sábado, 12 de abril de 2014

My Princess - Chapter Three




Estava uma enorme desordem na sala do trono do reino de Aglorum. Lordes conselheiros discutiam entre si. Discussões que eram previstas pelo rei Harold, pois ele sabia que assim sempre seria no período pré-guerra.
_ SILÊNCIO! _ gritou o rei, fazendo, assim, todos os lordes sentarem em suas cadeiras _ Caros amigos, já disse a vocês inúmeras vezes que discutir não nos levará ao nosso objetivo.
_ E qual seria o objetivo? _ questionou um lorde _ Há anos temos um espião em Aurum, mas não vejo nenhuma informação que possa nos levar a ganhar a guerra!
_ Acredite-me, lorde, temos já uma boa vantagem sobre Rupert nesta guerra que irá começar. _ o rei falou.
_ E que vantagem seria essa? _ outro lorde perguntou.
_ Seu próprio filho, o príncipe Joseph.
_ O que um garoto como ele poderia fazer para ajudar-nos? _ questionou o mesmo lorde.
_ Em primeiro lugar ele não é um garoto, está quase pronto para virar um rei. Mas deixarei que outra pessoa explique isso a vocês.
Uma figura sinistra apareceu no meio do salão. Usava uma capa preta e seu rosto estava coberto pelo capuz também negro. A figura caminhou calmamente até o centro do salão e ali ficou para, depois de alguns segundos, começar a falar.
_ O rei Rupert já desconfia que atacaremos Aurum em breve. Queria posicionar seus exércitos na defesa dos grandes muros. Mas com essas preocupações, vem seu filho. O príncipe Joseph já está na idade de se casar e quase que completamente pronto para se tornar rei. Se as tentativas de persuasão sobre o rei não funcionarem partiremos para o príncipe e o traremos para o nosso lado. Rupert não lutaria contra o próprio filho e se renderia, deixando o reino de Aurum a nosso comando.
_ Acha mesmo que um plano desses dará certo?! _ gritou o lorde mais novo _ Posso taxa-los como tolos se levarem este plano adiante!
_ Devemos tentar. _ murmurou o lorde mais velho dentro daquele salão.
_ Como? O que disse? _ indagou o rei.
_ Acho que devemos prosseguir com este plano. Não é o melhor procedimento, mas teremos duas opções. E se as duas falharem... Partiremos para o ataque surpresa.
_ Sim, isso mesmo... _ disse o rei _ lordes conselheiros, esta guerra abrirá portões para que possamos conquistar todos os outros reinos do país. Garanto a vocês que se continuarem ao meu lado, serão muito bem recompensados. Ganharam ouro, cerveja, mulheres... _ deu uma breve risada _ Tudo isso será garantido a vocês. Mas não cruzem meu caminho se ousarem trair seu reino. Quando eu me tornar o imperador de todo o país, punições severas serão dadas aqueles que negaram a sua lealdade a mim.
_ Nossa lealdade está com nosso reino e, acima de tudo, com nosso rei. Juro a vossa majestade que serei seu servo fiel até minha morte, ou, então, que eu queime nas profundezas do inferno se tal promessa for quebrada. _ disse o homem como capuz preto fazendo uma reverencia e sendo imitado por todos os outros homens no salão.
(...)
_ Não o vi muito no festival. Onde estava meu filho? _ perguntou a rainha, sentando-se ao lado do filho debaixo de uma árvore do jardim do palácio.
_ Fiquei a maior parte do tempo com o povo, minha mãe.
_ Com o povo? _ perguntou confusa _ Nunca o vi com eles nos outros festivais.
_ Só porque o papai não deixava. Lá é mais divertido. Não são como as pessoas da realeza que somente ficam sentados... Lá eles dançam, se divertem... _ suspirou.
_ Fora lá somente por isso? Por diversão? _ questionou deitando a cabeça do filho em seu colo.
_ Na verdade não. Fui por um a garota...
_ Uma garota? Conte-me sobre ela. _ encorajou-o.
_ Não sei muito sobre ela. Sei seu nome. Sei que é uma simples camponesa, mas mesmo assim super educada. E sei que é a mulher mais linda que já vi em toda a minha vida. _ sorriu para o nada.
_ Tome cuidado meu filho. Não pode se envolver com uma camponesa.
_ Eu sei, mas é inevitável não se encantar por ela. Ela é tão tímida. Toda vez que ela me pegava olhando em seus olhos ficava corada e exibia um sorriso tímido deslumbrante.
_ Qual o nome dela?
_ Demetria... _ sussurrou olhando para o céu.
_ É um lindo nome.
_ O mais lindo que já escutei.
_ Pensei que achava o meu nome o mais lindo! _ disse e riu.
_ Seu nome também é lindo, mãe. _ riu junto com ela.
_ Rainha Lílian. _ um guarda do palácio se aproximou _ O rei deseja vê-la em seus aposentos.
_ Oh, sim. Já estou indo.
Joseph e ela se levantaram. A rainha seguiu para dentro do palácio, acompanhada pelo guarda e o príncipe resolveu dar uma volta pelo povoado. Talvez tivesse sorte e encontrasse Demetria por lá.
(...)
