que virmos eles.
Demi: E o que pretende fazer?
Joe: Não sei, não sei. _ sentei na beira da cama _ Quero somente ter um pouco de paz. _ deixei minhas costas tombarem na cama _
          Senti que Demi sentou-se na beira da cama também e pousou a mão sobre meu abdômen. Começou com um carinho inocente, mas ela logo adentrou minha camiseta com sua mão, tornando o carinho mais ousado.
Demi: Eu acho que sei o que pode te fazer relaxar. _ disse sedutoramente em meu ouvido enquanto levantava calmamente minha camiseta _
          Eu estava estressado, mas nunca recusava um pedido da minha morena. Além disso, ela me dava paz, me fazia esquecer todos os meus problemas quando estávamos juntos. Então me deixei levar. Logo as roupas não eram um obstáculo para nós e nos juntamos em um só, esquecendo os problemas, as discussões, deixando somente o prazer de tê-la em meus braços.

Próximo...
Feliz Páscoa pessoal!!!!!!!!!

sábado, 23 de março de 2013

Chapter Two


          Eu passei o resto do dia brincando com Matthew. Somente à noite, quando ele já dormia, fui para o quarto. Demi estava sentada na cama lendo um livro qualquer. Coloquei uma calça de moletom, tirei a camisa e deitei na cama de barriga para baixo.
          Uns cinco minutos depois, quando eu estava quase dormindo, Demi me sacudiu um pouco e chamou meu nome. Sentei-me na cama e, sem olhar para ela, perguntei.
Joe: O que foi?
Demi: Joe, eu pensei sobre essa viagem e... _ a interrompi _
Joe: Não se preocupe.  Falarei ao Bill que não vou.
Demi: Não, aceite.
Joe: Como?
Demi: Aceite o trabalho.
Joe: E ficar dois meses longe de casa?
Demi: Não irá ser problema, já que vamos com você.
Joe: Como assim? _ olhei-a _
Demi: Matthew e eu vamos com você nessa viagem. Tanto você como eu terá benefícios para o trabalho e, além disso, podemos passar mais tempo em família.
Joe: Ta falando sério? Quer mesmo ir comigo? _ perguntei sorrindo _
Demi: Ainda estou meio insegura com o destino da viagem, mas se for para ver você e Matthew felizes, eu faço qualquer coisa. _ sorriu _
Joe: Eu te amo! _ a abracei fortemente _ Você é a mulher mais incrível do mundo todo! _ cobri seu rosto de beijos _
Demi: _ riu _ Vai com calma, garotão. _ passou os braços ao redor de meu pescoço _ Terá que me dar uma recompensa agora.
Joe: O que quer minha deusa? _ perguntei enquanto a deitava na cama e deitava por cima dela, beijando seu pescoço _
Demi: Você sabe muito bem o que eu quero.
Joe: É, eu sei.
          Sorri maliciosamente e a beijei ardente e apaixonadamente. Fizemos amor até tarde da noite, esquecendo-nos de tudo e de todos. O que importava agora éramos nós.
(...)
       Adentrei a sala de Bill sorridente. Assim que me viu ele estranhou minha alegria, mas sorriu também.
Bill: Tem boas notícias, Joe?
Joe: Sim, eu irei para a Cidade do Cabo inspecionar a obra. Pode reservar as passagens.
Bill: As passagens?
Joe: Demi e Matthew iram comigo. Ela irá falar com seu chefe sobre a ideia da matéria.
Bill: Perfeito Joe! Irei reservar o voo para daqui três dias, tudo bem? _ assenti _ Já deixarei também um flat alugado. Como ficará dois meses não compensa reservar um quarto de hotel.
Joe: Tudo bem.
Bill: Está fazendo a escolha certa, Joseph. Não sabe o quanto sua vida melhorará depois dessa viagem. Seu salário pode chegar a triplicar!
Joe: Isso é muito bom, Bill. Se minha vida já era boa antes, agora ficará melhor.
Bill: Pode apostar que sim!
(...)
Joe: Demi, cheguei! Está em casa? _ perguntei no hall de entrada, enquanto tirava o paletó _
Demi: Estou na cozinha! _ gritou _
          Fui para a cozinha, onde ela cortava verduras na tábua, e a abracei por trás. Beijei sua nuca, o lóbulo de sua orelha, a bochecha e depois seus lábios. Ela sorriu com isso e continuou o que estava fazendo. Eu continuei a abraçando.
Joe: Bill já reservou as passagens e alugou um flat para ficarmos lá. Iremos daqui a três dias, está bem? _ murmurei enquanto me inebriava com o doce aroma de seus cabelos presos em um coque frouxo _
Demi: África do Sul. _ suspirou _ Nunca pensei que iria para lá algum dia.
Joe: Eu também não, mas a gente se surpreende.
Demi: Com certeza. _ foi andando em direção ao armário, mas como eu ainda abraçava ela, isso dificultava _ Sabe amor, eu consigo preparar o jantar mais rápido se você me soltar.
Joe: Mas eu não quero te soltar. _ a abracei mais forte _
Demi: Então o jantar vai demorar mais para sair hoje.
Joe: Não vejo problema. _ comecei a beijar seu pescoço, enquanto minha mão adentrava sua blusa _
Demi: Joe, agora não. _ disse em um gemido de protesto _
Joe: Por que não?
Demi: Estamos na cozinha e Matthew pode descer a qualquer momento.
Joe: Ah, ta bom. _ a soltei e sentei na banqueta, fazendo biquinho _
Demi: Own fofo. _ beijou meu bico _ Fica assim não, está bem?
Joe: É né, fazer o que?
Demi: _ riu _ Ah, amor, preciso te falar uma coisa.
Joe: O que?
Demi: Meus pais vão vir jantar aqui amanhã.
Joe: Ah, não acredito! _ bufei e revirei os olhos _ Só o que me faltava.
Demi: Joe, não trate meus pais assim.
Joe: O problema não sou eu, Demi, são eles! Eles que me odeiam!
Demi: Eles não te odeiam.
Joe: Não, claro que não. _ falei irônico _ Eles me adoram tanto que vivem tentando nos separar. Legal né?
Demi: Ta, digamos que eles não gostam muito de você. Mas você também não ajuda. Não tenta fazê-los gostarem de você.
Joe: Eu já tentei, mas não adianta! Eles sempre esfregam meus defeitos na minha cara e tentam juntar você com aquele seu ex-namorado idiota!
Demi: Sterling não é idiota.
Joe: Então vá ficar com ele! _ levantei estressado _
Demi: Joe, não vamos brigar agora. _ veio até onde eu estava e abraçou minha cintura _ Sabemos que as atitudes de meus pais são erradas, mas não podemos deixar que essas atitudes nos façam brigar. Você não quer isso, quer?
Joe: _ suspirei _ Não.
Demi: Então relaxe e não de bola. Se eu estou com você é porque te amo, e não o Sterling. Ele é só um amigo. Você é meu marido, o pai de meu filho e o único homem que eu amo e sempre vou amar. _ sorriu _ Entenda isso, okay?
Joe: _ sorri fraco _ Okay.
          Ela sorriu mais uma vez antes de me beijar e voltar a preparar o jantar. Subi para o quarto onde tirei o terno, e já trouxe Matt junto para o andar de baixo. Demi sabia como me acalmar quando o assunto eram seus pais.
(...)
Joe: Sabe o que eu estava lembrando? _ perguntei em seu ouvido _
Demi: O quê? _ murmurou e se aconchegou mais a mim _
Joe: O dia em que nos conhecemos.
          Demi e eu estávamos agora deitados e abraçadinhos em nossa cama, debaixo das cobertas. A televisão estava ligada, mas nos preocupávamos mais em ficar próximos do que prestar atenção no que estava passando.
Demi: _ sorriu _ Amo aquele dia.
Joe: Nem parece que faz mais de oito anos, mas eu lembro como se fosse hoje. _ falei olhando para o nada, relembrando _ Eu estava no segundo ano da faculdade de arquitetura e eu e alguns meninos da minha turma íamos ajudar a turma do segundo ano de jornalismo a fazer um trote nos calouros.
Demi: Eu bem me lembro. _ riu um pouco _
Joe: Iria ser algo simples, só iríamos jogar balões de água. Mas quando estávamos escondidos esperando a turma dos calouros, eu vi você. _ sorri para ela _ Estava linda andando distraída pelo campus. Os caras foram se preparar para atirar, então eu sai correndo em sua direção. Por sorte cheguei a tempo e protegi você de um enorme banho.
Demi: Lembro muito bem. Quando você chegou pensei que era um louco, mas então os balões foram atirados. A parte de trás do seu corpo ficou toda encharcada. _ riu _ Mas nesse dia nos tornamos melhores amigos.
Joe: Nesse dia eu conheci o amor da minha vida. _ vi seus olhos brilharem _
Demi: Mesmo não sabendo na hora, também conheci o meu. _ abraçou-me _ Foram ótimos os anos de faculdade.
Joe: Com certeza. Ficávamos juntos em todo lugar, só nos separávamos quando tínhamos que ir às aulas e quando íamos dormir. Fora isso, éramos amigos do tipo chiclete.
Demi: Lembro-me que as patricinhas do curso de moda morriam de inveja de mim por ter você sempre por perto, o cara mais gato de toda a faculdade.
Joe: Eu era tão desejado assim?
Demi: Não sabe o quanto.
Joe: É, mas somente você pode me ter.
Demi: E isso me deixa imensamente feliz.
Matthew: Mamãe... _ chamou da porta enquanto esfregava o olhinho com uma mão e segurava um ursinho com outra _
Demi: O que foi filho?
Matthew: Tive um pesadelo...
Demi: Own bebê, vem aqui, vem.
          Ela chamou e ele veio correndo para a cama. Matthew deitou entre nós dois e nos abraçamos, ficando o mais junto possível. Ele logo dormiu e Demi e eu ficamos conversando por mais um tempo até que dormimos também.

