terça-feira, 29 de julho de 2014

My Princess - Chapter Fifteen



Joe acordou muito cedo naquela manhã. Vestiu-se e prendeu sua nova espada no cinto, saindo do quarto e seguindo no corredor e descendo escadas para chegar ao estábulo, por uma estreita escada em espiral que era um atalho quando não se queria dar a volta em todo o castelo.
Montando seu cavalo preto, foi cavalgando até onde os homens de Parménio, agora seus homens, treinavam. Todos esperavam sentados seu comandante. Um deles se aproximou, os adornos dos chifres prateados de um cervo na parte frontal da armadura brilhando com a luz do sol. Assim que o soldado se aproximou, os outros se levantaram.
_ Príncipe Joseph, por mais que não fora nas condições mais adequadas, queria dizer em nome de todos nós soldados que é um honra agora sermos liderados por vossa majestade. E, como prova disto, estamos presenteando o senhor com algo que deve pertencer a todo Lorde de Arryn e comandante desta tropa.
Uma pequena caixa preta fora oferecida a Joseph. Dentro dela havia um anel de ferro. Era comum e sem adornos, apenas com o brasão, o mesmo que continha a espada. Joe colocou o anel em seu dedo anelar direito e, para seu espanto, todos os soldados se curvaram por um momento.
_ Eu me chamo Amiel. _ o que lhe entregou o anel disse _ Sabemos que o senhor conhece as táticas teóricas e os treinamentos, mas lhe darei as especificações da tropa.
_ Certo.
_ É a maior tropa de todos os lordes. Contamos com dois mil homens ao todo, mas muitos ainda estão sendo treinados e não estariam prontos para uma batalha neste momento. Mas se continuarmos com o mesmo modo de treinamento conseguiremos finalizar em pouco tempo.
_ Eu quero ver o treinamento dos soldados mais jovens e instruí-los com algumas táticas que me foram apresentadas. São todos treinados para combates durante a noite?
_ Não todos, majestade.
_ Muito bem, começaremos com isso em alguns dias. Quero ver os planos de ataque e defesa de Parménio, por favor.
_ Certamente.
E assim passou o resto do dia.
Joseph se saia muito bem como comandante, colocando em pratica tudo aquilo que lhe havia sido ensinado em teorias todos esses anos.
Em um só dia já começara a desenvolver com Amiel formas de comunicações mais seguras e não decifráveis. Parménio fizera um bom programa de treinamento para os homens e junto com as estratégias de Joseph, a tropa seria com certeza a melhor do reino.
(...)
_ Querido... _ Lílian murmurou para o marido naquela noite enquanto estavam deitados e ele lia um livro.
_ Sim? _ perguntou distraidamente.
_ Não acha que está na hora de uma trégua nessa sua briga com Joe?
_ Ele é quem está dificultando as coisas. _ comentou ainda olhando as páginas de seu livro.
_ Não se conversam, falaram apenas brigando e se fazem de indiferentes quando perguntados. Rupert, vocês dois estão dificultando as coisas.
_ Mas ele é quem está escondendo uma noiva que sabe Deus quem é! _ finalmente largou o livro, o fechando.
_Deixe que ele a apresente. Conflitos com Joe não ajudaram em nada, acredite. Se não for alguém adequado, cuidaremos disso, mas até lá, aceite.
Lílian falava isso, mas achava que já sabia quem era essa noiva. Era aquela por quem seu filho se fascinara. Demetria... Ai, ai, ai, onde ele se metera? Não sabia qual era a profundidade do relacionamento dos dois, mas achava que passageiro não era.
E estava certa. O envolvimento dos dois não era passageiro. Estava sendo o mais duradouro relacionamento que um príncipe tinha antes de seu casamento.
(...)
A figura sombria espreitava por entre o canto mais escuro da sala do trono de Aglorum, brincando com sua espada. Assoviava de vez em quando, tornando a deixar Harold zangado.
_ Quer parar com isso?! _ berrou zangado _ Estamos aqui para gerar um plano, não para passar o tempo!
_ Perdão majestade, mas se vossa senhoria não planeja mudar os planos que cria, não vejo o porquê de ter de estar aqui. Logo, estou apenas passando meu tempo.
_ Se não está de acordo com meus planos então apenas opine, desgraça! Só não quero opiniões quando são inúteis!
