terça-feira, 29 de abril de 2014

My Princess - Chapter Six



_ Há alguns dias atrás eu seria covarde e diria que não sei, mas hoje vou falar a verdade. _ disse olhando nos olhos dela _ Eu a beijei por que desejava isso. Desde o ocorrido no lago eu imagino o que teria acontecido se não tivéssemos ouvido barulho nenhum. Imagino e desejo seus lábios nos meus. Ele são tão convidativos, e me fazem delirar. _ acariciou o rosto dela.
_ O... O que esta dizendo Joe?_ perguntou assustada _ Não devia falar estas coisas.
_ Posso não dever, mas eu quero. Eu precisava me abrir com você. Não aguentava mais guardar tudo para mim. _ beijou a testa dela _ Mas o que eu mais preciso e quero é beijá-la novamente.
_ Por favor, pare. Isto é errado.
_ Não diga isto. Uma coisa tão bonita não pode ser errada.
_ Que coisa Joe? Não há coisa alguma aqui.
_ Oh, sim. Há sim. Este sentimento desconhecido que está dentro de mim. Não sei exatamente o que é, mas sei que é a melhor coisa que já senti em toda a minha vida. E quero explorar isso. Quero descobrir o que é.
_ Não pode. _ ela disse _ Não podemos continuar com isso. _ ela se afastou dele _ Eu não deveria ter aceitado vir com você. Deveríamos ter deixado as coisas como estavam. E devemos nos afastar imediatamente.
_ Não, isso não. Não a deixarei se afastar de mim, e não me afastarei de você. Eu sei que, assim como eu, quer saber o que é esse sentimento.
_ Não, não quero. _ negou _ Isto só traria problemas para mim. Não percebe isto é contra as leis? É errado e pode ser até pecado se duvidar.
_ Nunca que isso seria pecado. _ Joe disse se aproximando novamente, deixando-a presa entre ele e um tronco de árvore _ Demetria, eu gosto de você, como gosto. Quero tê-la para mim a todo instante.
_ Co... Como assim? _ perguntou claramente assustada.
_ Não é o que está pensando. Eu gosto de você, e quando digo “tê-la para mim”, quero dizer que não quero a dividir com nenhum homem. Quero poder ficar com você sem ter outro atrás de você.
_ Quando diz isso, quer dizer por causa de Jeremy?
_ Sim. _ disse já com um pouco de raiva, lembrando-se do garoto _ Não gosto dele perto de você, nunca gostei. Faria qualquer coisa para o manter afastado, bem longe de você.
_ Joseph, pare. Eu já disse que trará problemas para mim se quiser insistir nisso. _ disse tentado sair, mas ele a impediu.
_ Poderíamos nos encontrar em segredo. _ sugeriu _ Para mim não importa, desde que eu veja você. Mas precisa me dizer uma coisa antes de tomarmos qualquer decisão.
_ O que?
_ Você gosta de mim? _ perguntou a pegando de surpresa _ Por favor, seja sincera comigo.
_ Eu... Sim. _ sussurrou _ Muito.
_ Então qual o problema?
_ O problema é que eu tenho medo. Eu já sofri muito em minha vida, mas seria pouco comparado com o que iria sofrer se descobrissem que nos encontramos em segredo.
_ Eu a protejo. A última coisa que quero ver é você sofrer. Não vou permitir isso.
_ Não é a questão de você permitir ou não. Não sendo rei não pode impedir que eles façam qualquer coisa.
_ Meu pai impediria. _ ele tentava argumentar _ Ele é um rei justo. Não deixaria alguém ser punida sem ter um bom motivo.
_ Seu pai é justo sim, mas segue as leis como nenhum outro rei seguiu. Está bem claro no livro que nenhum membro da família real pode se envolver com alguém que não seja nobre.
_ Eu não me importo. Eu gosto de você e você gosta de mim, isso sim importa. Nem que eu tenha que sofrer as consequências em seu lugar, eu sofro. Mas você não. Disso tenha certeza.
_ Eu... Eu não sei. Parece muito arriscado.
_ Eu entendo se não quiser. Não posso obrigá-la. _ disse com um olhar triste _ Adeus Demi.
Ele virou-se de costas e começou a caminhar. Ficara triste com a rejeição. Esperava poder ficar mais tempo com ela. Queria abraça-la todos os dias, queria beijá-la... Mas fora tudo uma fantasia criada na cabeça dele. Ela não o queria.
