quinta-feira, 15 de maio de 2014

My Princess - Chapter Eight



Joseph nem entrou no castelo na chegada a sua casa. Correu pelo bosque até chegar aos fundos da casa de Demetria. Ela não estava trabalhando. Estava em pé perto do pequeno jardim de flores, apenas aproveitando o sol de fim de tarde. Joe ficou entre as árvores, mas ela sentiu sua presença. Olhou para as árvores e deu-lhe um sorriso tímido, seria muito embaraçoso se corresse até ele e o abraçasse. Ele apenas chamou-a com a mão para as sombras das árvores. Ela foi.
Surpresa foi à primeira coisa que sentiu, pois assim que entrou no campo de alcance de Joseph, ele a puxou contra seu corpo e a prendeu contra uma árvore, beijando-a vorazmente. Colocou uma mão em seu ombro largo e outra em seu cabelo, tentando acompanhar o ritmo do beijo que durou por um bom tempo, até que ele necessitou de ar e se afastou minimamente.
_ O que... O que foi isso? _ perguntou ofegante e ainda um pouco atordoada com a intensidade do beijo.
_ Estou com raiva. _ disse simplesmente.
_Fiz algo errado? _ ela questionou com medo. Não queria estragar o que tinham com algum erro seu.
_ Não tem haver com você, mas com a visita idiota a Aglorum. _ puxou-a pela mão e caminharam até a beira do lago onde se sentaram. Só então Demetria voltou a perguntar qualquer coisa.
_ Machucaram-no? _ procurou algum ferimento, mas ele estava todo vestido. As únicas coisas visíveis eram as mãos e do pescoço para cima e estes estavam ainda perfeitos, como da última vez que o vira.
_ Não. Meu pai que foi idiota e resolveu concordar com o rei Harold de que um matrimônio meu com a filha dele seria a melhor coisa no momento. _ Joseph insultara mesmo seu pai, o Rei? Sim, mas não fora por isso que Demetria ficou atordoada.
_ Matrimônio? _ perguntou olhando a água, não seria capaz de olhar para ele agora.
_ Sim, mas não irá acontecer. Eu deixei bem claro para a princesa, a filha de Harold, que não a quero como esposa. E deixei claro para meu pai também. _ ele explicou, mas Demetria continuou a olhar o rio e, mesmo anoitecendo, ele ainda poda ver a expressão dela _ Ei, o que houve? Por que esta cara? _ segurou-lhe o queixo delicadamente, obrigando-a a olhá-lo, mas ele não gostou nada da expressão dela.
_ Sabe que seu pai tem razão, não é? O melhor que tem de fazer é se casar com a princesa.
_ Eu não vou fazer isto Demetria. Não contra minha vontade e não enquanto estamos juntos.
_ Percebe que isto o que temos não durará para sempre, não é? Você deve seguir sua vida. É seu dever se casar com alguém digno do trono.
_ Um rei não pode fazer seu povo feliz antes de ter sua própria felicidade. Foi isso o que meu avô me disse um dia, e é nisso que acredito desde então.
_ Mas seu avô casou-se com uma mulher de linhagem nobre.
_ Sim, mas por que viveu todo sua vida com ela. Ele a amou antes mesmo de atingirem a idade adulta. Meu pai não amava minha mãe quando se casaram. Disseram-me que o começo do reinado dele não fora as mil maravilhas e só melhorou quando ele começou a se entender com minha mãe, quando começou a amá-la, por que então ele estava feliz. Eu não amaria Catherine. Não gostei de sua companhia e nem de seu jeito de se dirigir a mim, pois se comigo ela já agia deste jeito, imagine com os outros. Onde quero chegar Demetria, é que se um rei não é feliz no papel de homem, também não será no de governante. Para tudo se encaixar e funcionar direito precisa-se do amor concreto de um homem e uma mulher, não somente da união conjugal de um rei e uma rainha.
_ Então eu espero que encontre esta mulher que te de o amor concreto Joseph. Que possam ser os governantes que este reino quer e precisa.
Joseph suspirou e segurou a mão esquerda dela firmemente. Trouxe-a para perto de seu rosto e beijou demoradamente, fazendo-lhe cócegas por causa de sua barba por fazer. Foi para mais perto dela e segurou seu rosto com a mão esquerda.
_ Eu já encontrei.
Coração batendo a mil por hora, mente girando procurando saber se o que ouvira foi real. Era assim que Demetria se sentia. Ela teve de lhe pedir para repetir o que havia dito para ver se ouviu direito.
_ Eu disse que já encontrei esta mulher, Demi. E não tenho dúvidas de que seja você.
