“Não faça isso!” dizia minha
consciência, mas eu não resisti.
Estiquei o pé e Kirstie tropeçou.
Poucos minutos antes ela havia passado por mim e me xingado de tudo o que você pode imaginar, eu não poderia deixar essa de graça.
Ela cai no chão e ia me xingar de novo, mas lembrou dos vampiros ao nosso redor que poderiam não gostar de um barraco no meio de um baile, eu saio rindo discretamente da cara dela.
-Me concederia essa dança, bela maldosa?
Eu me viro e olho para Joe, ele está lindo, usando um terno preto liso, uma camisa social cinza, destacando assim seus olhos com de mel, ele sorri com humor.
Nós dançamos muito.
Rimos conversamos, com ele tudo é mais simples, sinto como se um dia nós pudéssemos realmente ser felizes.
-Eu te amo!- Diz ele no meu ouvido.
-Quer saber de uma coisa?-Eu digo- Eu te amo!
Uma hora depois eu estou dançando com um cara estranho, mas bonito e oriental, depois com uma cara baixinho, e com um monte de pessoas que pertencem ao conselho ou seguem eles.
Todos que vivem na mansão estão tensos e preocupados, diferentemente dos convidados, que estão rindo, bebendo e fazendo questão de dançar com todas as garotas bonitas da nossa filial, o que me inclui.
Eu finjo estar me divertindo, faço com que todos me vejam e fico andando para qualquer lugar, muitos pescoços se viram, inclusive o de Lindsey, que me olha tristemente.
Depois de muito tempo Joe me salva daquele sufoco, sugerindo que escapemos por um instante para tomar um ar.
No caminho eu olho para tantos lugares que se tornaram familiares para mim serem tomados por gente estranha e perigosa.
O sereno do lado de fora da mansão está frio apesar de ser primavera, alguns casais se beijam.
Nós nos sentamos encostados em uma das paredes externas, eu me viro e o beijo, curtindo cada segundo, aproveitando a sensação de querer mais, mas então o calor se torna algo quente, desagradável, então eu percebo que eu estou com uma dor horrível em minha cabeça, como se estivesse pegado fogo.
Eu me afasto e pressiono minha têmpora com os dedos.
-Você está bem?Pequena?
-Eu...não...
-Espera que eu vou buscar ajuda.- Ele se levanta e vai.
Alguns segundos se passam, mas parecem uma eternidade, até que Joe volta, mas minha visão está embaçada, só consigo ver um borrão vindo em minha direção e estendendo uma mão para me ajudar.
O calor na minha cabeça piora
-Você foi rápido!- Eu seguro a mão.
Mas então eu percebo que tem algo errado, mesmo eu não conseguindo enxergar direito, eu consigo sentir uma luva de couro, uma mão menor do que a de Joe, eu tento me afastar, mas sou agarrada e obrigada a me levantar.
Dois homens seguram meus braços, por mais que eu tente me livrar, então eu consigo perceber (ainda com a visão embaçada, mas um pouco melhor), que tem mais pessoas, formando um círculo torto em volta de mim.
-Soltem ela!!- Grita Joe, também lutando para se soltar de dois brutamontes que o seguram.
Minha visão finalmente volta ao normal, mas eu preferia continuar a não enxergar do que ter que encarar aquela cena.
Eram cerca de 20 pessoas, todos são do conselho ou vampiros fieis a eles, incluindo a idiota da Danielle, eu não tenho como escapar, nem como lutar, então John aparece no círculo também, com um sorriso triunfante no rosto, ele abre os braços ao me ver.
-Eu preciso dizer o quanto estou desapontado?- Diz ele- Esperava tanto de você, parece que você não é exatamente o que pensei que fosse.
-E o que exatamente você pensou de mim?-Eu pergunto.
-Você carrega um legado poderoso, mesmo que eu não saiba a origem.- Ele começa a andar e falar para todos os lados- Sabe...Nem sempre, nós do conselho temos o controle sobre todos os vampiros do mundo e suas ações, então podem ocorrer deslizes.
O ar parece ficar mais frio, as árvores estalam e um vento forte faz com que meus cabelos se soltem e esvoacem ao meu redor, todos parecem olhar apreensivos para a mansão, até mesmo John, que faz um gesto com a mão e os homens atrás de mim me soltam, eu consigo examinar rapidamente meus braços e ver os hematomas tomando forma.
-Precisamos nos apressar, bonitinha!- Diz John, então ele faz algo que me surpreende, pega uma faca de seu bolso e corta verticalmente seu braço direito- Mostre para mim quem você é.
