segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Chater Four - Party

Quarto Capítulo da Segunda Temporada

          Hoje seria a festa de aniversário de Nathan. Demi ficou o dia inteiro no salão de festas orientando como organizar as coisas e só agora voltara para casa para se arrumar.
          Joe também estivera ocupado o dia todo. Ajudara Demi na organização da festa, mas não falara diretamente com ela. Tentara a evitar, pois, depois daquele sonho, seu desejo por ela aumentara ainda mais. Se ficasse muito perto dela seu desejo falaria mais alto, mas não queria tentar nada até a festa, pois planejara fazer as pazes durante a festa.
          Demi tomara banho primeiro e agora arrumara os cabelos. Depois de um tempo se arrumara assim:
(imaginem o cabelo da Demi com aquele loiro escuro que ela pintou depois do vermelho)
          Assim que ela saiu, Joe fora para o banheiro e Demi fora arrumar o filho. Banhou-o e colocou nele uma calça jeans azul escura, um all star do seu tamanho e uma blusa listrada azul e marrom claro de manga cumprida que tinha uma toquinha.
          Joe terminara seu banho. Passou perfume, desodorante, colocou as roupas de baixo e se vestiu assim:
          Fora te o quarto do filho onde Demi se encontrava terminando de pentear o cabelo do mesmo.
Joe: Vamos?
Demi: Sim, só vou pegar minha bolsa.
Joe: Okay. Me dá ele.
          Joe pegou Nate no colo e seguiu para a garagem, colocando-o em sua cadeirinha em um dos carros. Logo após sentou no banco do motorista e Demi logo sentou ao seu lado, no banco do passageiro. Em poucos minutos estavam no salão de festas.
          Tudo já estava como o planejado. As mesas para os convidados nos lugares certos, a decoração perfeitamente montada, a mesa do bolo e dos doces impecável, havia também uma mesa com fonte de chocolate e frutas e um parquinho para as crianças que iriam chegar. As únicas pessoas que estavam no salão de festas no momento eram a organizadora e os garçons.
Demi: Está tudo certo Angela? _ perguntou a organizadora _
Angela: Sim, tudo perfeito. Como pode ver mandei colocarem as mesas nos lugares que a senhora mandou e já instrui os garçons de como devem servir os convidados.
Joe: com licença. Vou levar o Nate ali no parquinho. _ informou ele _
Demi: Okay.
          Joe fora com Nathan até o parquinho e o colocou para brincar na piscina de bolinhas, ficando sentado na borda, cuidando dele. O pequeno esbanjava alegria, e isto fazia Joe ficar feliz também. Mas algo que não o deixou nada contente foi o olhar que os garçons dirigiam a Demi.
          Ele conhecia aquele olhar. Era de luxúria e desejo, o mesmo olhar que ele dirigia a ela quando faziam amor. Seu sangue fervia nas veias nesse momento. Queria matar esses homens abusados. Demi era sua mulher e somente ele poderia olhá-la deste jeito.
          Depois de alguns minutos Demi veio em sua direção, chamando-o para se prepararem para receberem os convidados. Logo os primeiros convidados começaram a chegar.
          Um dos primeiros foram Miley e Liam. Eles já haviam se casado faz tempo e moravam e Los Angeles, mas um pouco longe de Demi e Joe, o que dificultava um pouco o contado. Depois de se cumprimentarem Miley se virou para Nathan.
Miley: Mais que fofinho que ele está Demi! Vem com a tia My, vem! _ pegou o pequeno do colo de Joe _ Nem parece que já tem um aninho.
Demi: _ riu _ Nem parece mesmo. Mas e você Miley? Quando terá o seu?
Miley: Não tão cedo minha amiga. Trabalho demais. Liam e eu temos filmes para gravar.
Joe: Sério? Faz tempo que não te vejo em um filme Miley.
Liam: Ela estava se dedicando mais a música, mas agora quis voltar a ser atriz.
Demi: É muito bom vê-la de volta as telas My. _ sorriram _
Fotógrafo: Vamos tirar uma foto? _ disse enquanto posicionava a câmera e tirava uma foto dos cinco _ Prontinho!
         Mais convidados foram chegando e, alguns minutos depois, Denise, Paul e Frankie chegaram. Enquanto os homens conversavam um pouco, Denise puxou Demi para um canto.