_ Não, não, não. Está tudo errado! _ ela levantou-se atordoada, andando de um lado para o outro. Ele levantou-se também e segurou- pelos ombros.
_ Acalme-se. Não há motivos para se alarmar.
_ Não há motivos? Você ouviu o que acabou de dizer?
_ Claro que ouvi. E falei sério. Você é a mulher que quero comigo, Demi. É a mulher com quem eu quero compartilhar este amor concreto.
_ Mas nem nos amamos Joseph!
_ Gostamos muito um do outro e, se ficarmos juntos, não demorará nada para virar amor.
_ Você não entende a gravidade do que está dizendo, não é? _ passou a mão pelo rosto, tentando se acalmar _ Está praticamente pedindo para... Para...
_ Para se casar comigo. A quero como esposa o mais rápido possível.
_ Não podemos. _ ela sussurrou choramingando _ Não podemos, não podemos...
_ Se quisermos mesmo ficar juntos, podemos sim. Se você me aceitar neste instante, logo amanhã falarei com meu pai e explicarei toda a situação.
_ Você está louco, só pode ser isso.
_ Não estou. Só... Só diga que me aceita, Demi. Diga que me aceita como seu futuro marido. Só diga isto e tudo irá se ajeitar.
_ Não irá! Só vai me trazer problemas, entenda de uma vez! Nossos lugares são bem distantes um do outro, Joseph. Só aceitei ficar junto de você por que gostava de sua companhia. Eu nunca tive esperanças disto evoluir, pois é impossível qualquer um deixar que isto aconteça!
Demetria não queria se alterar, mas precisava mostrar a Joseph de alguma forma que uma união formal entre os dois era impossível. Talvez o rei a mandaria até para a forca por ousar ter se relacionado com o príncipe. Chamá-la-iam de aproveitadora, de interesseira, e ela não queria isso.
Joseph, no entanto, parecia até meio impaciente no momento. Ele ouviu cada palavra e ficava com vontade de matar qualquer um que ousasse a chamar de interesseira e aproveitadora. Demetria não era nada disso. Ela tinha as qualidades para uma excelente rainha.
_ Acalme-se e me escute. _ segurou as mãos dela _ Você é uma excelente mulher. Meiga, justa e que se importa com os outros. Você sabe o que se passa por esse reino, sabe das coisas que não chegam aos olhos e ouvidos do meu pai. Juntos nosso reinado seria incrível. Poderíamos acabar com tudo de errado e, acima de tudo, faríamos um ao outro feliz. _ beijou-lhe a mão e se afastou _ Não precisa me responder agora. Voltarei em alguns dias para saber sua resposta.
_ Alguns dias?
_ Sim. Dois, para ser mais preciso. Acho que é tempo suficiente para pensar melhor. Só quero que saiba que, assim, muitas pessoas serão poupadas de sofrimento e você e seus pais não serão punidos por revelarem os crimes. Irei protegê-los. E irei cuidar de você.
Joseph se foi deixando uma Demetria atordoada e confusa. Depois de um minuto tentando se situa, Demi voltou para casa. Jeremy estava lá na companhia de seus pais Donavan e Margareth. Seu próprio pai, Charles, conversava com o pai dele e sua mãe, Dianna, servia um pedaço de torta a cada um.
_ Ah, aí está você, querida. _ sua mãe disse _ Onde esteve?
_ Ér... Eu... _ ainda meio confusa tentou criar um explicação aceitável _ Estava no bosque, fazendo uma... Caminhada. Quis descansar do trabalho um pouco.
_ Tudo bem, querida. Venha dar oi para as visitas.
Por educação, Demi deu oi a cada um deles, se limitando a um aperto de mão a Jeremy. Logo sua mãe a puxou para sentar-se a mesa, onde todos estavam. Os pais conversavam animadamente, menos Demetria, que ainda pensava na proposta de Joseph, e Jeremy, que a encarava incansavelmente.
_ Tudo bem filha? _ seu pai perguntou.
_ Sim, estou só pensando.
_ Posso perguntar no quê?_ questionou Jeremy.
_Não é da sua conta, Jeremy.
_ Perdoem minha filha... _ sua mãe se apressou em dizer _ ... É somente estresse pelo trabalho. Demi se empenha muito para nos ajudar.
_ Não precisará fazer isso em breve. Ficará cuidando apenas dos afazeres de nossa casa. _ Jeremy pronunciou sobre o comentário de Dianna.
_ Jeremy, eu já disse que...
_ Será muito feliz quando se casarem! _ sua mãe interrompeu _ Demi está ciente de que Jeremy é um bom rapaz e cuidará dela.