terça-feira, 19 de março de 2013

Chapter One

Pessoal, espero que gostem desse primeiro capítulo. Diamonds é uma história diferentes das outras e eu to meio insegura se voces vão gostar ou não. Se não ostarem, podem falar, eu posto outra.
Beijos.

Chapter One

          Muitos dizem que é impossível ter uma vida perfeita, e em parte estão certos. Mas alguns tentam, como eu. Minha vida é em parte perfeita, mas sempre tem algo que estraga.
           A parte perfeita começa com minha esposa, minha Demi. Ela é incrível. Carinhosa, gentil, cuidadosa e linda. A mulher da minha vida. Somos casados há quatro anos e ela me deu algo maravilhoso, algo que deixa qualquer homem imensamente feliz. Um filho. Ele se chama Matthew e é super extrovertido e maravilhoso. O fruto de meu amor com Demi.
          Mas, como eu disse, sempre tem algo que estraga. No meu caso são meus sogros. Desde o começo eles não apoiaram minha união com Demi. Já tentaram nos separar, mas, felizmente, não conseguiram. Eles não conseguem entender que nos amamos.
          Sempre quando podem tentam nos fazer brigar. Tentam fazer a cabeça de Demi, dizendo que não dou atenção para ele a para Matthew por causa do trabalho.
          Eu sou arquiteto. Trabalho em umas das mais importantes empresas de arquitetura de Nova York, se não do mundo. Fazemos construções em cidades importantes de todos os continentes. Meu chefe, o presidente da empresa, confia em mim mais do que qualquer um de lá. Sou seu braço direito e o melhor arquiteto de lá.
          Fico sim muito ocupado com o trabalho, mas sempre procuro dar atenção aos dois. Da para ver que não sou o melhor marido e pai do mundo, mas procuro ser, e Demi nunca reclamou de mim.
Demi: AMOR! VEM ME AJUDAR! _ ela gritou do quarto de Matthew _
Joe: O que quer querida? _ perguntei entrando no quarto _
Demi: Pega aquele tênis do Matt pra mim?
Joe: Claro amor. _ alcancei o tênis que estava em um lugar alto do guarda-roupa _ Vai trabalhar hoje?
          Demi era jornalista, trabalhava no New York Times. Sua paixão era escrever e ir atrás de fatos reais que acontece entre a sociedade. Ela procurava fazer reportagens que incentivavam políticos a ajudar as pessoas com dificuldades e necessitadas. Demi já ajudou muitas pessoas com suas matérias, e eu me orgulhava dela.
Demi: Claro Joe. Mas nem queria. O chefe está com tanta raiva de todos que só falta espumar a boca.
Joe: O que aconteceu?
Demi: Ninguém consegue encontrar uma boa matéria. Nenhum fato novo encontrado, nenhuma boa ação que alguém tenha feito, nada. _ suspirou _
Joe: Tenho certeza que encontrará algo. _ beijei sua testa _ Onde está Matt?
Demi: Deixei-o tomando banho. Vou lá tirá-lo. _ seguiu para o banheiro que ficava no quarto mesmo _
          Voltei para nosso quarto e comecei a fazer o nó da gravata. Eu sabia fazer, mas gostava quando Demi fazia para mim. Mas em dias como hoje, que estou atrasado, precisava eu mesmo fazer.
          Coloquei o paletó e segui para o andar de baixo. Demi logo desceu junto com Matthew que, assim que me viu, veio correndo e pulou em colo.
Matthew: Papai! _ me abraçou fortemente _
Joe: Ei filhão! Já tomou café? _ retribui seu abraço _
Matthew: Ainda não.
Joe: Então sente e tome seu café.
Matthew: Quero ficar mais tempo abraçado com você!
Joe: Eu também queria filho, mas o papai tem que ir trabalhar. _ o coloquei no chão _
Matthew: Não pode ficar mais um pouco comigo? _ perguntou com uma carinha triste _
Joe: Desculpa, mas não posso.
Matthew: Ta bom. _ respondeu e foi andando tristemente até a cozinha _
       Partia o meu coração vê-lo triste deste jeito, mas não poderia deixar de ir trabalhar para ficar com ele. Mesmo sendo importante na empresa, meu chefe não tolera faltas, principalmente as que não tenham uma boa justificativa.
Joe: Não queria vê-lo assim... _ falei mais para mim mesmo do que para Demi, que estava ali _
Demi: Está tudo bem, meu amor. Nós sabemos que você tem que ir trabalhar. _ acariciou meu rosto _
Joe: Mesmo assim... _ suspirei _ Esquece. Tenho que ir rapidamente para a empresa. Bill me quer em uma reunião importante. _ beijei seus lábios ternamente _ Até mais.
Demi: Até. Te amo.
Joe: _ sorri _ Amo você.
        Fui para a garagem, peguei meu carro e segui para a empresa. Ao chegar, minha secretária já veio cheia de papéis para assinar.
         Fui para a sala de reuniões e, diferente do que eu pensava somente Bill estava lá. Quando ele disse que era uma reunião importante, pensei que os principais arquitetos estariam lá também.
Joe: Cheguei cedo?
Bill: Não Joseph, eu queria mesmo falar com você. Sente-se.
Joe: Fiz algo de errado? _ perguntei já nervoso e sentando-me a sua frente _
Bill: Não Joe, muito pelo contrário. Chamei somente você porque é o único capacitado para o trabalho que irei lhe oferecer.
Joe: Trabalho? _ questionei _
Bill: Sim. Quero que faça uma viagem e vá inspecionar uma obra muito importante.
Joe: Somente inspecionar uma obra? Deste jeito não faria algo realmente importante.