Denise: Então, querida, Joe e você já se acertaram?
Demi: _ suspirou _ Não Dona Denise. Continuamos desentendidos e agora ele até me evitou nesses dias.
Denise: Deve haver um motivo para isso. Não se preocupe, logo tudo se acertará.
Demi: Eu sei que um dia tudo se acerta, mas parece que esse dia nunca irá chegar!
Denise: De tempo ao tempo e quando ver, você e Joe já estarão mais do que bem.
         Demi sorriu para ela e voltou até Joe para poderem terminar de receber os outros convidados. Selena e Justin já haviam chegado e sentado na mesa de Miley e Liam. Kevin, Dani e Lucy também já haviam chegado, um pouco antes de Nick e Delta.
         A festa estava bem animada. Adultos conversavam e riam entre si e crianças brincavam alegres no parquinho. O parabéns havia ocorrido faziam uns minutos e Joe decidira que agora era o momento certo para falar com Demi. A chamou para conversar e foram para uma sala mais reservada que havia ali no salão de festas. Ele suspirou e então começou a falar.
Joe: Demi, eu queria te pedir desculpas.
Demi: O que?! _ declarou surpresa _
Joe: Eu quero te pedir desculpas por minhas atitudes. Não somente neste tempo que ficamos brigados, mas antes também. Eu não estava dando toda a atenção que você e Nate precisavam e nem estava me dando conta disso. E tudo piorou com esses shows que meu agente marcou. Eu peço que me perdoe por ter me esquecido de meus deveres como pai e marido _ disse e a tristeza era evidente em seus olhos _ Me desculpa Demi.
Demi: Joe, eu... _ se autointerrompeu _
Joe: Sim? _ perguntou esperançoso _
Demi: Me segura...
          Ele não teve tempo de falar nada. Demi havia caído desmaiada em seus braços. Pegou-a no colo e a colocou deitada em um sofá que ali havia.
Joe: Demi?  Demi, acorda! _ a sacudiu um pouco _ Demi, amor! Meu amor, acorda!
          Desesperado, ele a pegou no colo novamente e saiu pela porta dos fundos do salão, indo para o estacionamento. Colocou-a deitada no banco de trás do carro e seguiu para o hospital mais próximo. Ele a amava e não queria que nada de mal acontecesse a ela.
(...)
          Demi acordou e viu uma luz branca em seu rosto. Semicerrou os olhos e, quando se acostumou com a claridade, abriu os olhos totalmente.
          Estava tonta e não sabia onde estava. A última lembrança que tinha era dela e Joe conversando na festa do filho. Ele a pedindo desculpas e depois tudo ficado escuro.
Joe: Ei, acordou! _ se aproximou da cama em que ela estava deitada _
Joe: Sou eu. _ sorriu fraco _
Demi: Onde estou? E... O que aconteceu?
Joe: Você está no hospital. Nós estávamos conversando em particular na festa até que você desmaiou.
Demi: Desmaiei? Espera... E Nate? Onde ele está? _ perguntou tentando levantar _
Joe: Ei, ei, calma! Nate está bem. Ainda está na festa e meus pais estão cuidando dele. Mas você tem que descansar.
Demi: Por que... Por que eu desmaiei?
Joe: Ér... _ hesitou _ Quer mesmo saber agora? Você precisa descansar e... _ interrompido _
Demi: Joe, me conta!
Joe: Okay. _ Demi, você está grávida. _ soltou um pequeno sorriso _
Demi: Grávida? _ sussurrou sem acreditar _
Joe: Sim, De mais ou menos dois meses. O doutor disse que é normal os sintomas aparecerem mais tarde, as vezes.
Demi: Eu... Eu nem percebi que minha menstruação havia atrasado tanto tempo. Estava tã ocupada preparando a festa que nem me toquei.
Joe: Sim, mas agora está tudo bem. _ acariciou o cabelo dela _
Demi: Joe, me deixa sozinha.
Joe: Como?
Demi: Me deixa sozinha, por favor.
          Joe suspirou e, mesmo contrariado, saiu do quarto. Sabia que seria um choque para ela. Precisaria de um tempo sozinha para organizar os pensamentos e ele daria este tempo a ela. Esperaria o tempo que fosse preciso.