_ Joe, espera! _ ela falou um pouco mais alto, fazendo-o virar para ela _ Eu... Eu acho que podemos... Que podemos tentar.  _ exibiu um meio sorriso.
Joseph não estava acreditando, mas mesmo assim sorriu largamente e andou até ela, beijando-a mais uma vez. Um beijo quase tão profundo quanto o primeiro. Quando se afastaram, ele a abraçou.
_ Mas, por favor, eu imploro que mantenha em segredo. _ ela disse ainda abraçada a ele.
_ Ninguém além de nós saberá. _ confirmou.
(...)
Joseph e Demetria estavam agora sentados a abraçados. Ele encostado a uma árvore com ela entre suas pernas, de costas. Conversavam sobre tudo e sobre nada, trocavam carícias...
_ Amanhã irei para Aglorum. _ ele disse despreocupadamente.
_ O que? _ ela arregalou os olhos _ Por quê? É perigoso.
_ Lembra-se dos soldados de Aglorum que foram ao castelo quatro dias atrás? _ ela assentiu _ Eles traziam consigo uma mensagem do rei Harold. Ele convidava a família real para um jantar em seu castelo para fazermos um acordo de paz.
_Acordo de paz? Desde quando o rei Harold quer fazer um acordo de paz? _ perguntou confusa _ Ele nunca quisera isso antes.
_ Também achei estranho. Pelo pouco que sei de Harold, ele não pensa em paz. Quer que seu reino seja superior a todos, por isso recorre à guerra.
_ Se ele só recorre à guerra, por que Aglorum e Aurum nunca travaram uma batalha?
_ Os exércitos dos dois reinos está no mesmo nível, possamos assim dizer. _ ele disse _ Nenhum de nós tem vantagem e não seria produtivo em uma guerra. Seria uma devastação total.
_ Se me permite dizer, não acho que seja um simples jantar para selar um acordo. Acho que o rei Harold quer tirar alguma vantagem disso. _ comentou ela, enquanto o sentia apertá-la mais entre os braços _ Não acho prudente que vão.
_ Eu também não. _ disse ele _ Mas não posso discutir com meu pai. Ele acha que é uma chance de trazer paz para todo o país.
_Tome cuidado enquanto estiver lá. Já ouvi rumores sobre Aglorum, e não são nada bons.
_ Saberei me cuidar. Não se preocupe.
_ Já está anoitecendo. _ disse observando o por do sol _ Preciso ir.
_ Não. Fique mais um pouco. _ pediu ele.
_ A noite fica perigoso. Preciso mesmo ir.
_ Eu a acompanho. Estará segura comigo, mas, por favor, fique pelo menos mais um pouquinho.
Demi suspirou e assentiu, voltando a se aconchegar nos braços de Joe, que ainda a mantinha entre os braços. Ele adorava sentir o cheiro do cabelo macio dela. Adorava também tê-la em seus braços. E agora exultava em saber que, pelo menos por um tempo, ela era sua.
_ Está vendo aquelas montanhas? _ perguntou Joe e ela assentiu _ São vulcões adormecidos. Quando eu era pequeno meu pai me levou até lá. Perto do topo há uma fenda que, se você for até o final, entrará no lugar onde deveria estar a lava, mas que agora não passa de muitas rochas.
_ Jura? _ perguntou interessada _ Eu nunca fui lá. Na verdade nunca tive o interesse de ir. Para mim, eram apenas montanhas.
_ Um dia a levarei até lá e você verá a vista linda que tem lá de cima.
Ficaram mais um pouco juntos, curtindo a companhia um do outro até que Demi teve de ir para casa. Joe a acompanhou em todo o trajeto e antes dela entrar em sua casa pela porta dos fundos, se beijaram uma última vez.
Joe fora para o castelo feliz e Demi também voltara para casa mais sorridente do que o normal, o que chamou a atenção de seus pais.
_ Por que tão alegre minha filha? _ perguntou seu pai se sentando para o jantar.
_ Nada pai. _ respondeu sentando-se também.
_ Jeremy veio te procurar mais cedo. _ sua mãe disse colocando o prato de comida na mesa _ Ele quer logo casar-se com você. Disse que já até escolheu o anel.
_ Mãe, quantas vezes terei de dizer que não quero e não vou me casar com Jeremy? _ perguntou revirando os olhos _ Não vou fazer isso. Não vou acabar com o resto de minha vida.
_ Filha, você tem de pensar no melhor para o seu futuro. Um casamento com ele não estragaria sua vida, muito pelo contrário. Teria uma vida melhor do que teve até agora. _ seu pai disse.
