quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Chapter Eleven - Return


          Finalmente Joe voltara aos Estados Unidos. Depois de um mês inteiro aflito e sem ver Demi, ele voltava para casa.
          Dianna contara a ele que Demi mal se levantava da cama. Somente para fazer sua higiene ou beber água. Continuava querendo não comer, mas sua mãe a obrigava.
          Quanto a Nathan, ela já sentia falta de Demi. Não a via tão frequentemente como antes. Ficara choroso, pois, mesmo Dianna e Denise cuidando dele, sentia falta de sua mãe. Mas não que Demi estivesse evitando ter contato com ele. Ela só continuava abalada demais lembrando-se de seu outro filho, que não nasceria mais.
          Joe agradeceu mentalmente por conseguir em pouco tempo um táxi para levá-lo até sua casa. Quando chegara vira que na sala estavam sua mãe e Dianna com Nate no colo.
Denise: Filho! _ correu e o abraçou _ Que bom que voltou!
Joe: O que está acontecendo? _ perguntou antes de cumprimentar Dianna e pegar seu filho no colo _
Dianna: Precisa ver Demi. Precisa ajudá-la. Ela está simplesmente... Inconsolável.
Joe: É claro que vou vê-la. Mãe, segura ele, por favor. _ deu um beijo na testa de Nate antes de entregá-lo a sua mãe e subiu as escadas _
          Seu coração se partiu ao ver a cena assim que abriu a porta de seu quarto. Demi estava deitada na cama, toda encolhida, chorando e abraçando o que parecia ser um tip top branco.
Joe: Amor...
          Quando Demi olhou para ele sua expressão mudou. De tristeza tornou-se raiva em poucos segundos.
Demi: Vá embora! _ disse se levantando _
Joe: Como?
Demi: Não escutou? Vá embora! Não quero você aqui!
Joe: Amor, o que está dizendo? _ tentou se aproximar, mas ela se afastava _
Demi: Não se aproxime de mim!
Joe: Demi, o que você ta fazendo? Por que está dizendo isso?
Demi: Por quê? Você ainda pergunta o por quê? _ perguntou incrédula _ Você me abandonou aqui! Me abandonou quando eu mais precisei de você!
Joe: Demi, eu não te abandonei. Você sabe que eu estava na turnê.
Demi: E preferiu ficar lá do que voltar para casa! Eu fui atropelada! Perdi nosso filho e você nem se preocupou!
Joe: Eu me preocupei sim. Me preocupei muito.
Demi: Então por que não veio? Por que me deixou aqui sozinha todo esse tempo? _ seu tom de voz aumentava a cada palavra _ Por que, Joe?! POR QUÊ?! Preferiu me esquecer do que enfrentar isso comigo, HEIN?!
Joe: Demi, para! Eu não vim antes porque me impediram. Pegaram meu passaporte.
Demi: De todas as desculpas que você poderia dar, essa foi a mais tosca. Acha mesmo que eu vou acreditar nisso?
Joe: É a verdade! Eu queria estar aqui com você mais do que qualquer pessoa, mas o Tom pegou meu passaporte e disse que só me devolveria quando acabasse a turnê.
Demi: Não minta pra mim. Fale qualquer coisa, mas não minta!
Joe: Eu. Não. Estou. Mentindo. _ falou pausadamente _ Você sabe que eu te amo e teria dado tudo para estar com você.
Demi: Me ama tanto que nem se preocupou em falar comigo.
Joe: Eu te liguei todos os dias, mas você nunca atendeu ou retornou. Não foi nada fácil ficar um mês inteiro sem falar com você, sabendo que estava mal só por que sua mãe dizia.
Demi: Também não foi nada fácil perder um filho numa circunstancia dessas, mas eu perdi! Perdi e meu marido não estava aqui para me consolar, me apoiar...
Joe: Eu estou aqui agora, isso que importa. _ segurou os braços dela _
Demi: Me larga!
Joe: Demi, para. Vamos conversar direito, meu amor...
Demi: ME LARGA, EU NÃO SOU SEU AMOR! _ gritou e se soltou dele _ SAI DAQUI!
Joe: Demi...
Demi: Acho melhor se acostumar com o quarto de hóspedes, pois é onde você vai ficar! _ fora o empurrando para fora do quarto _
Joe: Demi, você está sendo infantil!
Demi: Ótimo! Me deixe ser infantil sozinha! Se não estiver feliz, a porta é lá em baixo! _ e fechou a porta do quarto trancando-a em seguida _
          E tudo começara a se desmoronar. Joe não pensara que serei recebido assim por Demi. A única coisa que ele pensara que ela iria fazer era abraçá-lo e chorar junto a ele. Mas como visto, estava redondamente enganado.
(...)