Cuidará dela. Cuidará. Dela.
Já haviam lhe feito essa promessa e em sua cabeça encaixava-se melhor Joseph cuidando dela, dando-lhe carinho, amor... Ela tinha duas opções. Aceitar Joseph e ser feliz, mas antes ter de suportar as complicações do noivado deles. Ou então aceitar Jeremy e viver o resto de sua vida infeliz.
_ Desculpe Sr e Srª Weater... _ se pronunciou aos pais de Jeremy _ ...Mas receio que não haverá nenhum casamento.
_ Como é? _ Donavan questionou _ Como assim não haverá casamento? Do que ela está falando Charles?
_ Isso mesmo, do que está falando Demetria? _ seu pai parecia que não tomara sol há dias de tão pálido que estava.
_ Eu recebi um pedido de casamento, e eu vou aceitar.
_ Filha, do que está falando? O único pedido que recebeu foi de Jeremy.
_ Não. Eu recebi um pedido hoje mais cedo, e eu vou aceitar.
_ Isto é uma palhaçada! _ Margareth se pronunciou pela primeira vez _ Meu filho fica meses rastejando para casar-se com ela para receber uma recusa de uma hora para outra? Deveria ter investido em Phoebe que é uma garota muito melhor.
_ Srª Weater, eu não aceitarei o pedido de seu filho, pois sei que não serei feliz com ele. E se Jeremy ficou atrás de mim não é minha culpa, pois desde o começo não dei espaço para ele alimentar esperanças. Se continuou tentando foi porque ele quis.
_ Filha... _ sua mãe puxou-a para um canto enquanto seu pai falava com Donavan _ Pode me explicar que situação é essa?
_ Foi como eu disse mãe. Fui pedida em casamento hoje mais cedo e vou aceitar.
_ Quem foi esse homem que a pediu?
_ Não posso lhe dizer agora, mãe.
_ Tem certeza de que não é uma desculpa para não se casar?
_ Absoluta!
_ Demetria... _ era Jeremy quem a chamava, e não tinha uma expressão nada boa _ Podemos conversar lá fora? A sós.
Demi e Dianna trocaram um olhar, mas Demi foi lá para fora acompanhada de Jeremy. O garoto estava quase espumando em sua expressão e quase gritou ao pronunciar-se.
_ Onde diabos você está com a cabeça?! _ esbravejou _ Eu lhe prometo tudo o que posso e você agradece-me aceitando o pedido do primeiro que aparece por aí?!
_ Jeremy, se acalme. E se eu aceito o pedido de qualquer um não é de sua conta. Mas, se importar tanto, pode saber que não é de qualquer um.
_ Ah, não me diga que é o príncipe? _ disse com ironia _ Pois fique sabendo que ele só quer se aproveitar de você. Quando tiver o que quer, vai desprezá-la num piscar de olhos.
_ Suas palavras não vão mudar minha cabeça. Eu sei as intenções de Joseph, e acredite, não é me usar.
_ Pode se iludir o quanto quiser, mas não será casada com ele!
Jeremy a segurou pelo braço, prendendo com toda a força que tinha. Demi tentou se soltar, mas não conseguiu. Jeremy forçava e não a deixava escapar.
_ Me largue, Jeremy, me largue!
_ Ei! O que está acontecendo aqui?  _ era Charles que vinha tendo ouvido as vozes. Donavan, Margareth e Dianna o acompanhavam _Largue a minha filha, moleque!
Charles o fez largar o braço de Demetria e Dianna a puxou para junto de si.
_ Nunca mais ouse machucar minha filha, seu bastardo!
_ Olhe como fala com meu filho, Charles!
_ Se foi assim que educou seu filho fico feliz que Demi não quer se casar com ele. Assim fico com consciência limpa de proibir este casamento.
_ Vão se arrepender disso. _ Jeremy esbravejou _ Quando estiverem na miséria serei eu a rir da cara de cada um de vocês. Principalmente de você Demetria, sua vadiazinha ingrata!
Charles quase foi para cima de Jeremy, mas a esposa e a filha o seguraram. Donavan tocou-se de que era hora de ir e arrastou Jeremy para fora da casa dele. Margareth somente soltou mais um olhar petulante antes de acompanhar o marido. Só então Charles respirou fundo, se acalmando.
_ Bastardo... _ sussurrou com raiva _ Um dia ainda lhe dou uma surra para aprender a não desrespeitar uma moça. Mas você Demetria... _ olhou a filha e sua expressão não era nada amigável _ Pra dentro, agora! E então vai me contar que pedido de casamento é esse.