Bill: Mas você já fez. Há dois meses você fez um projeto de um hotel esplêndido, lembra? _ assenti _ Um empresário do ramo de hotéis quis que realizássemos o projeto, mas quer um engenheiro responsável coordenando a obra. Como você estava ocupado com o projeto do shopping, mandei Tom para a cidade da obra. Houve um problema e o empresário exigiu que o criador do projeto fosse até lá. Então, você terá de ir.
Joe: Bom, tudo bem. Mas em que cidade é esta obra?
Bill: Aí está, é uma cidade mais longe do que você está acostumado.
Joe: Los Angeles?
Bill: Na verdade é fora do país.
Joe: Ah, deve ser no México ou Brasil. Grandes empresários sempre fazem hotéis nesses países.
Bill: Não estou falando só fora do país Joseph, mas fora do continente também. A construção está sendo feita na Cidade do Cabo, África do Sul.
Joe: África do Sul?! _ perguntei assustado _ Bill, não posso ir.
Bill: Joe, essa é uma oportunidade única. Inspecionando esta obra traria a você um prestígio que nenhum outro arquiteto jamais conseguiu. Além disso, estou disposto a te dar um enorme aumento. Sem contar na festa que terá se continuarmos com a conta deste empresário, coisa que só você pode fazer.
Joe: Bill, eu não sei... É realmente uma proposta muito boa, mas não quero ficar muito tempo longe de minha esposa e meu filho.
Bill: Leve-os junto!
Joe: Não é possível. Demi tem o seu trabalho.
Bill: Ela é jornalista, não é? Já li algumas das matérias dela. A África é o lugar perfeito para Demi ir atrás de suas reportagens. Imagine quantas pessoas ela poderia ajudar se publicasse uma matéria expondo as explorações lá.
Joe: Mas e meu filho?
Bill: Para ele será como férias. Joe, pense nisso. Quer saber, vá para casa e reflita. Diga-me sua resposta amanhã.
Joe: Está bem, vou pensar.
Bill: Até mais Joe.
Joe: Até Bill.
       Ainda pensando segui novamente para casa. Demi já havia saído com Matthew. Livrei-me do paletó, da gravata e dos sapatos para, então, deitar em minha cama. Devo ter dormido por um bom tempo, pois acordei com alguém pulando em cima de mim.
Matthew: Papai! Papai! O que está fazendo tão cedo em casa? _ perguntou sorrindo largamente _
Joe: Cedo? Que horas são? _ perguntei ainda meio sonolento _
Demi: Meio dia. _ apareceu na porta _ Como está aqui tão cedo? Só era para você chegar à noite. _ veio caminhando e sentou na beira da cama _
Joe: Bill e eu conversamos sobre um projeto que ele quer que eu comande. Disse que eu poderia vir para casa mais cedo para pensar e lhe dar a resposta amanhã.
Demi: Que projeto é esse que você não aceitou na hora?
Joe: _ olhei para Matthew _ Matt, por que não vai lá brincar no seu quarto?
Matthew: Eu quero ficar aqui com você papai!
Joe: Vai lá brincar no seu quarto. O papai promete que vai brincar com você a tarde toda.
Matthew: A tarde toda? _ seus olhinhos estavam brilhando _
Joe: A tarde toda. _ sorri _ Vai lá!
      Matt saiu correndo do quarto e então olhei para Demi. Ela me olhava com uma cara que pedia uma explicação.
Joe: Não aceitei na hora, pois ele disse que o projeto é na África do Sul.
Demi: Como?! África do Sul?! _ assustou-se _ Você vai para lá?
Joe: Não sei Demi, não sei. _ bufei _ É um grande projeto, e Bill me daria um enorme aumento se tudo ocorrer direito. Mas o tempo que terei que ficar lá não é pequeno.
Demi: Quanto tempo?
Joe: Pelo menos dois ou três meses.
Demi: Ficará tanto tempo assim longe da gente? _ perguntou com uma expressão de tristeza _
Joe: Eu iria recusar justamente por isso, mas ele disse para levá-los junto.
Demi: Como? Não podemos. Eu tenho trabalho, esqueceu?
Joe: Não, não esqueci. Imagine a reportagem que poderia fazer sobre a África. Teria a reportagem que seu chefe está querendo e quanto ao Matthew, seria uma oportunidade dele se divertir. Na Cidade do Cabo também tem pontos turísticos.
Demi: Mas está a milhares de quilômetros daqui! Não há chances de eu e Matthew irmos. Ele é só uma criança, não está preparado para uma viagem desse tipo, ainda mais para o continente africano.
Joe: Demi, é uma chance única! Sabe o quão prestigiado eu seria se concluísse este projeto?
Demi: Então vá e conclua, Joe! Mas saiba que Matthew e eu ficaremos aqui.
          Ela se levantou e saiu do quarto. Bufei e deitei novamente na cama. Eu queria concluir este projeto, mas não queria ter que sair do continente para fazer isso. Dois meses é tempo demais para ficar longe de minha família.
          Depois de ficar mais um tempo deitado levantei-me e fui tomar um banho gelado. Coloquei uma roupa simples para ficar em casa e desci para a cozinha, onde Demi terminava de fazer o almoço. Matthew também estava lá, mas sentado na mesa. Sentei-me também.
Matthew: Papai, quando formos brincar vou te mostrar meu dinossauro novo! A mamãe o comprou ontem pra mim.
Joe: Jura? Que legal!_ forcei um sorriso _
Demi: Tudo bem, vamos almoçar.
          Ela colocou a comida na mesa e nos servimos. Não trocamos uma palavra durante todo o almoço, o único que falava era Matthew. Assim que terminamos de almoçar fui brincar com ele no chão da sala. Demi fora para o quarto, provavelmente tomar banho.
          Eu não sabia o que fazer. Se aceitasse a proposta de Bill, Demi ficaria chateada por deixá-la por todo esse tempo, mas se não aceitasse, perderia a melhor oportunidade de minha vida. Eu estava em uma saia justa.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Epílogo - What If...