_ Não me importa como seria minha vida, eu não gosto dele. Não vou me casar só para garantir um futuro melhor. Prefiro viver miseravelmente, mas com alguém que eu ame a meu lado.
_ Está cometendo um erro. _ sua mãe a alertou _ No futuro se arrependerá desta decisão.
_ Tenho certeza que não.
(...)
Joe estava deitado em sua cama olhando para o teto, apenas pensando, mas sorrindo feito bobo. Finalmente tinha Demetria como sua e sua alegria não poderia ser maior.
Mas sabia que essa alegria seria passageira. Se descobrissem seu envolvimento com Demi, estariam perdidos. As consequências para si mesmo não seriam tão severas, pois é o príncipe, mas para ela...
Não queria pensar nisso, mesmo sendo quase inevitável.

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Heey, tudo bem?
Vocês devem estar putas comigo, não é? Desculpa mesmo. É que eu tava sem ideia nenhuma pra escrever, e não queria postar mais um cap sem ter mais um pronto, então decidi esperar.
Mas o que importa é que agora o cap está aqui, bonitinho e direitinho pra vocês.
Mais feriado essa semana, isso é divo, não é? kkk,
Vou aproveitar pra ler, escrever, jogar e relaxar kkk,
Aproveitem bem também, comentem' (huehue) e sejam felizes!!
Beijos~

segunda-feira, 21 de abril de 2014

My Princess - Chapter Five



Joseph estava sentado em uma das pedras perto do lago, tentando criar coragem. Criar coragem para ir falar com Demetria. Ele não a via faz três dias desde o que acontecera ali naquele mesmo local.
Depois de muito pensar, resolveu ir vê-la. Caminhou lentamente em direção aos fundos da casa dela e, de longe, já pode vê-la, mas não viu algo que desejava. Ela não estava sozinha.
Jeremy também estava lá. Aparentemente estavam conversando, mas ele tentava segurar a mão dela quase toda hora, sem nenhum sucesso.
Joe sentiu o sangue ferver dentro de si e se repreendeu por isso. Ele e Demetria não eram nada um do outro e nem poderiam ser. Não havia cabimento ele sentir ciúmes. Mas naquela hora, vendo o garoto tentar se aproximar dela, não houve como contem seu ciúme.
Aproximou-se mais ainda e, quando o viu, Demi arregalou os olhos. Pensava que Joe havia esquecido ela. Afinal, ele não aparecera durante três dias.
_ Jo... Joseph? _ perguntou assustada.
_ Olá Demi. _ sorriu.
_ O que faz aqui? _ perguntou Jeremy, com raiva.
_ Vim ver Demi. _ respondeu em um tom óbvio.
_ Pare de chamá-la assim. Vocês não tem tal intimidade para isso.
_ Não é o que me lembro. Pelo que aconteceu no lago, acho que temos intimidade o bastante para eu poder chamá-la assim. _ sorriu, tanto por lembrar-se do ocorrido, quanto pela expressão de raiva do garoto.
_ O que aconteceu no lago? _ Jeremy perguntou a Demetria.
_ Uhm, nada. Não aconteceu nada. _ se apressou em dizer _ Jeremy, vá embora.
_ E deixar você aqui com ele? Nem pensar. _ cruzou os braços.
_ Jeremy, por favor...
_ Eu sou seu noivo! Meu dever é protegê-la e tê-la sempre por perto.
_ Em primeiro lugar você não é meu noivo. _ Demetria disse _ Em segundo, não há nada aqui que me faça ter de ser protegida, então, vá embora!
Com o olhar transbordando raiva, Jeremy foi embora. Só então Demetria encarou Joseph. Ela parecia tentar escolher as palavras para se dirigir a ele.
_ Ér... Uhm... Eu... _ se enrolou toda com as palavras.
_ Você... ?
_ Nada. O que veio fazer aqui?
_ Vim ver você. Desculpe não ter vindo antes, mas estava resolvendo uns assuntos no palácio. E também estava criando coragem para algo.
_ Algo como o quê? _ perguntou ela curiosa.
_ Algo como... Pedir desculpas pelo que fiz no lago. Não fora um comportamento digno de um príncipe, eu... _ fora interrompido.
_ Não precisamos tocar nesse assunto. _ ela disse _ Basta apenas esquecer o que aconteceu, ou o que quase aconteceu.
_ Este é o problema... Eu não quero esquecer.