-Eu não entendo o que você quer dizer!- eu grito, olhar o sangue regar a grama me deixa nervosa- Acredite em mim! Eu não sei quem eu sou, e mesmo se soubesse eu não saberia como mostrar a você!
-Beba de uma vez!- Grita John com o rosto vermelho.
-Não!- Eu me viro e corro em direção a um dos vampiros que me cercam, ele tenta me pegar, mas eu me agacho e continuo correndo, cada vez me afastando mais da mansão.
-PEGUEM ELA!
Eu largo meus sapatos em algum lugar e continuo correndo, então a agradável noite de primavera é substituída por uma forte neblina, um vento gelado e o som de meu coração batendo desesperadamente, não consigo ouvir passos me seguindo, mas sei que eles estão lá.
Eu começo a caminhar, não consigo mais correr, mas não posso parar, fico olhando sempre para trás para ter certeza de que não estão mais me seguindo, eu paro então em uma clareira, as árvores são muito altas e densas, deixando apenas pequenas frestas de luz da lua passem pelas folhas.
Então sou agarrada por trás, braços fortes me envolvem, eu reconheço a camiseta, com toda certeza é John.
-Onde você ia, boneca?- Sussurra ele em meu ouvido- Precisamos de você...
-Solte ela John!- Diz uma voz vinda da floresta.
-Hannibal!!!- Diz John fingindo alegria.
-Hannibal...- Eu repito baixinho, como um pedido de ajuda.
-O que pensa que está fazendo, John?- Hannibal aparece a nossa frente, surgindo na neblina.
- Eu vou leva-la, Hannibal! É ela! Tenho certeza.- Diz John rindo.
-Do que vocês estão falando?- Eu pergunto, tentando me soltar.
-A questão é que você não pode a levar!- Diz Hannibal, eu consigo perceber que ele mostra certa hesitação ao falar, um pouco de medo talvez...
-Posso sim! Esse é o nosso acordo com as filiais, posso levar qualquer vampiro que nos interesse. Esse é o acordo que você aceitou, Hannibal! E você não pode...
Ele se interrompe, posso ver pelo canto do olho que o sorriso sumiu de seus lábio, ele treme levemente, então solta uma gargalhada alta.
-Eu não acredito! Não posso acreditar! HAHAAHAHA!- Ele me joga para Hannibal que me segura- Eu não esperava isso de você! De qualquer um, menos de você!
John continua a rir como um louco, ele puxa uma longa faca de um gume (Sei lá de onde saiu isso) e aponta para mim.
-Lamente ter nascido, pequena Demetria!
Então Lindsey chega dando uma voadora.
Isso mesmo, uma voadora.
Mas ela erra John por centímetros, Lindsey está com o violino preso nas costas e o arco na mão, ela o ataca violentamente, dando rápidos golpes, mas John apenas esquiva deles rindo ainda mais.
Até que lindsey consegue chutar seu peito, ele fica sério e eu percebo que Lindsey tem sérios problemas.
John age muito rápido, em poucos segundos Lindsey está de costas do chão, John está com uma mão apertando seu pescoço, ele está em cima dela, ela não consegue se mover, eu tento ajudá-la mas Hannibal me segura.
-Demi...- Fala Lindsey sufocando- Faça parar...
- Me solta Hannibal!-Eu grito- Faça alguma coisa! Por favor!
Lindsey não vai morrer sufocada, mas ela vai sentir a dor do estrangulamento e o desespero, tornando ainda maior sua agonia, Hannibal finalmente pensa em algo e fala.
-Leve-a no lugar de Demi!
Todos ficamos pasmos, por essa eu não esperava, eu posso ver o medo nos olhos de Lindsey, mas ela apenas concorda, John parece não concordar.
-Ela é mais útil do que Demetria!- Diz Hannibal- Sabe lutar, é mais rápida, mais confiante, mais bela...
Eu não sei se fico grata por ele estar me salvando ou com raiva por ele estar jogando Lindsey nas mãos dele (e por estar me chamando de inútil), mas ele convence John, um aperto de mãos entre eles sela um acordo, John deixa Lindsey se despedir de mim.
Nós nos abraçamos, choramos, eu agradeço por ela estar fazendo isso, mas eu me sinto tão culpada.
-Não fique assim Demi!- Diz ela sorrindo- Você é minha melhor amiga! Faço tudo para o seu bem.
-Mas Lindsey...