Dedicado a Sofia.

Seis meses depois
          Fora uma loucura esses seis meses passados. Cada vez que a barriga de Demi aparecia maior, Joe se mostrava mais abobado e ansioso para a chegada do bebê. Ainda mais, pois Demi não o havia deixado saber o sexo do bebê. Nenhum deles sabia. Ela quis esperar até que nascesse.
          Agora, quando Joe estava no intervalo de gravação, mostrou-se uma hora oportuna para receber uma ligação. Só não esperaria que fosse de sua sogra. Mesmo assim atendeu.
Joe: Olá dona Dianna.
Dianna: Joe! Joe, você precisa vir para o hospital!
Joe: O quê? Aconteceu alguma coisa com a senhora?
Dianna: Comigo não. Com a Demi. _ o coração de Joe palpitou _ Ela vai ter o bebê!
Joe: Ah meu Deus! Eu to indo agora mesmo pro hospital!
          Ele deu uma rápida explicação para seu chefe que, por sorte, o deixou sair do trabalho. Seguiu rapidamente em seu carro até chegar ao hospital. Na recepção já o entregaram o avental, touca e luvas e encaminharam para a sala de parto, onde estava Demi. Ao chegar na sala viu o doutor conversando com Demi, que respirava ofegante.
Demi: Joe! _ disse sorrindo assim que o viu _ Que bom que está aqui, amor!
Joe: Não poderia faltar, não é? _ sorriu _ Está tudo bem, doutor?
Doutor: Está sim. Só estava explicando a Demi que teremos que fazer uma cesariana, pois as dilatações dela não estão no tamanho adequado para o bebê passar com segurança.
Joe: Vamos fazer do jeito mais seguro.
Doutor: Está certo. Então vamos ir para o centro cirúrgico.
          Já dentro da sala onde iriam fazer a cesariana, Joe conversava baixinho com Demi enquanto os médicos ajeitavam os instrumentos necessários para o procedimento.
Joe: Você está bem, não é?
Demi: Estou sim. Só com um pouco de dor.
Joe: Já, já vai passar. Eu prometo. _ selinho _
Demi: É sua última chance de apostar. Menino ou menina?
Joe: Continuo com meu lance de meses atrás. Vai vir mais um menino.
Demi: Se estiver errado terá que me dar um beijo. _ sorriram _
Doutor: Está pronta, Demi? _ perguntou pronto para aplicar a anestesia _
Demi: _ respirou fundo _ Sim, doutor.
Doutor: Então vamos começar.
          Joe se endireitou e segurou a mão direita de Demi, por mais que ela não fosse sentir dor. Eles se olhavam durante todo o procedimento, com ele fazendo carinho nela. As horas pareceram passar como minutos e, quando escutaram um chorinho agudo de bebê, ambos soltaram algumas poucas lágrimas de emoção.
Doutor: É um bebê cheio de saúde!
Demi: Deixe-me segurar, doutor!
Doutor: Aqui está.
          Entregou-lhe o bebê ainda um pouco ensanguentado, que estava enrolado apenas em um papel azul para não sujar quem o pegasse.
Joe: Então, o que é? _ perguntou ansioso _
Demi: Deixe-me ver. _ Demi olhou e se virou para Joe sorrindo sapeca _ Acho que você me deve um beijo.
          Joe sorriu. Agora ele tinha uma filha. Uma princesinha, a mais linda de todas. Pegou-a no colo um pouco, mas logo a entregou para a enfermeira que iria dar banho nela.
Demi: Ainda quero meu beijo.
Joe: _ beijou-a _ Prontinho. Satisfeita meu amor?
Demi: Huhum. _ negou mordendo o lábio inferior _
Joe: Lhe dou quantos beijos quiser, mas antes tenho que avisar a nossos pais que são avós de uma linda princesinha.
Demi: _ sorriu e lhe deu um selinho _ Vai lá. Vou estar no quarto quando voltar.
          Joe assentiu e saiu da sala de cirurgia. Se livrou das roupas de hospital e seguiu calmamente para a recepção, querendo deixar seus familiares o mais curiosos possível. Ao chegar lá, todos o olharam atentamente.
Dianna: Então, o que é?
Joe: É um bebê muito saudável.
Denise: Oh, disso nós já sabemos filho, mas diga, é menino ou menina?
Joe: _sorriu largamente _ Ganhei minha princesinha!
          Gritos de felicidade foram ouvidos e Joe quase fora ao chão quando todos vieram abraçá-lo. Ele pegou Nathan que estava no colo de Dallas e então todos seguiram para o quarto em que Demi estava. Quando chegaram lá viram uma cena linda. Demi estava ninando a filha que agora estava enrolada em uma manta rosa.