_ É o que devemos fazer. Como você mesmo disse, não fora o comportamento digno de um príncipe. Não deve se aproximar de mim. Deve ir embora agora e nunca mais voltar. Não haveria complicações para nenhum de nós se você fizesse isto agora.
_ Não, por favor, não me peça para fazer isto. Eu não quero me afastar de você. _ disse se aproximando.
_ Você precisa fazer isto. _ disse se virando de costas para ele _ É o melhor, para nós dois.
_ Por favor... _ implorou.
_ Vá embora, por favor.
_ Nós não... Não podemos passar... Passar uma última tarde juntos? _ perguntou na expectativa. Sabia que o que ela dizia era verdade, não deviam se aproximar, mas era inevitável. O jeito dela o deixava encantado e o fazia querer ficar perto dela todo instante. Mas se não poderiam ficar todo o tempo juntos, que tivessem apenas uma última tarde.
_ Não devemos. _ela disse ainda de costas.
_ Por favor... _ falou segurando-a delicadamente o braço e virando-a para ele _ Uma última tarde. Prometo que depois disso irei embora e nunca mais virei aqui te procurar.
Ela então suspirou. As dúvidas e incertezas na sua mente. Não sabia se isso seria o melhor a se fazer. Mas... O que haveria de mal em passar uma última tarde com ele? Gostava tanto da companhia de Joe. Ele a fazia esquecer de seus próprios problemas e a fazia sentir-se bem.
_ Está bem. Uma última tarde.
O sorriso que iluminou o rosto dele foi incrível, como se recebesse a melhor notícia de todos os tempos. Simplesmente maravilhoso.
_ Não vai se arrepender! Vai ter a melhor tarde da sua vida! _ num ato involuntário ele a abraçou e a girou no ar. Isto a fez soltar uma gargalhada com a empolgação dele, mas a verdade é que estava tão empolgada quanto Joe. _Vem, vamos!
_ Para onde?
_ Vou te levar para cavalgar.
_ Mas eu não sei cavalgar. Nunca cavalguei em minha vida.
_ Por isso estou aqui. _ sorriu e foi puxando-a para longe de sua casa, a caminho do estábulo do castelo.
_ Não podem me ver aqui, vamos embora, por favor. _ ela implorava a ele.
_ Não se preocupe. Só irei pegar meu cavalo, será rápido. Ninguém vai nos ver. _ disse preparando o cavalo.
_ Ainda não estou segura disto. _ comentou observando todos os lados, atenta para ver se não vinha ninguém.
_ Eu não a traria para cá se isto significasse algum risco para você. _ disse tirando o cavalo, já preparado, do estábulo. Ele seguiu para o bosque, onde ninguém poderia vê-los, e montou no cavalo. _ Deixe-me ajudá-la. _ falou estendendo-lhe a mão.
Ela aceitou a mão que ele lhe oferecia e ele a puxou para sentar-se atrás dele. Colocou as mãos dela envolta de sua cintura e começou a andar com o cavalo. Foi indo devagar no começo, mas logo fez o animal aumentar a velocidade, correndo por entre o bosque.
Demi estava amando a sensação do vento batendo em seu rosto e, mesmo negando para si mesma, adorava estar tão próxima de Joseph. Ele a fazia sentir-se bem e a tratava tão carinhosamente, como ninguém nunca havia a tratado antes.
Ficaram um bom tempo correndo com o cavalo até que Joe o faz diminuir a velocidade novamente, deixando-o apenas andando.
_ Então, o que achou? _ perguntou ele a ela sobre a cavalgada.
_ Foi realmente incrível. _ sorriu, fazendo-o sorrir de volta _ Nunca irei me esquecer de minha primeira cavalgada.
_ Eu espero mesmo isso. _ soltou uma risada fraca _ Quer parar um pouco?
_ Seria bom. Andar a cavalo foi incrível. Mas, depois de um tempo, esta posição fica meio desconfortável. _ disse fazendo-o rir novamente.
Joe desceu do cavalo e ajudou Demi a descer também. Amarrou as rédeas do cavalo em uma árvore e sentou-se, junto com ela, na grama fofa, apoiados em um tronco que ali havia.
_ Eu deveria ter trazido alguma coisa para comermos. Teria sido melhor. _ ele comentou olhando a natureza, assim como ela.
_ Não há problema.
_ Há sim. Logo estaremos com fome e eu nem me preparei.
_ Eu já fiquei mais de um dia sem comer. Não é problema para mim. _ ela disse.