          Uma semana se passou e digamos que as coisas não estavam as melhores para o casal Jemi. Demi voltara a agir normalmente, menos em relação a Joe. Não lhe dirigia nem o olhar e quase não o deixava fica com Nathan. Sempre que Joe estava brincando com o pequeno ela simplesmente o pegava do colo de Joe, e se ele perguntasse o por que ela dava qualquer desculpa.
         Obviamente isto estava enfurecendo-o. A cada dia que se passava ele ficava com mais ódio por não poder ficar cinco minutos a sós com o filho. E outro fato que estava matando ambos: a saudade.
          Não importa em que situação estiverem, sempre vão querer tocar um ao outro, sempre vão se desejar. Ainda mais nesta circunstancia, em que estão mais de três meses sem nem trocarem um beijo.
          Para se distrair um pouco e fugir do estresse, Demi marcara uma tarde em que não ia trabalhar para conversar com suas antigas amigas, Selena e Miley.
Demi: Hey meninas, que bom que vieram! _ cumprimentou-as assim que chegaram em sua casa _
Miley: Magina amiga, é ótimo vir aqui!
Selena: Com certeza! Sentia falta das nossas tardes juntas.
Miley: Onde está o Nate, aquele bebezinho lindo?
Demi: Ele está dormindo agora.
Miley: Ah que pena. Mas depois eu vejo ele. Temos que colocar o papo em dia!
Selena: Isso é o que eu preciso. Uma boa tarde de conversa e risadas. Agora que o Justin está em turnê eu fico praticamente sozinha. _ fez biquinho, fazendo as duas rirem _
Miley: Quem mandou querer sair da casa da sua mãe?
Selena: Justin e eu já estamos há muito tempo juntos. É natural morarmos juntos também.
Demi: Concordo. Já estava mais do que na hora.
Miley: Demi, agora eu preciso perguntar. Como você está com a perda do bebe?
Demi: _ suspirou _ Ah Miley, é difícil. É difícil me ver todo dia no espelho e pensar que agora faltaria pouco tempo pra ter meu bebe nos braços.
Selena: Demi, eu não sei exatamente como é, mas minha mãe sabe e eu via o quanto ela sofria. Imagino que você pode estar assim.
Demi: Eu tento ao máximo esconder, pois sei que não irá adiantar nada chorar.
Miley: Mas as vezes chorar é bom. E pelo menos você tem o Joe com você.
Demi: Nem isso eu tenho mais.
Miley: Como assim?
Demi: Eu briguei com ele quando ele voltou de viagem.
Selena: Mas por que?
Demi: Eu me senti abandonada por ele não ter voltado pra casa assim que soube do que tinha acontecido.
Selena: Demi, acho que isso foi precipitado. Ele deve ter uma explicação.
Demi: Ele até falou uma coisa, mas eu não consigo acreditar.
Miley: Acho que logo vocês se resolvem. Do jeito que se amam, não aguentam muito tempo longe um do outro.
Demi: É esperar pra ver né.
Selena: Okay, vamos parar com esse assunto agora. Não quero ver ninguém triste nessa tarde. Hoje o dia vai ser só de diversão! _ disse claramente animada _ Miley e eu trouxemos uns filmes pra gente assistir.
Demi: Ótimo. Preciso mesmo me distrair um pouco. Querem pipoca?
Miley: Obviamente! Vamos lá!
          Juntas seguiram para a cozinha, onde prepararam várias coisas gostosas para comerem e foram para a sala de TV assistir os filmes.
Miley: Mas Demi, voltando rapidinho ao assunto, por que você e o Joe complicam tanto? _ perguntou colocando um pouco de pipoca na boca _
Demi: Complicamos o que?
Miley: Oras, a relação de vocês. Sabem que não aguenta ficar muito tempo separados e ainda ficam brigando.
Demi: É complicado, Miley.
Miley: Só por que vocês complicam. Se fosse eu no seu lugar, teria agarrado o Joe assim que ele entrou no quarto e não largado mais.
Demi: Mas acontece que você não é eu, e eu não fiz isso. Não tinha como fazer.
Miley: Cá entre nós amiga, só você pensa assim. Poderia estar muito bem com o Joe agora, mas você quis que tudo acontecesse da maneira mais difícil. Pode anotar: vai ter consequências isso o que você está fazendo.
Demi: Miley, por favor, eu chamei vocês aqui para me fazer companhia, não para me julgar. Eu não quero falar sobre esse assunto agora.
Miley: Está bem, está bem. Parei.
          E então continuarão aquela tarde entre amigas rindo, se divertindo e tentando esquecer os problemas, coisa que não falta.