          Quando ele saiu do quarto Demi ficou olhando o branco das paredes daquele quarto de hospital. Não esperava receber uma notícia dessas. Não planejara uma gravidez agora.
          Um outro bebê agora poderia ser uma grande complicação. Se já brigara com Joe por ele não dar atenção a um filho, imagine para dois! Mas... Ele já não havia pedido desculpas? Já não dissera que se arrependera do erro que cometeu? Mais um bebê não seria uma complicação, mas sim um motivo de muita alegria.
          Ela não devia deixar seus medos a dominarem, mas sim a alegria. A alegria de ser mãe novamente. A mesma que tivera quando descobriu sobre a gravidez de seu primeiro filho. Determinada, sentou-se na cama e chamou a enfermeira.
Enfermeira: Deseja alguma coisa Sra.?
Demi: Sim. Por favor, chame meu marido para mim.
Enfermeira: Claro, só um minuto.
          Depois que a enfermeira saiu, demorou dois minutos e Joe entrou pela porta do quarto. Ele fechara a porta e se aproximara da cama sentando na beira.
Joe: Mandou me chamar?
Demi: Sim, eu... Eu... Ah! Me beija logo, Joe! _ exclamou irritada e o puxou pela gola da camisa, juntando os lábios em um beijo ardente _
          A saudade que os dois sentiam ia se esvaindo conforme as línguas se tocavam e dançavam juntas em harmonia. Quando o ar acabou ele se separou dela, mas continuou próximo, com as testas coladas.
Joe: Isso que dizer que... Estamos bem de novo? _ perguntou baixinho _
Demi: Sim. _ respondeu no mesmo tom que ele usou _ Eu não consigo mais ficar longe de você. Nem por mais um segundo. Esta distancia estava me matando.
Joe: A mim também. Estava com saudades de você, e ainda estou.
Demi: Mas agora está tudo bem. _ o beijou de novo _ Que horas são?
Joe: Quase oito. _ beijou a testa dela _
Demi: Temos que voltar a festar!
Joe: Não. Você tem que descansar.
Demi: Joe, é a festa de um ano de nosso filho, não podemos perder!
Joe: Está bem, meu amor. Mas se você passar mal de novo vamos direto pra casa.
Demi: Tudo bem. _ sorriu _ Senti falta de ouvir você me chamar de “meu amor”.
Joe: Você é meu amor e sempre vai ser. _ sorriu também _
          Demi vestiu suas roupas, pois estava com a camisola do hospital. E então voltaram para a festa.

         Apenas os pais de Demi e de Joe sabiam que ela havia passado mal, então, logo que eles chegaram, foram ver como ela estava. Disseram que estava tudo bem co Demi, mas omitiram sobre a gravidez. Não tirariam o brilho de seu pequeno.
          Denise notou que os dois estavam diferentes. Não paravam de sorrir e não deixaram de ficar abraçados por um segundo se quer. A primeira coisa que veio a sua mente era que tinham se acertado. Mandou um olhar sugestivo para Demi, que apenas sorriu e balançou a cabeça afirmando. E se fosse só um pouco de felicidade?

Próximo...
Gente, deixa eu explicar por que de eu estar postando a cada um semana. Eu to mesmo sem muita insiração para What If. Eu tenho a ideia da história inteira na minha cabeça, mas não consigo colocar no papel. Mas eu prometi que postaria a segunda temporada, e vou postar. Só peço que tenham paciencia em esperar um pouquinho por cada capítulo.No MÁXIMO um semana por cada capítulo. Okay?
Beeijos~

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Chapter Three - Dream


Terceiro Capítulo da Segunda Temporada

          Já se passara um mês desde a conversa de Joe com seu agente e o presidente da gravadora. Ele estava exausto e um tanto estressado pelo tanto de trabalho que tinha. Seu agente marcara shows por toda a Califórnia, que fazia Joe ter que viajar bastante. E isto resultava em mais discussões com Demi.
          Ela também estava estressada, mas com os preparativos da festa de aniversário de seu filho, que ocorreria dali a três semanas. Ela queria que tudo ocorresse perfeitamente na primeira festa do bebê.