-Está tudo bem!-Diz ela acariciando suavemente meu cabelo- Huum... Mas eu preciso te contar uma coisa, antes de... bem, antes de eu ir...
Ela respira fundo e começa a falar rápido, me contando suas mágoas que a atormentam.
-Quando eu disse para você que eu teria morrido se não estivesse sido mordida...- Diz ela relutante- Bom... Eu tinha câncer nos ossos, eu não poderia mais tocar violino, eu ia morrer em poucos dias, eu estava viajando para me despedir da minha tia que morava em Intense Hill, eu tinha entrado em uma depressão profunda... eu...
Seus olhos ficam cheios de lágrimas.
-Eu me joguei na frente do trem e... bem... você já sabe o resto...
Nós nos abraçamos, e ela se foi como fumaça, literalmente, ela simplesmente desapareceu, deixando uma leve bruma esvoaçando ao meu redor, eu me curvo para frente e começo a chorar.
Hannibal se aproxima de mim, coloca a mão em meu obro e diz como uma voz inalterada:
-Não seja como a sua mãe! Não seja uma covarde.
Horas depois o sol nasce novamente, eu não consigo mais soltar lágrimas, mas continuo chorando, Hannibal sumiu, ninguém veio me procurar, estou protegida apenas pelas árvores que deixaram aquele clima tenebroso.
-Demi!- Uma voz me chama.
-Joe...- eu tento chamá-lo mas minha voz some- Joe...
Mas ele me encontra, joga seu terno em volta dos meus ombros e me pega no colo, ele vai sussurrando coisas serenas e calmas até que eu caio no sono.
Eu acordo gritando, mas Joe está lá para me acalmar.
-Eles a levaram mesmo?- Eu choro...
-Levaram quem, pequena?- Diz Joe calmamente, acariciando meu rosto.
-A Lindsey... Eles a levaram, não é?
-Pequena...- Ele me olha tristemente- Não... Não exatamente...
Estiquei o pé e Kirstie tropeçou.
Poucos minutos antes ela havia passado por mim e me xingado de tudo o que você pode imaginar, eu não poderia deixar essa de graça.
Ela cai no chão e ia me xingar de novo, mas lembrou dos vampiros ao nosso redor que poderiam não gostar de um barraco no meio de um baile, eu saio rindo discretamente da cara dela.
-Me concederia essa dança, bela maldosa?
Eu me viro e olho para Joe, ele está lindo, usando um terno preto liso, uma camisa social cinza, destacando assim seus olhos com de mel, ele sorri com humor.
Nós dançamos muito.
Rimos conversamos, com ele tudo é mais simples, sinto como se um dia nós pudéssemos realmente ser felizes.
-Eu te amo!- Diz ele no meu ouvido.
-Quer saber de uma coisa?-Eu digo- Eu te amo!
Uma hora depois eu estou dançando com um cara estranho, mas bonito e oriental, depois com uma cara baixinho, e com um monte de pessoas que pertencem ao conselho ou seguem eles.
Todos que vivem na mansão estão tensos e preocupados, diferentemente dos convidados, que estão rindo, bebendo e fazendo questão de dançar com todas as garotas bonitas da nossa filial, o que me inclui.
Eu finjo estar me divertindo, faço com que todos me vejam e fico andando para qualquer lugar, muitos pescoços se viram, inclusive o de Lindsey, que me olha tristemente.
Depois de muito tempo Joe me salva daquele sufoco, sugerindo que escapemos por um instante para tomar um ar.
No caminho eu olho para tantos lugares que se tornaram familiares para mim serem tomados por gente estranha e perigosa.
O sereno do lado de fora da mansão está frio apesar de ser primavera, alguns casais se beijam.
Nós nos sentamos encostados em uma das paredes externas, eu me viro e o beijo, curtindo cada segundo, aproveitando a sensação de querer mais, mas então o calor se torna algo quente, desagradável, então eu percebo que eu estou com uma dor horrível em minha cabeça, como se estivesse pegado fogo.
Eu me afasto e pressiono minha têmpora com os dedos.
-Você está bem?Pequena?
-Eu...não...
-Espera que eu vou buscar ajuda.- Ele se levanta e vai.
Alguns segundos se passam, mas parecem uma eternidade, até que Joe volta, mas minha visão está embaçada, só consigo ver um borrão vindo em minha direção e estendendo uma mão para me ajudar.
O calor na minha cabeça piora
-Você foi rápido!- Eu seguro a mão.