          Joe se aproximou segurando Nate no colo e Demi sorriu ao ver os dois.
(Nathan)
          Joe acariciou o rosto da filha e deu um selinho em Demi. Logo após os outros também se aproximaram para ver a pequena.
Denise: Own, ela é linda!
Dallas: A coisinha mais cuti-cuti que eu já vi! _ falou com voz fina e todos riram _ Mas hein qual é o nome?
Demi: Ainda não tínhamos pensado nisso. _ olhou para Joe _ Qual vai ser amor?
Joe: Hum, por que não escolhe você? _ sentou ao lado dela na maca _
Demi: Deixe-me ver... _ ficou pensativa _ Ela terá o nome Sophie, por que sei o que ela será no futuro. Inteligente e linda. _ sorriu olhando a recém-nascida em seu colo _
Dianna: Ótima escolha, filha.
Demi: Sei que é.
Dani: Ela é muito linda mesmo, Demi. Imagina ela e o Bryan namorando no futuro! _ todos, menos Joe, riram _
Joe: Mas nem pensar! Ele não vai chegar nem perto da minha princesa! _ riram novamente _
          Já parou para pensar como seria o seu futuro se deixasse todos os "e se" de lado? Já pensou nas possibilidades de felicidade que teria que deixasse as dúvidas esquecidas? Na verdade nunca saberá, pois aqueles "e se” são palavras poderosas que nunca lhe deixaram.

         Sabem, “e” e “se” são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra pode ser. Mas coloque-as juntas, lado a lado... E elas têm o poder de perseguir você pelo resto de sua vida. “E se?” “E se?”.
     Você nunca saberá exatamente como sua história terminará, mas se o que sentir valer a pena, é amor verdadeiro, então, nunca é tarde demais. Se era verdadeiro antes, por que não seria agora? Você só precisa ter coragem para seguir seu coração.
     Se não teve coragem de fazê-lo antes, espero que o faça agora. Pois nunca se sabe quando as duas palavrinhas viram te atormentar.
     E se...”

(Cartas para Julieta)


What If...

Então gente, é, oficialmente, o fim de What If. Não vou fazer um discurso aqui. Primeiro porque não precisa e segundo porque não sou boa nisso kkk. Mas ainda assim quero agradecer uma pessoa que foi muito importante para o fim da história. Ela me deu inspiração muitas vezes e nunca teria conseguido terminar isso sem ela. É você Soh!! Você me ajudou muito e eu sou muito grata por isso. Te amo amiga!!