Sentou-a no sofá que tinham e pegou uma cadeira, sentando-se a frente dela, a dois braços de distancia.
_ Explique. Agora. _ sussurrou ameaçador.
_ Não há nada o que explicar, papai. Simplesmente fui pedida em casamento, e vou aceitar.
_ Por quem? _ Demetria hesitou.
_ Não posso dizer.
_ Digam-me, agora, ou vou procurar eu mesmo este outro bastardo.
_ Não o chame assim, papai. Ele não é nenhum bastardo. Ele é bom para mim. Sempre foi nessas últimas duas semanas que ficamos juntos. _ Demi mordeu a língua. Por que tinha que falar que ficaram juntos?
_ Juntos?! Demetria, você... ?
_ NÃO! Não aconteceu nada que não deveria. Ele nunca passou dos limites. Somente ficamos juntos conversando ou apenas apreciando a companhia um do outro. Não deve se preocupar quanto a isso.
_ Não devo me preocupar... Sabe o que vão pensar Demetria, sabe? Vão pensar que entregou o corpo para um qualquer e que agora se casam apenas pelo feto gerado!
_ Charles, vá com calma. _ pediu Dianna.
_ Papai, não é nada disso. Não vão pensar nessa hipótese, porque, além disso, demorará um pouco para nos casarmos. Existem alguns conflitos com a... Família dele.
_ Não te aceitam? _ sua mãe perguntou.
_ Ainda não sabem sobre nós. Mas quando souberem possivelmente não gostaram a início. Mas ele já disse-me que irá lutar para ficarmos juntos, que não vai desistir do casamento, então, não se preocupem.
_ Não me preocupar? Demetria, e se ele só estiver dizendo estas palavras para iludi-la? Uma coisa que a maioria dos homens sabe fazer muito bem é mexer com os sentimentos das mulheres. Filha, eu não quero lhe ver machucada.
_ E o senhor não verá. Eu confio fielmente na palavra dele. Se ele diz que iremos ficar juntos, então vamos ficar. _ Charles suspirou. Sua filha era teimosa, não tira uma ideia da cabeça quando a põe.
_ Então me diga pelo menos quando o conheceremos.
_ Eu ainda não sei. Na hora certa, talvez. Peço apenas que tenham paciência.
_ Se te fizer feliz, minha filha, então nós teremos. _ sua mãe assegurou.
Foi então mais um passo andado. Seus pais, mesmo um pouco desgostosos, a apoiariam. Restava-lhe agora contar a Joseph sua resposta e esperar que tudo desse certo.

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Oi pessoal!
Então, eu ia postar quarta-feira, mas eu estava emocionalmente abalada. Eu tinha terminado de ler Convergente. Para aquelas que leram, acho que sabem como eu to me sentindo. Emocionalmente devastada e com um colapso interno. Abalou tanto minhas estruturas que eu não conseguia pensar em nada mais. Nem fic Jemi eu li no resto do dia, só reli partes de Divergente pra matar a saudade, sabe. Como ela chegando na Audácia, conhecendo o Tobias, eles dando o primeiro beijo... Isso realmente acaba comigo e acho que não estou pronta pra ler outro livro tão cedo. Fic sim, mas livro não. E parte de mim quer implorar pra Veronica mudar o final, mas a outra partes me diz que foi o final perfeito, embora devastador.
Enfim, não vou ficar aqui falando e estragando a felicidade de quem está lendo ou vai ler (se este for o caso). Como sempre, espero que gostem.
Beijos e até logo!

Um comentário:

  1. Eu ameii
    Ta perfeito
    Awn Joe a fofo mds quero ele pra mim
    Jeremy seu viado se fudeu,ainda bem q ele fez isso e mostrou quem era pros pais da Dem u.u
    Mds vc leu convergente,tu e.mais diva ainda eu simplesmente ameei essa trilogia,e tbm fudeu com meu emocional,ainda mais q a Tris morreu,eu sabia desde do inicio q ela morria,mais quando ele diz sobre o futuro q ele queria deles juntos fode com geral.. E simplesmente perfeito e nao sei ss vc sabe(provavelmente sjm) q a Veronica vai lancar um do Tobias narrando a vida dele antes de entrar pra audacia,quando ele entrou,o treinamento dele e tals, quando fikei sabendo eu pirei tipo pqp
    Mais resumindo se nao vou ficar falando sobre o livro :3
    Eu ameej ta perfeita,espero q k pai do Joe aceite isso se nao ja to vendo q a Dem vai ser amante bem safada
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    Xoxo

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