          Joe estava chegando de uma viagem. Ele havia feito um show em uma cidade um pouco longe de Los Angeles e só voltara onze e meia da noite. Demi havia deixado o jantar dele pronto na cozinha.
          Depois de comer e arrumar o que tinha sujado na cozinha, ele foi para o quarto, escovou os dentes, se trocou e deitou-se. Precisava urgentemente de uma massagem, mas não poderia pedir isso para Demi. Droga de briga, pensou ele.
          Virando-se para ela, ele a observou. O lençol que antes a cobria agora estava na altura de sua coxa. Estava escuro no quarto, mas ele a via muito bem. A camisola rosa que ela usava havia levantado à altura de sua cintura, deixando exposta a parte de baixo de sua lingerie azul.
          Deus, com ele estava tentado a acariciá-la. Queria sentir a maciez dos cabelos sedosos. Queria segurar seu rosto delicado entre as mãos. Queria beijá-la, sentir seus lábios macios nos dele, sentir suas línguas dançando juntas, em perfeita sincronia. E queria fazer amor com ela. Oh, como queria. Sentia tanta falta de cobrir o frágil corpo dela com o dele enquanto se uniam em um só.
          Tudo um simples desejo que estava longe de se realizar.
          Com cuidado, ele baixou a camisola dela e a cobriu até a cintura. Ignorou o desejo de trazê-la para mais perto, mas o desejo de beijá-la não foi contido. Colou seus lábios nos dela num simples beijo, mas que significou tudo para ele.
(...)
2 semanas depois.
Demi: Sim, este salão mesmo. _ ela falava ao telefone com a organizadora da festa de seu filho _ Já encomendou a decoração?... Ótimo. Quero a decoração já montada de manhã, horas antes da festa começar. Não quero que a montagem atrapalhe na arrumação das mesas. _ dizia enquanto terminava de se arrumar para ir a gravadora _ Deixe já pronto à encomenda do bolo também. Okay? Tchau. _ desligou _ Vamos meu bebê? _ disse a Nathan que estava sentado em sua cama _
          O pequeno sorriu para Demi e estendeu os bracinhos para ela, que segurou prontamente. Desceu as escadas e chegou à sala de estar bem quando Joe estava chegando de mais uma viagem.
          Eles se olharam e Joe deu um sorriso vendo o filho sorrindo para ele e pedindo para ser pego pelo pai. Ele foi até Demi e, sorrindo, pegou o pequeno no colo.
Joe: Oi. _ disse a ela _
Demi: Oi. _ disse sussurrando de volta _
Joe: Está bem?
Demi: Sim, e você?
Joe: Estou bem sim. E Nate, como está?
Demi: Ótimo.
Joe: Bom.
         Então o assunto acabou. Não sabiam mais falar de algo que não fosse seu filho.
Demi: Ér... Eu estava indo para a gravadora. Ia deixar Nate na creche.
Joe: Pode deixar que eu cuido dele.
Demi: Você deve estar cansado e... _ fora interrompida _
Joe: Demi, eu posso cuidar do nosso filho. Darei conta de cuidar dele até você chegar, não se preocupe.
Demi: _ suspirou _ Está bem. Aqui na bolsa eu deixei algumas mamadeiras prontas com o meu leite. É só esquentá-las quando ele estiver com fome, e pode dar essa papinha aqui também. E não pode esquecer de trocar a fralda dele e...
Joe: Calma, eu sei cuidar dele.
Demi: Está bem. _ disse ainda meio insegura _ Tchau bebê. _ falou para o filho e lhe deu um beijinho na bochecha _ Tchau. _ disse a Joe que sussurrou um “tchau” de volta, mas ela não ouvira. Já havia saído ela porta _
Joe: _ suspirou e se sentou no sofá como filho no colo _ E aí pequeno? Como está? Feliz, não é? Sua festa está chegando e sei que você vai adorá-la. Mas... Como está a mamãe? Para mim ela parece diferente, um pouco mais fria... Mas também né, o papai foi um idiota com ela. A culpa foi minha por deixar ser influenciado pelo meu a gente e pelo presidente da gravadora. Com este sobrecarregamento de trabalho é claro que íamos brigar mais ainda. Mas você tem sorte, não é? _ acariciou a cabeça do filho, que brincava com o botão de sua blusa _ Ela não briga com você, e é paparicado todo o dia. Já o papai aqui não ta recebendo nem um beijinho... Mas eu quero, quero muito. _ riu um pouco _ Sabe, eu estive pensando... Vou tentar me reconciliar com ela. _ sorriu _ Será na sua festa, tudo bem? Não tirarei seu brilho, claro. Seremos só nós dois. O que acha? _ o pequeno sorriu _ Sabia que iria gostar.