sábado, 9 de março de 2013

Chapter Sixteen - Once For All - Último Capítulo

         Em seu apartamento Selena esperava ansiosamente Demi chegar. Tentou fazê-la mudar de ideia sobre o divórcio, mas a amiga acordara decidida que isto era o melhor e o certo a se fazer. Então, sem poder se opor mais, Selena somente esperou.
Selena: Então amiga, como foi? _ perguntou vendo Demi entrar pela porta _
Demi: Foi horrível. Eu me senti o pior dos seres por ter saído desse jeito de casa.
Selena: E como ele reagiu?
Demi: Ele... O Joe, ele implorou pra eu ficar, Selena. Eu quase desisti quando olhei pro rosto dele.
Selena: Ele falou sobre a traição?
Demi: Não. Nem eu, nem ele. Eu simplesmente falei que estava grávida e fiz minha mala. Disse que o advogado iria entrar com o processo de divórcio na segunda e deixei Nate com ele até esse dia. _ disse de cabeça baixa _
Selena: É muito estranho isso. Você pediu o divórcio, ele deveria ter ao menos tentado tocar no assunto. Ele deveria se tocar que fora isso o motivo. _ disse pensativa _
Demi: O que está querendo dizer?
Selena: Estou querendo dizer que ou o Joe é muito burro para não perceber o motivo, ou que a gente entendeu errado e ele nunca te traiu.
Demi: Isso é impossível. A gente tava lá. Nós vimos ele ficar quase uma hora e meia dentro daquele hotel fazendo sabe lá o que com alguém.
Selena: Demi, pode ter vários motivos para ele ir lá. Mas como somos pessimistas pensamos sempre o pior. Devemos tentar saber novamente o que ele fez lá.
Demi: Não, isso não. Eu não quero, eu não aguento pensar nisso de novo. Não quero sair para procurar mais dor e sofrimento. Pra mim já chega.
(...)
          Duas semanas haviam se passado e Joe, mesmo já tendo recebido os papéis do divórcio, não os havia entregado. Demi estava indo até sua antiga casa para pegar os papéis e também deixar seu filho alguns dias com Joe.
          Como ainda tinha a chave, ela entrou sem precisar apertar a campainha. A casa estava silenciosa. O andar de baixo todo estava escuro. Trancando a porta e deixando a malinha azul do filho no sofá, subiu com ele para o andar de cima. Também estava tudo escuro, com exceção de seu antigo quarto onde a luz estava acesa e a porta entre aberta. Seguiu para lá e abriu a porta calmamente, vedo Joe sentado na beirada da cama com o rosto escondido entre as mãos.
Demi: Joe? _ o chamou e ele levantou a cabeça em sua direção.  A aparência dele não estava das melhores e podia-se notar que pelo menos um pouco ele havia chorado _
Joe: Demi... _ ele se levantou, indo na direção dela, querendo abraçá-la _ Você voltou!
Demi: Eu só vim deixar Nate uns dias com você e pegar os papéis do divórcio.
Joe: Demi,por favor, não faz isso. _ implorou novamente _
Demi: Vai ser o melhor pra nós, Joe.
Joe: Nunca que me separar de você será o melhor pra mim.
Demi: Mas talvez seja o melhor pra mim.
Joe: Por favor, espere pelo menos um tempo. Até o bebe nascer. _ colocou a mão sobre a barriga ainda reta de dois meses e meio _ Volte pra casa.
Demi: Não, Joe. Eu não posso ficar mais tempo aqui. Eu não quero. _ seguiu para perto da cama. Colocou Nathan sentado nela e pegou os papéis do divórcio que estavam na mesinha de cabeceira. Os abriu e olhou para Joe _ Você nem os assinou!
Joe: Não assinei e nem vou assinar. Eu não quero o divórcio.
Demi: Mas eu quero! Será que você não pode parar de ser orgulhoso por um minuto e fazer o que eu peço? _ perguntou irritada _
Joe: Eu que sou orgulhoso? Se não fosse pelo SEU orgulho não estaríamos nessa situação agora. No final a culpa é sua.
Demi: Não fui eu que fiz o que acabou com o nosso casamento.
Joe: Então será que pode me dizer o que eu fiz, porque eu não faço a mínima ideia.
Demi: Não se faça de cínico. Sabe muito bem o que vez.
Joe: Diabo, mulher, quantas vezes vou ter que dizer que não sei?!
Demi: Talvez até eu acreditar. Agora ande logo e assine isso. Quer sair daqui.
Joe: Já disse que não vou assinar nada, não até pelo menos saber o motivo. _ cruzou os braços _
Demi: O que você quer de mim, Joe? _ perguntou com as primeiras lágrimas querendo sair _ Quer que eu fique toda hora me recordando de que sou tão burra pensando que você realmente me amava?
Joe: Do que está falando? Eu amo você. _ se aproximou dela, que limpava algumas lágrimas que caíram _
Demi: Se me amasse não teria feito o que fez.
Joe: Mas, pelo amor de Deus, o que foi que eu fiz?
Demi: VOCÊ ME TRAIU SEU IDIOTA! ME TRAIU TODO ESSE TEMPO QUE ESTIVEMOS BRIGADOS! _ explodiu deixando as lágrimas agora caírem livremente _
Joe: Meu amor, do que você está falando? Eu nunca te traí. Não sou capaz nem de pensar nisso.
Demi: Não minta pra mim, Joe. Eu vi com meus próprios olhos.
Joe: Isso é impossível. Você não poderia ver porque nunca aconteceu. Eu. Não. Te. Traí. _ falou o final pausadamente _
Demi: Eu vi Joe. Vi você indo para aquele maldito hotel e ficando lá mais de uma hora e meia. Só uma tonta não se daria conta do que aconteceu lá.
Joe: Não, Demi, você está entendendo errado. Eu estive lá sim, mas não para me encontrar com nenhuma mulher.
Demi: Foi pra lá por que então? Certamente não era para preparar uma surpresa pra mim.
Joe: E fui para falar com um homem, ele é... _ fora interrompido _
Demi: Mudou de time, é? _ disse com um sorriso cínico que logo se desfez com o olhar dele _
Joe: Continuando... Ele é o presidente de uma gravadora. Há umas semanas eu venho falando com ele, por isso chegava tarde em casa. Estávamos conversando tanto sobre um novo contrato para mim, quanto a um meio de me tirar da gravadora que eu ainda estou.
Demi: Por que não me disse?
Joe: Estávamos brigados, eu não poderia simplesmente me sentar e desabafar com você.
Demi: Não... Não! Essa desculpa sua foi o cúmulo! Eu não vou acreditar em você.
Joe: Então eu te faço acreditar. _ pegou a carteira, colocando-a no bolso, e pegou o filho no colo _ Venha. _ segurou ela pelo braço e foi arrastando-a até a garagem _
Demi: O que está fazendo?
Joe: Como eu disse: vou te fazer acreditar. _ entraram no carro e ele deu partida _
          Quando ele estacionou ela se deu conta de onde estavam. No hotel em que ela, Miley e Selena o seguiram da última vez. Joe desceu do carro e pegou Nathan que estava na cadeirinha no banco de trás. Demi também saiu.
Demi: O que estamos fazendo aqui?
Joe: Eu vou provar a você que nunca a traí. _ segurou a cintura dela e a guiou até a recepção _
Pablo(cara da recepção): Joseph, olá!
Joe: Oi Pablo. Então, eu queria te pedir um favor.
Pablo: Pode falar. Se estiver ao meu alcance.
Joe: Eu queria ver as fitas de gravação de todos os dias em que estive aqui nas últimas semanas.
Pablo: Hum... Acho que posso conseguir. Está vendo aquela escada ali? _ apontou para uma escada estreita ded metal meio escondida _ Suba ela. Vai dar direto na sala da segurança. Lá é só dizer que deixei vocês subirem e pedir o que quer ver.
Joe:Está bem. Obrigado.
          Joe, ainda com Nathan no colo, falou para Demi ir na frente e foi subindo logo atrás. Ao chegarem lá, Joe pediu as fitas que queria ao segurança. Ele ficou uns quinze minutos procurando até que as achou. Ele as colou para rodar um pouco mais rápido. Em todas as fitas o que se mostrava era Joe conversando com um mesmo homem no restaurante ou no bar do hotel. Depois de verem Joe agradeceu e saíram dali. Voltaram para casa sem trocar uma palavra.