_ Mas de um dia? Por quê?
_ Caso tenha esquecido, eu sou pobre Joe. Não é sempre que temos comida para por na mesa, mesmo trabalhando todos os dias.
_Mas... Eu pensava que todos viviam bem no reino. _ ela falou um pouco atordoado.
_ Deve se atualizar, vossa alteza. Muitas pessoas passam fome todos os dias. _ ela disse _ Mesmo também tendo pouco, minha família e eu tentamos ajudar os mais necessitados.
_ Mas e os suprimentos que meu pai manda para o resto do povo? O que acontece com ele?
_ Os capitães do exército levam para suas casas. Não deixam nada para quem realmente precisa.
_ Eu... Não sabia. _ sussurrou atordoado _ Tal por essa doação que meu pai fazia, eu pensava que não havia problemas de fome na cidade.
_ Há muitas coisas que acontecem e que a família real não faz ideia.
_ Diga-me o que é! _ pediu ele ficando de frente para ela.
_ Não posso falar. Trarei complicações para minha família se eu falar.
_ Por favor... _ implorou ele _ Eu preciso saber disso se quiser ser um bom rei e acabar com os problemas do povo. _ ele a olhou bem nos olhos e ela suspirou.
_ Está bem, eu conto. _ respirou fundo _ Morrigan e seus homens se aproveitam do povo. Roubam suprimentos e dinheiro... Agridem meninas a abusam de algumas delas.
_ Como?! _ espantou-se _ Não, Morrigan é meu amigo! Ele nunca faria isso. Ele é o braço direito de meu pai.
_ Mas é o que ele faz.
_ Não, não. _ negou _ Eu o conheço bem. Ele não seria capaz.
_ Se não quer acreditar, eu só lamento. _ levanto-se _ Até mais príncipe Joseph.
_ Não, espere! _ ele disse levantando-se e segurando um dos braços dela _ Fique.
_ Não posso ficar junto de uma pessoa que não acredita em minhas palavras.
_ Não é que eu não acredite, mas conheço Morrigan desde pequeno. Ele nunca fez algo assim, pelo menos não em minha frente. Também nunca comentou nada.
_ Ele esconde o que realmente é. Um monstro. Várias famílias sofrem todos os dias por roubarem a única comida que tem para se sustentar.
_ Já fizeram isso com sua família? _ ele perguntou chegando mais próximo.
_Não. _ ela respondeu _ Como já sabe, minha casa é um pouco mais afastada do castelo. Eles não vão muito longe.
_ Eu falarei com meu pai. Farei Morrigan e seus soldados se retratarem pelo que estão fazendo.
_ Não, por favor. _ ela pediu com o semblante assustado _ Isto complicará minha família. Não quero meus pais sofrendo por minha causa.
_ Eu preciso contar.
_ Por favor, não faça isso! Eu imploro a você!
Joseph via a súplica dela e ficava indeciso. Também não queria que a família dela sofresse. Eram humildes, mas muito gentis.
Então, vendo o medo refletido nos olhos dela, simplesmente esqueceu-se de qualquer coisa e a beijou. Não sabia se fora totalmente por pena ou por desejo que fizera isso, mas sabia que era um gesto desejado por ele.
A beijou profundamente e ela estava sem reação. Fora um gesto totalmente inesperado para ela, mas completamente prazeroso. Amou sentir os lábios dele tocando os seus pela primeira vez. A sensação era mágica.
Conforme ela ia correspondendo timidamente ao beijo, ele a puxava mais para perto, querendo mais proximidade. Segurava sua cintura com um braço enquanto o outro estava em suas costas.
Ela mantinha as mãos timidamente sobre o peito dele, mas logo uma delas subiu até sua nuca, acariciando. Não se lembrava de ter se sentido tão bem alguma vez como se sentia agora, e para Joe não era diferente.
Quando se separaram Joseph só se afastou alguns milímetros, o suficiente para poderem respirar. Ela mantinha os olhos fechados, mas ele deixou abertos, observando-a enquanto tentava regularizar a respiração ofegante.
_ Por que fez isso? _ ela sussurrou assim que abriu os olhos. Agora era a hora de Joseph falar como se sentia para ela. Era a hora da verdade.

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Heey galera, como estão?
Feliz Páscoa para todas vocês. Espero que tenham ganhado bastante chocolate kkk, Uma das melhores épocas do ano, né kkkkk,
Espero que gostem do capítulo, ele tem uma parte que algumas já queriam que tivesse acontecido, né hahaha Tomara que eu não as tenha desapontado quanto a isso.