Demi carregava uma cesta com flores cultivadas em seu pequeno jardim. Iria vende-las agora para uma florista do mercado. A ida e volta de sua casa até a pequena barraca da florista durou vinte minutos. Voltou para casa satisfeita por ter vendido todas as flores e estranhou quando escutou risadas dentro da casa.
Entrou e se deparou com uma cena incrível, que nunca imaginou que aconteceria. O príncipe Joseph estava sentado conversando e rindo com seus pais dentro de sua casa.
Assim que entrou ele olhou para ela. Seus olhares se cruzaram e ficaram assim por alguns segundos, mas ela logo desviou e perguntou.
_Alteza, o que faz aqui?
_ O que eu lhe disse sobre me chamar de “alteza”? _ perguntou sorrindo.
_ Oh, desculpe... _ largou a cesta no chão _ Joseph, o que faz por aqui?
_ Quis vim lhe ver e acabei conhecendo seus pais. São ótimas pessoas!
_ Nós que devemos dizer isso, majestade. _ seu pai, Charles, disse.
_ Por que não nos contou que conhecia o príncipe, minha filha? _ perguntou a trazendo para mais perto e fazendo-a se sentar de frente a Joseph.
_ Não achei que fosse necessário. _ olhou para os pais _ Com licença, preciso terminar minhas tarefas. _ levantou-se.
_ Demi! Fique aqui e faça companhia ao príncipe. _ falou quando ela já estava quase saindo pela porta dos fundos.
_ Não é necessário. Na verdade eu queria acompanhá-la enquanto faz suas tarefas.
_ O que quiser, alteza. _ Charles falou.
_ Com licença.
Joe a seguiu até a parte dos fundos e a viu começar a alimentar as galinhas para, em seguida, alimentar os patos. Nunca havia trabalhado em sua vida, somente ajudado nos preparativos dos festivais. Sempre quis saber como uma pessoa humilde levava a vida.
_ Será que eu poderia ajudá-la? _ indagou casuavelmente.
_ Como? _ espantou-se.
_ Queria ajudá-la em suas tarefas.
_ Isto não é algo que um príncipe deva fazer.
_ Vamos, deixe-me ajudá-la. Não custa nada. _ fez biquinho, o que a fez rir.
_ Está bem. Pode fazer algo simples, como... Hum... _ pensou _ Coloque a comida das vacas que estão naquele balde bem ali perto de onde elas estão.
_ Tudo bem.
Ele fez o que ela mandou rapidamente, sem problema algum e esperou que ela mandasse-o fazer mais alguma coisa. Queria saber como era trabalhar, mas ela não o estava mandando fazer algo útil, somente coisas simples que até uma criança faria.
_ Por que não me da algo mais importante para fazer?
_ Mas eu dei...
_ Não, você me deu coisas simples que qualquer um faria.
_ Mas você não sabe fazer o que tem de ser feito aqui.
_ Como pode ter tanta certeza? Devia me dar uma chance... _ suspirou _
Demetria para por um minuto e ficou observando-o. Pensou... Pensou... E, depois de um minuto, respirou fundo e por fim disse.
_ Tudo bem. Mas hoje já fiz as coisas mais difíceis. Não sobrou nada de mais difícil para fazer...
_ Quando fará novamente? _ perguntou esperançoso.
_ Acho que somente amanhã.
_ Que horas começara?
_ Bem cedo...
_ Perfeito! Estarei aqui amanhã bem cedinho e você me deixará trabalhar de verdade.
_ Se me permite perguntar, por que tem tanto desejo em trabalhar?
_ Não é bem interesse em trabalhar, mas sim em saber como é sua vida.
_ Minha vida não é interessante. _ ela murmurou.
_ Eu acho. Quero saber mais sobre ela. _ sorriu _ Agora, se me der licença, terei de ir embora. Combinei de cavalgar com meu amigo.
_Oh, tudo bem. _ exibiu um sorriso leve _ Até mais, Joseph.
_ Até mais, Demetria. _ sorriu e foi embora.
Ele estava feliz, e ela confusa. A felicidade dele se resumia em pensar que passaria mais tempo com ela. E a confusão dela resumia-se no inesperado interesse dele de saber como é sua vida. Ambos sentiam-se estranhos, mas, no fundo, sentiam que a aproximação valerá a pena um dia.

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Heey pessoal, desculpem a demora.
Eu iria postar ontem, mas passei mal:\ Desculpa, mas ta aqui o capítulo, de qualquer jeito. Pra quem pediu divulgação, eu faço no próximo,okay? Agora não com com muito tempo, só vim postar rapidinho mesmo hehe,
Espero que gostem desse também e comentem bastante, motivação é bom e todo mundo gosta ^^
Beijos e até mais ^^

3 comentários:

  1. AEEEEOEOAOEIAOEIAORIEOODJWLTFV
    OI!
    HEHE
    Bom, o que dizer sobre esse capítulo?
    Foi incrível! Isso me da vontade de ler mais e mais e mais e mais e muito mais!!!
    Posta o mais rápido o possível!
    Bjemi!

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  2. Simplesmente amando *--------*
    Passou mal? mas vc ta melhor?
    Amando amando *--*
    sobre o epilogo de Shadows eu quero ler *-* (gabi_a.souza@hotmail.com)
    bjus linda
    xoxo

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  3. Traduzindo:PERFEICAO DEFINE
    Awnnn ameei
    o Joe ta gamadinho q fofo
    Demi confusa, tadinha
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    Xoxo

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