          Depois de ficar conversando mais um tempo com Nate, ele subiu com o filho em direção ao quarto. Tirou os sapatos e deitou com ele na cama, dormindo os dois logo depois.
(...)
          Demi ficara apreensiva durante todo o tempo no trabalho. Sabia que Joe seria capaz de cuidar do filho deles, mas mesmo assim...
Lenna (agente): Demi? Demi, ta me ouvindo?
Demi: Ahñ? Quê?
Lenna: Você está me ouvindo Demi?
Demi: Claro.
Lenna:É? Então repete o que eu disse.
Demi: Ér... Você disse que... Que...
Lenna: Demi, o que ta havendo com você? Não presta atenção em mim e não e de hoje. Há semanas você está assim.
Demi: Desculpa Lenna. São só uns problemas em casa. Não se preocupe, eu... _ se autointerrompeu _
Lenna: Não pode deixar que os assuntos de casa atrapalhem seu trabalho, Demi.
Demi: Sim, mas também não posso deixar que o trabalho atrapalhe os assunto de casa.
Lenna: Faça assim: vá pra casa hoje e resolva o que tem que resolver. Amanhã venha aqui e não se distraia com nada.
          De apenas assentiu e sai do escritório, rumo a sua casa. Chegando lá fora direto a cozinha, pois tina sentido um cheiro de comida, e encontrou Joe cozinhando.
Demi: Eu iria fazer o jantar assim que chegasse. _ disse quando ele havia notado sua presença ali _
Joe: Não precisa se preocupar. Eu vou preparar o jantar hoje.
Demi: Tudo bem.
(...)
         Depois do jantar os três foram para cama. Estava tarde e estavam cansados, mas Demi ainda queria fazer uma coisa...
Demi: Joe... _ sussurrou e chacoalhou um pouco o marido _ Joe...
Joe: Hum? O que foi? _ perguntou ainda sonolento _
Demi: Eu quero você.
Joe: O que?
          Com aquelas simples palavras o sono de Joe desapareceu, deixando apenas a confusão. O que Demi estava dizendo? Como assim ela o queria? Essas e mais perguntas rondavam na cabeça dele, todas querendo uma resposta.
Demi: Eu sei que estamos brigados, mas não poderíamos fazer uma trégua? Só hoje? _ pediu _ Eu não aguento mais ficar longe de você. Preciso te tocar e preciso que me toque.
          Sem falar mais nada, Joe a puxou para cima de si e a beijou com fogo, deixando transparecer a saudade que tivera em beijá-la todo esse tempo.
          Ele segurava a cintura dela possessivamente, não como uma forma de carinho, mas como uma forma de mantê-la ali. De uma forma que dizia que ele não a soltaria até que ambos estivessem satisfeitos. Algo que seria difícil, pois os dois nunca ficavam satisfeitos quando o assunto era esse. Sempre queriam mais.
          Delicadamente e ao mesmo tempo desesperado, Joe levantava a camisola dela. Demi sentou-se apenas para tirar a peça e logo voltou a se deitar sobre Joe, beijando-o e acariciando os braços musculosos e o peito descoberto.
          Sentira falta de seu marido e aproveitaria ao máximo este momento, pois sabia que amanhã, quando os primeiros raios de sol batessem no quarto, tudo voltaria ao normal. Estariam ainda desentendidos.
          O desespero de Joe fazia Demi soltar baixos gemidos quando ele a apalpava em suas regiões sensíveis do corpo. Mas não o fazia parar, só o incentivava mais ainda. E, assim como ele, acariciava-lhe as regiões mais sensíveis. Fazia-o gemer seu nome como ele sempre a fez fazer.