Tenham um bom final de feriado e comentem bastante!! kkkkkkkk,
Até logo, beijos~ ^^ 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

My Princess - Chapter Four



Joseph estava em seu quarto procurando o que vestir para ajudar Demetria no trabalho. Não fazia ideia do que usar. Acabou colocando uma calça preta e uma blusa cinza escura mesmo. Estava com pressa para vê-la, não podia se demorar por motivos bobos.
Foi o mais rapidamente possível para a casa dela, mas não chegou pela porta. Deu a volta e foi para os fundos, onde ela realizava suas tarefas. Ela já estava lá, sentada na terra, plantando alguma coisa. Ele chegou calmamente por trás e gritou, dando um susto nela.
_ Quer me matar de susto? _ falou com a mão pousada sobre o coração.
_ Te matar não, mas assustar sim. _ sorriu _ Então, o que eu farei?
_ Ér... Pode começar dando esses grãos para os porcos comerem. _ deu a ele uma cesta com grãos.
_ Porcos comem grãos? _ questionou confuso.
_ Não, mas isto os ajuda a ficarem mais fortes. Mas saiba que eles odeiam comer isso, então terá de dar na boca de cada um deles.
_ Então ta. Vou lá.
Joe pegou a cesta e foi para o chiqueiro, onde os porcos estavam. Havia oito deles, alguns grandes, alguns mais pequenos. Ignorando a lama, ele foi até um deles, um dos pequenos. Tentou pegá-lo, mas o porquinho fugiu. Fora tentando pegá-lo e escorregava várias vezes, sujando-se totalmente de lama. Seria um trabalho duro, mas ele conseguiria fazer.
Demi estava mais longe, na horta. Plantava verduras e frutas. Mas enquanto plantava, seus pensamentos estavam longe. Jeremy havia passado ali um pouco mais cedo. Mais um vez ele pedira uma chance a ela, mas ela não soube o que responder. Estava confusa com a chegada de Joe em sua vida.
Não que isso importasse, ela dizia a si mesma. Não poderia pensar que estava aproximação de Joseph mudaria algo. Ele tinha que ser somente alguém que ela conheceu e nada mais. O que pensariam os outros se a vissem se encontrando com o príncipe?
Ignorando todos os pensamentos ela continuou com suas tarefas. Joseph não voltara a procurá-la depois da tarefa que havia dado a ele. Será que ele havia desistido e ido embora? Perguntava a si mesma. Decidiu dar um voto de confiança á ele e não o procurou, continuou com suas tarefas.
Perto do horário de almoço ela ouvira ele chamar seu nome. Virou-se para encará-lo e arregalou os olhos. Joseph estava completamente sujo de lama.
_ O que houve com você?! _ perguntou abismada.
_ Os porcos não gostam mesmo desses grãos, corriam de mim o tempo todo. Mas consegui fazer todos eles comerem. _ sorriu satisfeito.
_ E se sujou todo para isso?
_ Não é minha culpa se tinha lama lá.
Ele foi andar, mas acabou escorregando em uma casca de fruta onde ali havia. Na tentativa de se segurar ele segurou a mão dela, mas acabou levando-a junto ao chão. Eles caíram com ela por cima dele.
_ Ai meu Deus, agora você me sujou também! _ reclamou se levantando e olhando para a parte da frente de seu corpo todo sujo com lama _ Eu disse que príncipes não podem trabalhar!
_ Confessa que foi divertido. _ perguntou se levantando.
_ Divertido será o banho que iremos tomar.
Ela entrou dentro de casa e, alguns minutos depois voltou com duas toalhas, sabonete e uma escova. Fora caminhando para dentro do bosque e o chamou. Estranhando, ele foi. Só fora entender o motivo de irem ao bosque uns minutos depois. Ali havia um lago.
_ Aqui está. _ entregou a toalha.
_ O que eu faço agora? _ perguntou pegando a toalha.
_ Nunca tomou banho assim?
_ Não.
_ É igual ao banho normal, mas ao invés de ser uma banheira é um lago. É só tirar as roupas, entrar e se lavar.
_ Ata.
Eles continuaram parados. Ela virou-se de lado, evitando o contato o contato visual e perguntou a ele.
_ Ér, será que poderia se virar?
_ Ahñ? Por quê?
_ É que, hum, eu preciso me despir. _ falou corando.
_ Ata.