Joe: Eu provei a você. _ disse colocando Nathan no cercadinho na sala _
Demi: Joe... _ ia falar, mas ele a interrompeu _
Joe: Eu não consigo acreditar que você cogitou a ideia de que eu estava te traindo. Eu sei que deu a entender isso, mas você simplesmente ignorou todas as vezes que eu disse que te amo e que nunca te trocaria por outra para pensar como se eu ainda fosse um adolescente inconsequente que faz as coisas sem pensar.
Demi: Joe, desculpa, é que a Miley disse que... _ interrompida mais uma vez _
Joe: E você ainda por cima preferiu escutar a Miley do que vir falar comigo? É, quem não consegue acreditar agora sou eu. Todo o amor que eu te dei não foi o suficiente para você confiar em mim, não é? _ disse com a expressão sofrida. Logo foi indo para o quarto no andar de cima e ela o seguiu depois de um tempo _
Demi: Joe... _ o chamou, vendo-o debruçado sobre a mesinha de cabeceira, mas logo voltando a posição normal _
Joe: Aqui está. _ ela pegou o papel que ele lhe oferecia e viu que era o pedido do divórcio, agora assinado por ele _ Agora tem o que tanto quis.
Demi: Por favor...
Joe: Pode ir. Eu mandarei meu advogado entrar em contato com o seu para podermos dividir os bens e vermos como vai ser com as crianças.
Demi: Será que podemos conversar?
Joe: Já tivemos a chance de conversar, mas você a desperdiçou.  _ desceram até o andar de baixo novamente e ele abriu a porta para ela _ Adeus, Demi.
         Se despediu do filho e, com lágrimas nos olhos, foi embora da casa.
(...)
          Mais uma semana se passou, mas Demi não conseguia enviar os documentos assinados do divórcio para o advogado. Ela não tinha coragem. Antes, quando pensava estar sendo traída, ela ainda tinha um pouco de bom senso pensando que era o certo a se fazer. Mas agora, quando sabia da verdade, simplesmente não conseguia enviar. Não queria perder Joe completamente. Na verdade nunca quisera.
          Como uma desculpa para vê-lo ela foi buscar Nate e ver se ele queria acompanhá-la a consulta com o obstetra, afinal, ele disse que queria estar presente em toda a gravidez. Por incrível que pareça, ela apertou a campainha.  Já que não morava mais ali, não queria ficar com o hábito de entrar sem ser convidada, mesmo ainda tendo a chave.
          O que ela não esperava era que Joe iria abrir a porta somente de calça jeans, descalço e com as gotículas de água escorrendo pelo cabelo e pelo abdômen sarado. Demi sentiu seu lábio seco, mas manteve o foco.
Demi: Ér... Oi. Eu...Eu vim buscar o Nate e... E perguntar se você queria me acompanhar na consulta do obstetra. Eu vou lá hoje ver se está tudo bem com o bebe. _ falou ainda meio aérea com aquela visão que ela não via a um bom tempo _
Joe: Tudo bem. Eu só vou terminar de me vestir e vestir o Nate.
Demi: Pode deixar que eu visto ele. _ Joe assentiu e ela seguiu para o quarto do filho _
         Seguiram os três para o consultório médico. Dentro da sala Joe o deixou no bebê conforto e se sentou em uma cadeira ao lado da maca em que Demi estava. A barriga dela não estava grande, somente uma pequena elevação quase não notável.
Médico: Acho que vão gostar de ouvir isso. _ o médico apertou um botão e eles ouviram, quase inexistente, uma batida de coração fraquinha _ É o coração do filho de vocês.
          Joe e Demi sorriram juntos. Joe até segurou a mão de Demi por um instante. Os dois emocionados.
Médico: Ele é bem saudável. Vocês não tem com o que se preocupar. Só continue na dieta e não faça esforços que a gravidez será saudável.
Demi: Está bem. Obrigada doutor.
          Depois de voltarem a casa, Demi entrou para pegar as coisas do bebê. Estava saindo quando Joe a chamou.
Joe: Ér... Você já mandou os papéis do divórcio? _ perguntou rodando a aliança no dedo. Só agora ela se tocou de que ele ainda usava. Deveria ter feito essa pergunta pelo fato dela ainda usar a sua também _
Demi: Ér... Eu me esqueci. Mas não se preocupe, mandarei ainda essa semana.
          Demi iria sair, mas tomou coragem e se virou para Joe, que ainda olhava ela e ficou confuso quando ela voltou. Pousou o bebe conforto no chão e ficou mais próxima a ele.
Demi: Olha, eu vou falar agora e tente não me interromper, por favor. _ olhou nos olhos dele _ Eu realmente estou arrependida de acusar você de me trair, mas tente entender o meu lado, Joe. Você chegava tarde em casa várias vezes e quando e tive a coragem para ir investigar o que era descobri que você ia a um hotel. Não tinha como não pensar nisso. Miley ainda falou coisas que faziam todo o sentido para mim. Um homem tem suas necessidades, e com você não seria diferente.
Joe: Achou mesmo que eu teria a coragem de me deitar com uma mulher que não fosse você?
Demi: Não. Eu sempre dizia a mim mesma que você não seria capaz, e eu estava certa. Mas as "provas" estavam bem na minha cara que eu não pude me conter a não pensar isso. Eu me senti arrasada. Quis o divórcio, pois não sabia se iria aguentar conviver com isso dentro de mim.
Joe: Mas por que não veio falar comigo? Por que preferiu escutar a Miley? Podíamos ter e evitado muita coisa se você tivesse feito isso.
Demi: Sim, desculpe, mas tudo o que a Miley falava fazia sentido. _ suspirou _ Só queria dizer isso mesmo. Até mais Joe. _ pegou Nathan e saiu dali sem dar a chance de Joe responder _
(...)
          Demi estava sentada no sofá da casa de Selena. Ficaria lá até que encontrasse um bom apartamento ou alguma casa para comprar. Ela mergulhava em seus pensamentos até ser "acordada" por uma mensagem de texto.
"Poderia vir aqui em casa? Preciso de sua ajuda num assunto. Beijos. Joe."
          Ela ficou se perguntando que assunto seria esse, mas logo se apressou em se calçar, pegar a bolsa e partir de carro até a antiga casa. Poderia ser algo com seu filho. Por mais que estivesse mais forte, Nathan ainda tinha um pouco de fragilidade em sua saúde. Em questão de minutos chegou a casa e tocou várias vezes a campainha.
Joe: Oi Demi. Nossa, você chegou rápido. _ disse a chamando para entrar _
Demi: Ele ta bem? _ perguntou apreensiva _
Joe: Ele quem? _ confuso _
Demi: Nosso filho, oras. Não me chamo por causa dele?
Joe: Eu... Não. _ riu um pouco _ Não te chamei por causa dele. O Nate está bem. O assunto em que preciso de ajuda é outro.
Demi: Hum... Então, qual seria?
Joe: Pra você saber preciso te levar num lugar. Será que podemos deixar o Nate na casa dos meus pais e depois irmos?
Demi: Claro. Vamos então.
Joe: Okay. Vamos.
          Depois de deixarem Nathan na casa dos pais de Joe, foram seguindo um caminho a qual ela não conhecia. Demi tentou perguntar várias vezes aonde estavam indo, mas Joe nunca dizia. Quando estavam subindo as escadas de um prédio velho, ela se cansou. Parou no lugar e disse que só andaria mais se Joe a contasse aonde estavam indo.
Joe: Okay. _ suspirou _ É o seguinte: eu... Eu to... Eu to gostando de uma mulher.