Próximo...

Desculpa a demora pra postar gente. Acabei me distraindo lendo Em Chamas. Tava muito viciante!! Li em dois dias!! Espero que gostem do capítulo!!
Beijos!!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Chapter Ten - Why


          Joe se via cada vez mais nervoso dentro do quarto de hotel ainda no Canadá. Tom havia mesmo pegado seu passaporte. Ele ligara para vários aeroportos, e todos diziam que para pegar um voo, mesmo que para o país vizinho, precisaria do documento.
          Sua aflição tornava-se ainda maior quando tentava ligar para o celular de Demi que estava sempre desligado ou fora da área de cobertura. Perdeu a conta de quantas vezes caiu na caixa postal.
          Quase correu quando seu celular tocou. Era Dianna.
Joe: Dianna! Tem alguma notícia de Demi? Não consigo ligar para o celular dela.
Dianna: Joe... _ ele percebeu que a voz dela estava fraca _
Joe: O que aconteceu? Está tudo bem com você?
Dianna: Comigo sim, mas...
Joe: Mas... _ incentivou-a _
Dianna: A Demi, ela... _ voltou a chorar _
Joe: O que aconteceu com ela? _ mais uma vez o desespero o atingiu _
Dianna: Antes me diga onde você está.
Joe: No hotel, no Canadá. O imbecil do Tom pegou meu passaporte e não posso viajar sem ele.
Dianna: A situação está um tanto complicada aqui, Joe.
Joe: O que aconteceu com a Demi? E com o bebe?
Dianna: A Demi está bem, mas o bebe...
Joe: Não me diga que agora é uma gravidez de risco, por favor.
Dianna: É pior Joe... _ respirou fundo _ O bebe não aguentou a pancada forte...
Joe: Não, não! Droga! _ começou a chorar _
Dianna: O pior é que Demi ainda não sabe. Ela acordou ontem, mas ninguém quis contar nada, pois ela ainda estava frágil. Achamos também que seria melhor que você contasse a ela.
Joe: Não tem como eu voltar para Los Angeles. O único jeito seria pegando um voo, mas fui “proibido”.
Dianna: Demi já chamou por você.
Joe: Por favor, diga a ela que eu a amo e que voltar para perto dela assim que for possível.
Dianna: Direi sim, mas quando você voltará?
Joe: Ainda tenho a agenda cheia de shows para um mês.
Dianna: Não tem como cancelá-los?
Joe: Vou fazer o possível.
Dianna: Está bem. Vou voltar para o hospital agora.
Joe: Está bem, me mantenha informado.
          Os dois desligaram e Joe se jogou na cama incapacitado de fazer qualquer coisa. Perdera seu bebe. O perdera e nem estava ao lado de Demi para consolá-la assim que soubesse.
          Se sentia a pior pessoa do mundo por isso. E o pior, só poderia voltar para casa daqui a um mês.
(...)
          Abrira os olhos e novamente se deparara com a luz branca em seus olhos. Acostumou-se com a claridade e os abriu completamente. Sua mãe e Eddie estavam na sala.
Demi: Mãe... _ sussurrou _
Dianna: Olá querida. Como está?
Demi: Ainda com um pouco de dor de cabeça. Cadê o Nate?
Dianna: Está com Denise e Paul.
Demi: Ele está bem?
Dianna: Claro. Melhor impossível.
          Dianna não sabia se essa era a melhor hora para contar a Demi a terrível coisa que havia acontecido ao filho que ela carregava no ventre. Sabia que seria um imenso choque.
Demi: Queria falar com Joe.
Dianna: Ele tentou ligar para você.
Demi: Onde está meu celular?
Dianna: Tivemos que levar para o conserto. No acidente ele se quebrou.
Demi: Eu já estou bem mãe. Quero ir para minha casa. Joe pode chegar a qualquer momento. Quero mostrar a ele as roupas que comprei para o nosso filho. _ sorriu passando a mão na barriga e o coração de Dianna se apertou _
Eddie: Ér... Demi... Acho melhor você ficar mais uns dias aqui no hospital. Vai ser melhor para você.