Ele se virou e ela também. Ambos começaram a se despir completamente. Sem olhá-lo, ela entrou no lago. Percebendo o que ela havia feito, ele entrou também. Mergulho por inteiro, tentando se livrar da lama e logo voltou para a superfície.
Joseph tentou se conter, mas não resistiu e virou seu corpo. Demi estava de costas e a água cobria até sua cintura. Assim como ele, ela também havia mergulhado, livrando-se da lama no cabelo.
Joe ficou encantado vendo-a daquele jeito. Os cabelos não muito longos e loiros escuros molhados, escondendo parte de suas costas nuas. Sem pensar, aproximou-se dela. Demetria só percebeu sua proximidade quando ele colocou a mão em sua cintura.
Ela contém o susto, mas não se vira para olhá-lo. Num ato de autoproteção ela levanta os braços, cobrindo seus seios descobertos.
Uma das mãos de Joe encontrava-se na cintura de Demi, e agora a outra estava em seu ombro. Ele beijou os cabelos dela e foi descendo, beijando o ombro em que sua mão não estava.
Demetria estava estática. Sua respiração falhava e se coração estava disparado dentro do peito. O toque de Joseph estava fazendo sua pele queimar e causando-lhe sensações que jamais sentira em toda a sua vida.
A mão que se encontrava na cintura feminina foi descendo e acariciando-lhe da coxa até o quadril. Com a outra mão puxou-a para mais perto. Passou os beijos para o pescoço feminino, fazendo-a soltar um gemido baixo.
Mesmo não se mexendo, Demi estava totalmente envolvida no momento, deixando-se levar pelas sensações. Parte de si morria de medo do que estava acontecendo, mas a outra queimava de desejo.
Joe estava pronto para virá-la de frente para ele, quando ouviram um barulho. Olharam em direção ao bosque tentando localizar algum rosto, mas não viram ninguém.
Queimando de vergonha, Demetria deu um jeito de alcançar a toalha e saiu da água já enrolando seu corpo nela, de um modo que Joseph não visse. Ele ficou um minuto parado dentro do lago e apanhou a toalha, enrolando-a em sua cintura.
 _ Eu vou lavar nossas roupas e logo poderá vesti-las. _ informou sem olhar para ele, pegando em seguida as roupas dos dois e voltando a beira do lago.
Ele nada disse, ficou apenas observando-a enquanto lavava as roupas. Um tempo depois, Demi estendeu as roupas molhadas em um galho e sentou-se em uma pedra, esperando.
Por sorte havia sol naquele dia e as roupas secaram rapidamente. Demetria passou o tempo todo sem olhar para Joseph, estava morrendo de vergonha. Já ele pensava em como poderia pedir desculpas a ela pelo tal ato. Não era do costume de um príncipe fazer este tipo de coisa.
Um pouco mais tarde, Joe teve de ir embora. Despediu-se timidamente e saiu o mais rápido que pode. Pediria desculpas no outro dia. Agora só pensava em chegar ao castelo.
Demetria foi para a sua casa totalmente abalado com o que acontecera. O que aconteceu no lago entre os dois fora algo que ela nunca pensou em fazer antes de estar casada. Sim, teoricamente não havia acontecido nada, mas Joseph a tocou de um modo tão intimo... Se tivessem continuado teriam... Teriam...
Fora tirada de seus devaneios com o som de cavalos nas ruas da cidade, vários deles. Mas não cavalos simples ou da corte, mas sim do reino de Aglorum.
Os camponeses se esconderam em suas casas, com medo. Os soldados em seus cavalos fizeram diretamente o caminho até o palácio do rei, atropelando quem quer que estivesse na frente, ferindo algumas pessoas.
Joseph acabara de chegar ao palácio quando os soldados de Aglorum passaram pelo portão. Por pouco não fora atingido por um deles.
Estranhando isto, fora correndo para a sala do trono, onde seu pai deveria estar. Os soldados já haviam chegado lá e estavam conversando com seu pai. Joseph fora ao lado de Rupert.
_ Por meio desta carta, venho representar meu rei, o soberano de Aglorum, rei Harold, no pedido de paz entre os reinos. _ disse um soldado.
_ Como? _ falou o rei Rupert.
_ O rei está cansado desta rivalidade entre os reinos e deseja um acordo de paz. Ele convida o rei para um jantar em seu palácio para oficializar o acordo, se o senhor desejar que ele seja selado.
_ Hum... Morrigan, o que acha disso?