          Virando-a rapidamente e ficando e por cima, encheu-lhe o pescoço de beijos. Retirou rapidamente suas próprias roupas, ficando nu, e levou as mãos até as costas dela, procurando o feixe do sutiã. Rapidamente ele a livrou da peça e seguiu os beijos para os seios fartos.
          Demi arfava e inclinava a cabeça conforme ele sugava seus seios. Descendo a mão ele se livrou da calcinha dela e abriu suas pernas, posicionando-se sobre ela.
          Eles estavam ardendo em desejo. Necessitando esse contato corporal. Por uma primeira vez estavam fazendo isso mais pelo desejo do que por seus sentimentos. Iria acontecer, mas...
          Joe acordou assustado. Olhou em volta e viu que estava em sua cama, em seu quarto. Olhou para o outro lado da cama e viu Demi dormindo serenamente. Foi um sonho, droga! Ele pensava enquanto passava a mão pelos cabelos.
          Levantou-se da cama e fora para a cozinha no andar de baixo. Pegou um copo d’água e sentou-se em uma banqueta, enquanto refletia sobre o sonho. Deus, como queria que tivesse sido realidade. Conseguia ainda sentir as partes em que ela tocara no sonho formigando, como se tivesse realmente o tocado.
          Frustrado, ele voltou ao quarto onde se deitou e tentou dormir novamente. E se mais sonhos como este tentassem-no durante a noite?
    

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Chapter Two - News

Segundo Capítulo da Segunda Temporada

          Uma semana havia se passado desde a discussão e os dois ainda estavam desentendidos. Demi estava abatida e buscava refúgio no filho e na música. Já Joe, ele se jogou no trabalho, mas mesmo assim tenta passar um bom tempo com o filho.
          O casal mal se falava, somente em ocasiões importantes ou sobre algo que envolvesse o filho. Não se tocavam, mal se beijavam... Mas a pior tortura era fingir que estava tudo bem diante das câmeras.
          Tentavam transparecer a imagem de casal perfeito que possuíam, mas por dentro sentiam-se vazios pela situação.
          Havia um fato que poderia piorar. Daqui a um mês e três semanas aconteceria a festa de aniversário de um aninho de seu filho Nathan. Teriam que fingir na frente de familiares e amigos.
          Mas hoje, dia que Demi estava sozinha em casa porque Joe havia saído com Nathan, ela recebeu uma visita inesperada. Ninguém, ninguém menos que sua sogra, Denise Jonas.
Demi: Olá Dona Denise!
Denise: Olá Demi! Espero não estar incomodando você com minha visita.
Demi: Claro que não, de modo algum. A senhora é sempre bem vinda aqui. Venha, sente-se. _ as duas sentaram-se frente a frente no sofá da sala _ O que trouxe a senhora aqui?
Denise: Vim lhe trazer uma notícia maravilhosa! _ sorriu claramente animada _ Dani está grávida novamente!
Demi: Jura? Ah meu Deus, que incrível! De quanto tempo ela está?
Denise: Duas semanas apenas. Os sintomas começaram cedo, ela fez o teste e, então, veio a notícia!
Demi: Isto é realmente maravilhoso! Ela e Kevin devem estar radiantes!
Denise: Estão sim! _ sorriu _ Mas e você Demi? Quando vai engravidar novamente?
Demi: Não tão cedo, dona Denise.
Denise: Por que não, querida?
Demi: Nathan ainda é pequeno. Dois bebês seriam muita responsabilidade. Não sei se aguentaria.
Denise: Querida, eu aguentei quatro meninos! Sei que você pode aguentar.
Demi: Mas mesmo assim tem o trabalho. Eu não quero ter um filho para não cuidar direito e não quero deixá-los sempre com babás. Já não gosto de deixar Nathan na creche, mas é preciso.
Denise: Oh, sim. Eu entendo você. Mas mesmo assim adoraria ter mais um netinho. E sei que Joe adoraria também!
Demi: Não tenho tanta certeza. _ abaixou a cabeça e deixou cair uma lágrima _
Denise: O que aconteceu, querida? Disse alguma coisa errada?
Demi: Não, não é nada. _ limpou a lágrima _
Denise: Sei que há alguma coisa errada, Demi. Pode me contar o que é. Sabe que guardar tudo para si mesma nunca é a resposta.