Mas então eu percebo que tem algo errado, mesmo eu não conseguindo enxergar direito, eu consigo sentir uma luva de couro, uma mão menor do que a de Joe, eu tento me afastar, mas sou agarrada e obrigada a me levantar.
Dois homens seguram meus braços, por mais que eu tente me livrar, então eu consigo perceber (ainda com a visão embaçada, mas um pouco melhor), que tem mais pessoas, formando um círculo torto em volta de mim.
-Soltem ela!!- Grita Joe, também lutando para se soltar de dois brutamontes que o seguram.
Minha visão finalmente volta ao normal, mas eu preferia continuar a não enxergar do que ter que encarar aquela cena.
Eram cerca de 20 pessoas, todos são do conselho ou vampiros fieis a eles, incluindo a idiota da Danielle, eu não tenho como escapar, nem como lutar, então John aparece no círculo também, com um sorriso triunfante no rosto, ele abre os braços ao me ver.
-Eu preciso dizer o quanto estou desapontado?- Diz ele- Esperava tanto de você, parece que você não é exatamente o que pensei que fosse.
-E o que exatamente você pensou de mim?-Eu pergunto.
-Você carrega um legado poderoso, mesmo que eu não saiba a origem.- Ele começa a andar e falar para todos os lados- Sabe...Nem sempre, nós do conselho temos o controle sobre todos os vampiros do mundo e suas ações, então podem ocorrer deslizes.
O ar parece ficar mais frio, as árvores estalam e um vento forte faz com que meus cabelos se soltem e esvoacem ao meu redor, todos parecem olhar apreensivos para a mansão, até mesmo John, que faz um gesto com a mão e os homens atrás de mim me soltam, eu consigo examinar rapidamente meus braços e ver os hematomas tomando forma.
-Precisamos nos apressar, bonitinha!- Diz John, então ele faz algo que me surpreende, pega uma faca de seu bolso e corta verticalmente seu braço direito- Mostre para mim quem você é.
-Eu não entendo o que você quer dizer!- eu grito, olhar o sangue regar a grama me deixa nervosa- Acredite em mim! Eu não sei quem eu sou, e mesmo se soubesse eu não saberia como mostrar a você!
-Beba de uma vez!- Grita John com o rosto vermelho.
-Não!- Eu me viro e corro em direção a um dos vampiros que me cercam, ele tenta me pegar, mas eu me agacho e continuo correndo, cada vez me afastando mais da mansão.
-PEGUEM ELA!
Eu largo meus sapatos em algum lugar e continuo correndo, então a agradável noite de primavera é substituída por uma forte neblina, um vento gelado e o som de meu coração batendo desesperadamente, não consigo ouvir passos me seguindo, mas sei que eles estão lá.
Eu começo a caminhar, não consigo mais correr, mas não posso parar, fico olhando sempre para trás para ter certeza de que não estão mais me seguindo, eu paro então em uma clareira, as árvores são muito altas e densas, deixando apenas pequenas frestas de luz da lua passem pelas folhas.
Então sou agarrada por trás, braços fortes me envolvem, eu reconheço a camiseta, com toda certeza é John.
-Onde você ia, boneca?- Sussurra ele em meu ouvido- Precisamos de você...
-Solte ela John!- Diz uma voz vinda da floresta.
-Hannibal!!!- Diz John fingindo alegria.
-Hannibal...- Eu repito baixinho, como um pedido de ajuda.
-O que pensa que está fazendo, John?- Hannibal aparece a nossa frente, surgindo na neblina.
- Eu vou leva-la, Hannibal! É ela! Tenho certeza.- Diz John rindo.
-Do que vocês estão falando?- Eu pergunto, tentando me soltar.
-A questão é que você não pode a levar!- Diz Hannibal, eu consigo perceber que ele mostra certa hesitação ao falar, um pouco de medo talvez...
-Posso sim! Esse é o nosso acordo com as filiais, posso levar qualquer vampiro que nos interesse. Esse é o acordo que você aceitou, Hannibal! E você não pode...
Ele se interrompe, posso ver pelo canto do olho que o sorriso sumiu de seus lábio, ele treme levemente, então solta uma gargalhada alta.
-Eu não acredito! Não posso acreditar! HAHAAHAHA!- Ele me joga para Hannibal que me segura- Eu não esperava isso de você! De qualquer um, menos de você!
John continua a rir como um louco, ele puxa uma longa faca de um gume (Sei lá de onde saiu isso) e aponta para mim.
-Lamente ter nascido, pequena Demetria!