          Espera aí! Como assim gostando de uma mulher, perguntava-se Demi. Fazia pouco tempo que tinha resolvido assinar o divórcio e já estava envolvido com outra.
Demi: Gos... Gostando de outra? _ perguntou tentando disfarçar a enorme tristeza _
Joe: Sim, então preparei uma surpresa pra ela. Queria que você me ajudasse dizendo se ficou bonito ou não. Sabe, não quero fazer feio. _ deu um sorriso torto _
Demi: Ér... Eu... Tudo bem, eu te ajudo. _ sorriu fraco _
          Joe sorriu novamente para ela e continuaram subindo as escadas até o terraço. Quando Demi chegou lá em cima, viu que era um lugar realmente lindo. Era bem cuidado e com várias e belas plantas. Era como um jardim no terraço, com caminhos de pedra ou madeira. Bem no centro do jardim havia um grande espaço redondo feito de madeira e foi lá que Demi viu a surpresa preparada por Joe. Era um piqui-nique muito bem organizado.
Demi: Uau Joe, isso é realmente lindo. _ sorriu maravilhada _ Nunca tinha visto um lugar desses antes, só em filme. _ Joe sorriu com isso _ É muito mais bonito pessoalmente.
Joe: Que bom que gostou. _ se aproximou um pouco _
Demi: E o piqui-nique que você preparou também está lindo. Ela vai gostar bastante. _ sorriu agora mais forçado _ Agora eu vou indo. Não quero estragar seu encontro.
Joe: Você continua a mesma lerdinha de sempre, não é? _ riu um pouco _
Demi: Como assim? _ perguntou confusa _
Joe: Você ainda não se deu conta? _ perguntou divertido _ Isso aqui é pra você, Demi.
Demi: Como é? _surpresa _ Pra mim?
Joe: É claro que é pra você. Você realmente achou que eu estava gostando de outra mulher poucos dias depois de termos assinado o divórcio? _ perguntou falsamente incrédulo _
Demi: Bem... Eu... Você pareceu realista.
Joe: Olha, eu nunca vou gostar de outra. Eu amo você. Só falei isso porque precisava de um motivo para trazê-la aqui. Trazê-la para um lugar bonito e fazer um pedido descente de desculpas.
Demi: Você quer me pedir desculpas?
Joe: É claro que quero. Mas não podia simplesmente falar "desculpa" e te dar um simples beijo. Você merece muito mais do que isso. Olha meu amor, eu sempre amei você. Uma vez eu já lhe perdi, há anos atrás, mas por um milagre consegui você de volta. Quase a perdi novamente naquele maldito acidente, mas você se recuperou e ficamos juntos. Eu não vou te perder novamente por apenas uma briga nossa. Eu sei que ela foi séria, mas não vai ser por isso que você se afastará de mim. Não vai ser divórcio nenhum que separará a gente. E, se você ainda me quiser, saiba que estou de braços abertos esperando pra te ter de volta.
          Sem palavras, Demi ficou paralisada aonde estava. Mal podia acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Joe não gostava de outra e nem pensava na hipótese de esquecê-la, somente a queria de volta. Chorando, ela se jogou nos braços dele o abraçando apertado. Ele retribuiu da mesma maneira.
Demi: Joe, me desculpa... Me desculpa, é tudo culpa minha! _ choramingou com a cabeça escondida no pescoço dele _ Se eu não tivesse brigado com você nada disso teria acontecido. Me desculpa.
Joe: Shii... _ a acalmou enquanto acariciava-lhe o cabelo _ Já passou meu amor. Volte pra mim e vamos esquecer isso juntos.
Demi: E já sou sua Joe. Sempre vou ser. E vamos esquecer isso juntos.
          Depois dela estar totalmente calma, Joe a levou para se sentar na toalha onde estava o piquenique. Começaram a comer juntos enquanto se abraçavam ou trocavam alguns beijos carinhosos.
Demi: Me desculpa mais uma vez.
Joe: Não precisa pedir desculpa, Demi. A culpa foi minha.
Demi: Quem é que pediu o divórcio aqui, hein?
Joe: Falando nisso... Você já mandou os papéis?
Demi: Iria mandá-los hoje de tarde.
Joe: Ao invés disso, queime-os e jogue no lixo. E traga suas roupas para casa novamente. Não aceito que você durma mais nenhuma noite fora dela.
Demi: Pode deixar. _ sorriu e lhe deu um selinho _
(...)
          Demi e Joe estavam deitados na toalha de piquenique agora, observando o por do sol no horizonte. Estavam em silencio até que Joe se sentou de repente.
Demi: O que foi? _ perguntou _
Joe: Eu já estava esquecendo-me de uma coisa. _ se dirigiu até um canto e voltou rápido, segurando algo atrás das costas _
Demi: O que está escondendo aí, Joe?
Joe: Uma pequena surpresa pra você. _ lhe estende uma delicada caixa branca com um laço rosa por cima _
Demi: Amor, não... _ interrompida _
Joe: Não venha dizer que não precisava, porque precisava sim. Era uma das mínimas coisas que eu poderia fazer depois de tudo.
Demi: Eu é que deveria estar te dando um presente. _ fez careta enquanto abria a caixa _
Joe: Acredite, você já me deu. _ sorriu vendo a expressão dela admirando lindo colar _ Espero que tenha gostado.
Demi: Eu amei, meu amor! É lindo! _ lhe deu um beijo e lhe pediu ajuda para colocar o colar _
Joe: Agora tem esse daqui. _ estendeu outra caixa branca, mas com uma laço amarelo agora _
Demi: Mais um Joe?
Joe: Abre que você vai ver. _ sorriu entusiasmado _
          Demi riu, mas desfez o laço e abriu a caixinha. Não havia joias nem nada que ela poderia usar. Havia algo muito melhor, que a fez chorar de emoção. Dentro da caixa havia um par de sapatinhos brancos e uma touca também branca.
Demi: Joe, isso é... _ mal conseguia falar _ É lindo! 
Joe: Lindo vai ser esse nosso bebê.
Demi: Gostou mesmo da gravidez?
Joe: Sem dúvida nenhuma. Eu já amo esse bebê e ele vai nos trazer muita felicidade. _ acariciou a barriga dela _ Acho que vai vir mais um menino. E você?
Demi: Não sei, mas o que vier está bom. E pretendo descobrir só quando nascer.
Joe: Só quando nascer? _ fez biquinho _
Demi: Sim. Só saberá daqui a seis meses!
          Riram e continuaram a conversar normalmente. Até que Joe teve a incrível ideia de dançarem.
Demi: Ué, mas e a música? _ perguntou quando ele a puxava para perto de seu corpo _
Joe: Não tem. Terá de imaginar. _ beijou a testa dela e começaram a dançar _ Lembra que eu lhe disse que estava falando com o presidente de uma outra gravadora? _ sussurrou ao pé do ouvido dela _
Demi: Lembro sim. O que é que tem?
Joe: Nós chegamos a um acordo. Vou romper o contrato com a minha atual gravadora e ele pagará a multa. Na nova gravadora não vou trabalhar do começo da manhã até o final da tarde. Será mais ou menos o horário de uma escola.
Demi: Jura? _ perguntou radiante _
Joe: Juro. E não afetará nada na divulgação do CD, já que ele comprará os direitos dele.
Demi: Isso é incrível amor!
Joe: Com certeza! Vou passar muito mais tempo com vocês três!
          Ao final da frase, sentiu algo molhar sua cabeça. Olhou para cima e, de repente, uma chuva começou a cair.
Demi: Ah meu Deus! _ exclamou rindo _
Joe: Vem anjo. _ a chamou, querendo ir para um lugar coberto _
Demi: Não. Vem cá. _ o puxou e voltaram a dançar, rindo sobre a chuva _
Joe: Você vai pegar um resfriado, meu anjo. Isso vai ser ruim pro bebê.
Demi: Eu vou ficar bem. Vamos continuar dançando!
          Ali, no meio da chuva, continuaram dançando e se divertindo. É assim que sempre foi e iria ser, os dois juntos. Sempre. Nada nem ninguém poderá separá-los, pois um verdadeiro amor não se acaba. Ele dura para sempre.