Demi: Está bem. _ suspirou _ É que... Que... Bom, Joe e eu meio que brigamos.
Denise: Brigaram? Por quê?
Demi: Uma semana atrás estávamos os dois aqui em casa com Nate e coversando. Estava tudo bem, mas o telefone dele tocou. Era da gravadora. Ele teria que ir lá resolver um problema. Eu simplesmente me estressei e disse coisas horríveis!
Denise: Que coisas, querida?
Demi: Disse que ele estava se esquecendo da família por causa do trabalho... Disse que ele não ligava mais para nós... _ disse com lágrimas escorrendo de seus olhos _ Eu me arrependo tanto, Denise! Não queria ter dito isso, mas eu não acho que Joe está dando a atenção que Nathan e eu precisamos...
Denise: Oh, Demi. Eu sei como se sente. Já passei por isso com Paul uma vez. Fora mesmo horrível estar brigada com meu marido, mas, com o tempo, conseguimos superar os obstáculos.
Demi: Mas Denise, o problema não é só esse. Eu também sou culpada. Eu não estou apoiando Joe nessa fase de nossa vida. Um erro enorme de minha parte.
Denise: Todos cometem erros, Demi.
Demi: Mas... Sabe Denise, eu me sinto dividida também entre minha casa e meu trabalho, mas tento o máximo ficar com meu filho a maior parte do dia.
Denise: E Joe faz isso?
Demi: Se ele faz, não parece.
Denise: Querida, para esse tipo de problema, eu só tenho um conselho: não briguem! Sentem e conversem como adultos. Brigar nunca irá resolver.
Demi: Obrigada por isso, Denise. Está me ajudando bastante.
Denise: Não há de que minha filha. _ sorriram e se abraçaram _
         Neste momento Joe adentrou a porta da sala com sacolas de supermercado na mão e com o filho no braço.
Joe: Mãe?
Denise: Olá meu filho!_ disse se separando de Demi _ Vim fazer uma visita a vocês.
Joe: Papai também veio?
Denise: Não, ele estava cansado. Acabou de chegar de uma viagem e queria descansar em casa.
Joe: Oh, sim. Quer tomar café conosco? Comprei umas coisas para o café no mercado.
Denise: Eu adoraria! Mas antes me de meu netinho!
          Sorrindo, Denise pegou Nathan no colo e brincou um pouco com ele.
Denise: Ele está lindo, Demi!
Demi: Com certeza. É o gatão da mamãe, não é filhote? _ disse e deu um beijo na bochecha do neném, o fazendo rir e esticar os bracinhos para ser pego por Demi, que o fez de bom grado _
Denise: se ele for igual ao Joe quando crescer, você terá muito trabalho Demi. _ deu uma risadinha e entrava na cozinha, onde Joe estava, junto com Demi_
Demi: Coitada de mim.
Denise: Não se preocupe querida, eu te dou dicas.
Joe: Já acabou a sessão “falando mal do Joe”?
Denise: Não estou falando mal, filho. Estou apenas alertando a Demi de como Nathan pode ser quando crescer.
Joe: Ou seja, falando mal de mim.
Denise: Se quiser entender por esse lado.
Joe: O café está na mesa.
          Demi colocou Nathan na cadeirinha e os três sentaram-se a mesa. Denise sentia o clima pesado entre os dois e queria, de alguma forma, acabar com ele. Fazê-los dialogar era uma tarefa difícil, a não ser que chegassem ao assunto delicado.
Denise: Joe, filho, quando ganharei mais um netinho vindo de vocês?
Joe: Eu... Ér... Não sei, mãe.
Denise: Eu já falei com Demi. Ela disse que seria muita responsabilidade, mas acho que se vocês dois derem um jeito, conseguem cuidar dos dois bebês. _ sorriu animada _
Joe: Ah, mãe, não sei.  _ passou as mãos no cabelo _ Seria até legal mais um filho, mas eu sei que não conseguiríamos cuidar dos dois. Temos trabalho.
Denise: Sim, mas... Não poderiam dar um jeito?
Demi: Dona Denise, não é que não queremos, mas não dá mesmo. Estaríamos muito sobrecarreados.
Denise: Hum, tudo bem. Entendo.