Então Lindsey chega dando uma voadora.
Isso mesmo, uma voadora.
Mas ela erra John por centímetros, Lindsey está com o violino preso nas costas e o arco na mão, ela o ataca violentamente, dando rápidos golpes, mas John apenas esquiva deles rindo ainda mais.
Até que lindsey consegue chutar seu peito, ele fica sério e eu percebo que Lindsey tem sérios problemas.
John age muito rápido, em poucos segundos Lindsey está de costas do chão, John está com uma mão apertando seu pescoço, ele está em cima dela, ela não consegue se mover, eu tento ajudá-la mas Hannibal me segura.
-Demi...- Fala Lindsey sufocando- Faça parar...
- Me solta Hannibal!-Eu grito- Faça alguma coisa! Por favor!
Lindsey não vai morrer sufocada, mas ela vai sentir a dor do estrangulamento e o desespero, tornando ainda maior sua agonia, Hannibal finalmente pensa em algo e fala.
-Leve-a no lugar de Demi!
Todos ficamos pasmos, por essa eu não esperava, eu posso ver o medo nos olhos de Lindsey, mas ela apenas concorda, John parece não concordar.
-Ela é mais útil do que Demetria!- Diz Hannibal- Sabe lutar, é mais rápida, mais confiante, mais bela...
Eu não sei se fico grata por ele estar me salvando ou com raiva por ele estar jogando Lindsey nas mãos dele (e por estar me chamando de inútil), mas ele convence John, um aperto de mãos entre eles sela um acordo, John deixa Lindsey se despedir de mim.
Nós nos abraçamos, choramos, eu agradeço por ela estar fazendo isso, mas eu me sinto tão culpada.
-Não fique assim Demi!- Diz ela sorrindo- Você é minha melhor amiga! Faço tudo para o seu bem.
-Mas Lindsey...
-Está tudo bem!-Diz ela acariciando suavemente meu cabelo- Huum... Mas eu preciso te contar uma coisa, antes de... bem, antes de eu ir...
Ela respira fundo e começa a falar rápido, me contando suas mágoas que a atormentam.
-Quando eu disse para você que eu teria morrido se não estivesse sido mordida...- Diz ela relutante- Bom... Eu tinha câncer nos ossos, eu não poderia mais tocar violino, eu ia morrer em poucos dias, eu estava viajando para me despedir da minha tia que morava em Intense Hill, eu tinha entrado em uma depressão profunda... eu...
Seus olhos ficam cheios de lágrimas.
-Eu me joguei na frente do trem e... bem... você já sabe o resto...
Nós nos abraçamos, e ela se foi como fumaça, literalmente, ela simplesmente desapareceu, deixando uma leve bruma esvoaçando ao meu redor, eu me curvo para frente e começo a chorar.
Hannibal se aproxima de mim, coloca a mão em meu obro e diz como uma voz inalterada:
-Não seja como a sua mãe! Não seja uma covarde.
Horas depois o sol nasce novamente, eu não consigo mais soltar lágrimas, mas continuo chorando, Hannibal sumiu, ninguém veio me procurar, estou protegida apenas pelas árvores que deixaram aquele clima tenebroso.
-Demi!- Uma voz me chama.
-Joe...- eu tento chamá-lo mas minha voz some- Joe...
Mas ele me encontra, joga seu terno em volta dos meus ombros e me pega no colo, ele vai sussurrando coisas serenas e calmas até que eu caio no sono.
Eu acordo gritando, mas Joe está lá para me acalmar.
-Eles a levaram mesmo?- Eu choro...
-Levaram quem, pequena?- Diz Joe calmamente, acariciando meu rosto.
-A Lindsey... Eles a levaram, não é?
-Pequena...- Ele me olha tristemente- Não... Não exatamente...
----------
Só postando rapidinho aqui, depois bato um papo, flw ;)
Beijos~
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH
ResponderExcluirvou ter um heart attack!
quanto suspense! AMO forte! kkk
sou doida mesmo, me ignore :p
continuaaa porque estou in love com esta fic!
xoxo☺
Em relacionamento sério com essa fic!!!!!
ResponderExcluirSério, muito perfeito!!!
llooll
(Aquele pedido de sempre) Posta looooggooo!!
beiijoos
AHHH MDS PERFEITO AMEEI SIMPLESMENTE PERFEITO..
ResponderExcluirMds, eu so vi hj q vc postou, e a mini fic? se vai postar? Posta por favor..
Posta Logo, pelo amore de Deus
Xoxo