_ Pois bem. O plano com o príncipe não obteve êxito, então teremos que... Descartá-lo.
_ Matar aquele desgraçado? Com toda a certeza!
_ Sim, mas na hora certa, e do jeito certo. Não precisamos de mais acusações contra nós. Já devem achar ou ter a mínima suspeita que o ataque de escravos foi de nossa autoria.
_ Quem quer que seja que fez isso, fez muito bem.
_ Na verdade nos fez mal, alteza. Este ataque causou a perda do título de Lorde de Arryn de Parménio.
_ O que isto nos prejudica.
_ O príncipe Joseph foi o beneficiado. Recebeu o título e as tropas. São muito homens em seu poder e não creio que o príncipe os deixará sem fazer nada.
_ Precisamos de aliados.
_ Colocarei alguém para investigar este ataque de escravos e ir atrás do responsável. Quem quer que seja, tem o inimigo em comum conosco.
(...)
Chegara a noite em que se encontrariam no lago. Demi estava nervosa. Passara o dia assim e sua mãe percebera. Contestara a filha até encontrar uma resposta. Demi não falou o que iria fazer, claro, mas tirou dúvidas que tinha.
_ Mamãe, se tudo der certo eu irei me casar, não é, mas... Bem, eu tenho algumas dúvidas.
_ Não quer se casar?
_ Não é isso. Claro que quero me casar, só tenho medo de algumas coisas que o casamento trás consigo. Você sabe... _ sabia que estaria vermelha se olhasse em um espelho.
_ Sobre o que está querendo dizer, querida? _ sua mãe perguntou começando a ficar confusa.
_ Estou falando da noite de núpcias, mamãe. _ agradeceu que seu pai não estava em casa, pois falar aquilo em sua presença seria mais constrangedor do que já era.
_ Oh bebê, eu deveria saber que seria difícil pra você, afinal, nunca falamos disso antes.
_ Eu sei que é uma coisa natural do casamento, mas ainda tenho um pouco de medo do que me é desconhecido na... Prática.
_ Pode perguntar o que quiser, querida.
_ Acho que sou tão inexperiente que nem sei o que perguntar. Acho que não saberei nem o que fazer na hora.
_ Se não souber, apenas deixe que Joseph guie tudo, mas acredite, na hora os instintos e as emoções falaram mais alto, e quando menos notar já estará mais solta e desinibida do que achava ser possível ser.
_ Tenho medo de Joe não gostar de estar comigo na... Cama.
_ Este menino está querendo mover mundos para ficar com você, minha filha. Tenho certeza de que um satisfará o outro quando for a hora. _ sorriu acolhedora.
_ Obrigada pelo conselho, mamãe.
_ Não há de que querida. Sabe que sempre pode me pedir conselhos. São de graça. _ sorriu e Demi retribuiu, dando-lhe também um abraço.
Não podia negar que a conversa a deixara mais tranquila, mas ainda assim tinha um pouco de receio de quando a hora chegasse. Talvez Joe não gostasse de estar com ela. Não demonstrava, mas começara a desenvolver ciúme e isto viria acompanhado de tristeza caso ele não apreciasse o ato físico com ela e fosse procurar o que gostasse nos braços de outra.
Ele é o maior dos cavalheiros e românticos que existe, mas ainda assim é um homem, pensava enquanto caminhava calma e lentamente pelo bosque, coberta pela mesma capa que ele lhe dera duas noites atrás.
Caminhou até ver a água do lago sendo iluminada pela lua. Ele já estava lá, de costas para ela. Reconheceu-o pelos cabelos negros a mostra. Pensou ter feito barulho pois ele se virou sorrindo e a viu. Sim, começara a noite no lago.

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Então, nem vou dar o motivo de não ter postado, pois acho desnecessário ele :\
E peço desculpas, mas hoje não responderei os comentários :\
Apenas peço que comentei e que tenham uma boa leitura^^
Beijos~

2 comentários:

  1. Oieeee! Esse cara ae não vai matar o Joseph bonitão, vai?
    Essa noite no lago vai dar alguma coisa (tchê tchê, lepo lepo, parapapá, tchu tcha... Huehuehuehuehue)
    Posta logo, pfr.... Bjemi!

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  2. Tem como você divulgar meu blog por favor? http://historiaslove.blogspot.com.br/ :D

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