Demi: Eu já estou bem. Prefiro ficar em casa.
Eddie: Isso não envolve somente você, Demi.
Demi: Se estiverem preocupados com Nate, não há motivo. Não quebrei nada, posso cuidar dele perfeitamente.
Dianna: Sim, pode, mas...
Demi: O que, mãe? _ desconfiada _ Estão me escondendo alguma coisa, não estão?
Dianna: É complicado, filha.
Demi: Tem haver com Joe?
Dianna: Não só com ele, mas com o filho de vocês também.
Demi: Nathan? _ já se preocupou _
Eddie: Não... _ suspirou _ Mas com o bebe que você estava esperando.
Demi: Como assim “estava”?
Dianna: Filha...
Demi: Meu bebe está bem, não está? _ ninguém respondeu _ NÃO ESTÁ?!
Dianna: Querida, se acalme. Não pode se estressar.
Demi: Como eu posso me acalmar?! Vocês... Vocês estão me dizendo que... Que meu bebe... _ sentiu as primeiras lágrimas se formarem _ Meu bebe...
Dianna: Oh, querida... _ a abraçou, chorando junto com ela _ Eu sinto muito, mas não puderam fazer nada.
Demi: Meu bebe... Está morto.
(...)
          Em toda sua vida Dianna nunca tinha visto a filha sofrer como estava sofrendo agora. Antigamente, quando ela ainda sofria por Joe ou pelo tempo em que esteve na reabilitação, Demi sempre parecera forte, tentando não deixar parecer o que sentia.
         Agora, ela nem se preocupa mais em esconder, mas não aceita ajuda de ninguém. Não conversa, não come, somente cuida de seu filho discretamente e passa o resto do dia no quarto.
Dianna: Temos que fazer alguma coisa Eddie. _ falava com o marido na sala de estar da casa de Demi. Não tinham coragem de deixá-la sozinha nesta fase _
Eddie: Mas o que?
Dianna: Não sei... Alguma coisa.
Eddie: Demi não quer nossa ajuda, não quer de ninguém. A única pessoa que ela escutaria agora era Joe.
Dianna: Sim, mas parece que não estão o deixando voltar para cá.
Eddie: Uma hora ele terá que voltar.
Dianna: Ele me disse que ainda falta um mês para completar a turnê.
Eddie: Tempo demais. Se Demi ao menos quisesse atender alguma chamada do celular...
Dianna: Você acha que ela pode... Tentar algo novamente?
Eddie: Como assim?
Dianna: Tentar fazer o que ela fazia antes para se sentir melhor.
Eddie: Está falando dela voltar a se cortar?
Dianna: Ela está frágil, deprimida... Me preocupo com a possibilidade dela voltar a fazer isso.
Eddie: Demi sabe a seriedade daquilo agora. E sabe das responsabilidades que tem como mãe e mulher adulta que é. Ela não seria capaz.
Dianna: Eu acredito nisso. Ou tento acreditar.

Próximo...

Então gente, eu só queria dizer que essses últimos capítulos estão pequenos porque agora é que a verdadeira emoção vai começar, okay? Eu admito que estavam bem chatinhos esses últimos, mas acho que ospróximos iram compensar!!
Comentem , okay?
Beijos~

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Chapter Nine - The Unexpected

Oi gente.
Eu finalmente vim postar. Espero que entendam que eu estava mal mesmo. Fui tres dias seguidos ao médico. Tive enjoos, vomitos, dores fortes na cabeça e na barriga, febre e, pra piorar, me deu tosse e no domingo praticamente perdi a voz. Por causa disso tudo era bom eu não entrar no computador. Agora que estou tomando os medicamentos certinho, posso entrar. Só não digo que estou 100% ainda por causa da tosse, mas estou boa o suficientepara vir aqui postar. Espero sinceramente que não estejam chatiadas comigo. Foi algo inusitado mesmo. Mas agora vim postar. O capítulo não está muito grande, pois eu precisava parar em uma parte, mas espero que gostem mesmo assim.
Beijos.
Até mais.
Que a sorte esteja sempre a seu favor.