         Então continuaram saboreando o café sem mais tocar neste assunto. Seria difícil fazer este casal fazer as pazes em meio a esse clima. Mas não custaria tentar.
(...)
          Demi, depois de tomar banho e dar banho no filho, estendeu um cobertor no chão da sala e colocou alguns brinquedos para o pequeno brincar enquanto ficava com ele. Joe, depois de também tomar banho, se juntou aos dois e ficou entretendo o pequeno juntamente com Demi.
          Os dois conversavam casualmente sobre a saúde do filho e nem perceberam que Nathan estava saindo do cobertor.
Demi: Nate! Volta aqui bebê!
          Em um movimento inesperado, Nathan pôs-sede pé e foi caminhando até eles em passos desajeitados e caiu quando chegou perto de Demi. Ela exibiu um sorriso enorme pelos primeiros passos do filho e Joe não foi diferente.
          Enquanto ela pegava o pequeno no colo e o ajudava a se equilibrar de pé novamente, Joe pegava a câmera e começara a filmar o filho andando novamente. A alegria dos dois era muita. Não paravam de sorrir nem por um segundo.
Demi: Não acredito que meu bebezinho já sabe andar! _ falou abraçando o pequeno, que sorria sem parar _
Joe: Agora o meu garotão já vai poder correr atrás das gatinhas, né filhão? _ disse o levantando no ar e o trazendo de volta logo após, para acomodá-lo em seu colo _
Demi: Para Joseph. Ele é muito pequeno e não vai chegar perto de garotas antes dos quinze. _ repreendeu o marido _
Joe: Ta bom. Tava só falando.
          Depois disso continuaram a curtir o pequeno até que deu o horário que deveriam dormir. Esta noite quem o pôs para dormir fora Joe, enquanto Demi estava no quarto, colocando seu pijama de calor.
          Joe fora para o quarto e tirou a roupa, colocando apenas o calção do pijama e logo se deitando em seu lado da cama. Por mais que fizesse apenas uma semana, ele estava louco para tocar em sua esposa. Nunca ficara tanto tempo sem a tocar desde que voltaram a namorar um pouco mais de quatro anos trás e isso estava o deixando louco.
          Esperou mais um pouco de tempo e, fingindo que estava sonolento, rodeou a cintura dela com um braço para, pelo menos, poder tocá-la deste jeito. Demi se assustou quando sentiu o braço de Joe ao seu redor, mas não tentou sair do abraço dele. Assim como Joe, ela também estava louca para poder tocá-lo de qualquer forma que fosse.
          Então, nos braços um do outro, adormeceram um pouco mais relaxados. Naquele momento a briga fora esquecida, mas ambos sabiam que no dia seguinte tudo voltaria ao normal e o clima ainda seria o mesmo. Pesado.
(...)
         Era perto da hora do almoço. Joe estava em sua gravadora em uma reunião com o presidente da gravadora e seu a gente. Estavam discutindo sobre o horário de trabalho dele.
Presidente: Joe, você terá de aumentar suas horas de trabalho, passando a trabalhar também de noite.
Joe: Como?! Não, não dá. Eu já fico de manhã e a tarde aqui. Ficar de noite também é muito cansativo.
Presidente: Se quiser que seu CD e seu DVD sejam lançados até o começo de março terá de fazer este sacrifício.
Joe: Não poderíamos adiar a estreia deles um pouco?
Agente: Não, isto está fora de cogitação. Já estamos com o prazo muito apertado. Eles teram de ser lançados até o começo de março.
Joe: Mas Tom(agente), eu preciso de tempo para descansar.
Tom: Terá os finais de semana.
Joe: É muito pouco. Eu preciso de mais tempo para descansar e ficar com minha família. Você não entende que preciso estar mais presente na vida de meu filho e vocês estão me privando disso por causa do trabalho?
Presidente: Com certeza não é muito tempo.
Joe: É sim! Olha, eu não sei se você tem esposa e filho, mas eu tenho!
Presidente: Tenho sim. Uma esposa que não larga do meu pé e dois filhos que mais parecem diabinhos.
          Joe ficara incrédulo com a descrição dele sobre sua família, mas teve que aceitar a proposta de vir à noite também. Ele tinha que seguir as normas do contrato. O contrato que seu agente garantira que era incrível. E se não fosse?