_ Acho que é uma ótima oferta, meu senhor. Há tempos o senhor deseja que haja paz entre os reinos. Não vejo um jeito melhor disto acontecer que não um jantar com o rei de Aglorum.
_ Está bem. Diga a Harold que aceitamos o convite.
_ Ele esperava que aceitassem. _ o soldado disse _ Então, já tomou a liberdade de escolher a data. Ele deseja que vá daqui a cinco dias, ao anoitecer.
_ Está bem. _ Rupert disse.
Os soldados saíram e Rupert permaneceu ali, com Morrigan e Joseph junto dele.
_ Pai, acha que foi uma boa decisão essa? _ perguntou Joseph, incerto.
_ Acha que não foi, meu filho?
_ Não sei. Acho estranho isso acontecer de uma hora pra outra. Não é algo normal de se acontecer. E, além disso, o rei Harold nunca havia pensado em um acordo de paz, acho suspeito ele pensar agora.
_ Não pense isso, Joseph. _ Morrigan disse _ Pense que é algo bom. Paz entre os reinos!
_ Não sei não. _ suspirou _ Ah, esqueça. Vou para meu quarto.
Joe saiu da sala do trono, mas ao invés de ir para seu quarto, fora para a biblioteca, onde se encontrava sua mãe.
_ Mãe, posso conversar com a senhora? _ perguntou chamando-a a atenção.
_ Claro meu filho.
_Sabe, eu meio que fiz algo, ou quase fiz... _ fez careta.
_ O que Joe?
_ Sabe aquela garota que eu te falei? A Demetria. _ sua mãe assentiu _ Então, a gente quase... Quase... Nem sei direito o que quase aconteceu.
_ Vocês se beijaram?
_ Não, mas foi por pouco. Estávamos em um lago. Eu havia sujado nós dois inteiros de lama e fomos nos lavar no lago. Estávamos de costas um para outro, mas acabei não resistindo e me virei. _ sua mãe arregalou os olhos _ O corpo dela estava de costas para mim, molhado, os cabelos caindo sobre as costas... _ suspirou _ Eu me aproximei, segurei sua cintura e beije-lhe os ombros. Ela pareceu assustada, não se mexeu, nem um centímetro. Mas quando eu iria virá-la ouvimos um barulho. Ela pegou a toalha e se enrolou nela. Depois disso ela lavou nossas roupas e eu fui embora.
_ Filho, sabe o que poderia ter acontecido se vocês não tivessem parado?
_ Eu sei mãe, mas isso não é o pior. O pior é que eu não queria parar. Eu queria ter pelo menos sentido os lábios dela. São tão convidativos...
_ Joe, meu filho, sabe que não pode. Você é o príncipe, não pode se envolver com uma camponesa. Imagina se seu pai descobre que está se envolvendo com ela.
_ Não estou me envolvendo com ela.
_ Então imagine se estivesse, Joseph! Não entende que é um erro continuar com isso? Daqui a pouco está apaixonado por ela e não consegue mais se distanciar.
_ Mãe, eu não estou apaixonado por ela.
_ Não, mas poderá ficar. _ suspirou _ Filho, eu não quero que sofra. Se você continuar a se envolver com esta jovem se apaixonará e depois será forçado a se separar dela. Eu quero sua felicidade, mas, infelizmente, com esta moça não dá.
_ Está bem mãe. _ suspirou _ Vou para o meu quarto.
O príncipe saiu da biblioteca segui para o seu quarto. Achava que a conversa com sua mãe faria sentir-se melhor, mas só piorou a situação. Sentia-se ao mesmo tempo culpado por ter feito aquilo com Demetria e também tentado a voltar a casa dela terminar o que haviam começado. Uma situação nada agradável.

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Heey pessoal, como estão?
Gente, nossa, eu to meio que viciada na música Angels Among Us, que a Demi cantou quando aconteceu o incidente em Newtown, sério, muito viciada. E a música já é triste a ponto de te fazer chorar, e ainda mais lendo a tradução e vi fotos da família no enterro das crianças... Sério, muito triste isso. Da vontade de chorar toda vez que escuto, mas o lema aqui é Stay Strong, então né kkk,
Enfim, eu disse que ia fazer as divulgações nesse capítulo, e vou. Vão estar aqui logo depois das minhas palavras dirigidas a vocês. 
Espero que gostem do capítulo, porque tem uma parte bem top hahaha e comentem bastante!! Vou adorar ver os comentários de vocês ^^
Enfim, beijos~


Entrem no blogs, leiam, comentem... Vão gostar ^^