Chapter Nine - The Unexpected

          Seis meses! Demi finalmente completara seis meses de gestação e estava louca de ansiedade para ter seu bebe no colo.
          Ela estava mais do que feliz. Mas haviam duas coisas que faltavam para seus felicidade ser completa. 1ª Seu marido, Joe estar com ela. 2ª Descobrir finalmente qual é o sexo do seu bebe. Essas eram as únicas coisas que faltavam para sua total felicidade.
          Mas hoje ela estava com um pressentimento de que essas coisas iriam mudar. Acabara de falar com Joe pelo telefone e iria agora para o consultório de seu obstetra. Decidira ir a pé hoje. O dia estava ensolarado e perfeito para uma caminhada.
          Deixara seu filho na casa de sua mãe e seguiu andando para o escritório. Hoje as coisas iriam mudar.
(...)

          Joe estava arrumando sua mala para mudar de cidade mais uma vez. Estava no Canadá, iria para ma cidade próxima de Toronto. Esta rotina estava acabando com ele. Assim que voltasse para casa, e que Demi desse a luz, ele pediria para ela fazer uma bela de uma massagem em suas costas.
          Pensando nela, resolveu ligar para Demi. Há essa hora ela deveria estar na consulta, ou saindo dela. Resolveu arriscar e ligou. Ninguém atendeu. Ligou de novo e deu a mesma coisa.
          Estranhou isso. Demi sempre atendia o celular.
          Depois de dez minutos, tentou mais uma vez. Nada. Decidiu então ligar para o celular da mãe de Demi.
Dianna: Alo!
Joe: Dianna, aqui é o Joe!
Dianna: Ah, oi Joe! Como está?
Joe: Estou bem. Demi está aí com a senhora?
Dianna: Não, só Nathan está. Demi foi para a consulta.
Joe: Há quanto tempo?
Dianna: Mais ou menos uma hora e meia.
Joe: Faz muito tempo.
Dianna: Sim, eu sei disso. Mas ela deve estar tentando ver o sexo do bebe. Como eu sei, está bem difícil.
Joe: Sim, mas... Não acha que ela está demorando demais? Demi ligaria se fosse se atrasar. A senhora sabe que ela é assim. Eu tentei já ligar pra ela duas vezes e ela não me atendeu.
Dianna: Joe, acho que você está se precipitando. Demi foi a pé e deve estar demorando na caminhada, só isso.
Joe: Não sei não... _ suspirou e ouviu o som de um telefone tocando _
Dianna: Espere só um pouquinho Joe. O telefone de casa está tocando.
Joe: Okay.
          Joe esperou pacientemente sentado em sua cama. Estava um pouco mais tranquilo até que ouviu um grito do outro lado da linha. Aparentemente de Dianna.
Joe: Dianna? Dianna, o que houve?!
Dianna: Joe... _ ela falou chorando do outro lado da linha _
Joe: O que foi? O que aconteceu?
Dianna: Ligaram do hospital...
Joe: Aconteceu alguma coisa com alguém? _ subitamente ele sentiu uma dor no peito. Mais forte do que qualquer outra que já havia sentido _
Dianna: A Demi, ela... _ Dianna quase não conseguia falar por conta das lágrimas _
Joe: O que aconteceu, Dianna?! O que aconteceu?! _ Joe falava já morrendo de desespero _
Dianna: Ela foi atropelada. _ falou por fim _ Ligaram-me agora do hospital e disseram que o caso é grave. Estão tentando salvar ela e o bebe.
          O mundo de Joe desabou. Já passara por isso antes. Já vira sua amada entre a vida e a morte e nada fora pior. Agora, que não se tratava apenas dela, mas de seu filho também, ele não sabia o que fazer.
Dianna: Joe, está aí?
Joe: E... Estou... Por favor, diga que é mentira...
Dianna: Eu não brincaria com algo desse tipo... Eu e Eddie vamos para o hospital. Vamos saber  que está acontecendo.
Joe: Eu... Eu vou tentar ir para aí. Por favor, me mantenha informado de tudo que acontecer.
Dianna: Com certeza vou.
      E então desligaram o celular. Joe ficou apenas cinco segundos parado sem expressão, pensando que aquilo era somente ilusão de sua cabeça, mas não era. Assim que se tocou, correu para o quarto de Tom. Precisava ir embora dali.
Tom: O que é cara? _ perguntou emburrado _
Joe: Preciso ir para casa. _ Tom riu debochadamente _
Tom: Ah, claro. Vai a pé.
Joe: Você não entende. Aconteceu algo muito grave.
Tom: E o que pode ser mais grave do que você deixara turnê?
Joe: Minha mulher foi atropelada.
Tom: Nossa, melhoras pra ela. Mas agora concentre-se na turnê.
Joe: Você não ouviu?! Minha mulher que está GRÁVIDA foi atropelada hoje e está internada em estado grave!
Tom: Assim que a turnê terminar, que é daqui a um mês, você pode ir vê-la. Mas agora, concentre-se nos shows. Tem médicos cuidando dela, você não precisa estar lá.
          Isso foi à gota d’água. Explodindo de raiva, Joe segurou fortemente a gola da camisa de Tom e o levantou no ar, encostando-o na parede.  A fúria estava mais que presente no olhar de Joe.
Joe: Você é imbecil ou o que?! Minha esposa pode estar correndo risco de vida e eu estou aqui a milhares de quilômetros dela! Eu vou voltar para Los Angeles!
Tom: Não vai.
Joe: Vou sim, e vou agora. _ soltou Tom e foi saindo do quarto _
Tom: E como pretende fazer isso sem passaporte?
Joe: Como é?
Tom: Você está no Canadá. Não importa que faça fronteira com os Estados Unidos. Você precisa do passaporte para pegar um voo e, caso não se lembra, o seu está comigo. _ sorriu vitorioso _
Joe: Seu...
          Joe nem terminou de falar, partiu para cima de Tom, que logo chamou a segurança. Quando chegaram, seguraram Joe pelos dois braços.
Joe: SEU DESGRAÇADO! Você não tem coração, seu hipócrita?!
Segurança¹: O que está acontecendo aqui?
Tom: Esse louco me atacou.
Joe: O único louco que tem aqui é você! Eu não vou ficar aqui enquanto minha mulher está sofrendo em um hospital! Me larguem agora! _ se soltou e seguiu para seu quarto _
Segurança²: Tom, você está errando feio fazendo isso.
Tom: Como é?
Segurança²: Tudo o que você está fazendo um dia virá contra você.
Tom: Não estou fazendo nada de mais.
Segurança¹: Parece que está. Se não percebeu, está querendo impedir Joe de ver a mulher que está no hospital.
Tom: Ela deve estar bem.
Segurança¹: Não está. Em todas as manchetes está que Demi Lovato foi atropelada e está em estado grave em um hospital de Los Angeles.
Tom: Então ele não deve se preocupar. Com certeza ela está em um ótimo hospital com ótimos médicos.
Segurança¹: Se você diz... _ saíram do quarto _
(...)
          No hospital de Los Angeles, a família Jonas e a família Lovato estavam na sala de espera aflitos por notícias de Demi. Fazia algumas horas que ela avia sido internada e até agora não receberam nenhuma notícia.
Denise: Dianna, você falou com Joe? Ele está vindo?
Dianna: Eu falei com ele. _ disse com a voz um pouco falha pelo choro de um tempo atrás _ Ele disse que iria vir, mas não disse quando chegava.
Paul: Nathan precisará dele agora, com Demi nesse estado...
Delta: Provavelmente ele só chegue amanhã, não é mesmo? Ele está no Canadá.
Kevin: Provavelmente. Joe errou em assinar um contrato com esta gravadora que anuncia turnês inusitadas.
Nick: Com certeza. Deveria ter ficado na antiga, com a gente. Mas a vida é dele. Não poderíamos falar nada. E nem sabíamos que era assim na verdade.
Dani: Mas o que mais preocupa agora é o bebe.
Eddie: Ele tem que ficar bem, assim como Demi.
Dianna: Que Deus te ouça.
Médico: Com licença. Vim trazer notícias da paciente Demetria Jonas.
Dianna: Fale doutor. Como ela e o bebe estão?
Médico: ...

Próximo...